Celebrar.
Tenho visto
tantas pessoas a poetizarem no Facebook, tantos grupos de “poetas” que resolvi,
independentemente de serem boas ou não; publicar minhas “poesias” neste blog. São
poesias livres, como já disse minha irmã poetisa Elizabete Leite, são momentos
meus que passo a dividir com os amigos. São rascunhos, muitas ainda inacabadas,
porém todas são meus momentos.
Não sigo
nenhum modelo, elas brotam como surgem os pensamentos: Livres. Poetizar é
celebrar em versos, é honrar, é realizar algo com solenidade, é promover uma aliança
entre a mente e o coração. Não só mente, não só coração; ambos. Um pouco mais
de um, um pouco menos de outro, depende do momento. Celebrar, poetizar, não é
sentar e escrever; é explosão, é sonhar, e um pouco da realidade, é viver, é
vida.
Isabella
Isabella, como és bela
Como é belo teu olhar.
Olhar de gato assustado,
Com tantas sardas no rosto,
E os dentes separados.
Quando me chamas de bobo,
faz-me perder o juízo,
e minhas broncas tão duras
desmonta-as com um sorriso,
e ao beijar-me no rosto
me levas ao paraíso.
Isabella, como és bela
Como é belo o teu olhar
Isabella, como és bela
Como é belo teu olhar.
Olhar de gato assustado,
Com tantas sardas no rosto,
E os dentes separados.
Quando me chamas de bobo,
faz-me perder o juízo,
e minhas broncas tão duras
desmonta-as com um sorriso,
e ao beijar-me no rosto
me levas ao paraíso.
Isabella, como és bela
Como é belo o teu olhar
Essa foi
uma das minhas primeiras poesias, escrita nos anos 90, em São Paulo. Fiz para
minha filha Isabella (Zazá). A recebi no dia 19/08/1983, leonina com olhos pretos de
gato assustado, grandes, captam tudo em volta, sempre atenta, uma genuína Lopes
de Almeida Leite.
Leveza e graça viajam nos versos da tua imaginação. Um poetizar tão belo quanto a homenageada Isabella. Parabéns
ResponderExcluirAchei muito bom o poema. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado Milena pela visita.
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