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Porto seguro - Lucinha, Fátima e Lourinete |
As publicações anteriores (Sede, O Amor e o Ego) e a
publicada hoje (Amar), compõem uma trilogia que tem o seu porquê. Retornando ao ano, não tão distante, de 1991, (ainda
em São Paulo) vivia uma fase de grandes mudanças. Decisões necessárias, àquele
momento, mudariam por completo a minha vida, teria que percorrer outros
caminhos. Era necessário mudar. Toda mudança tem como consequência perdas e
ganhos.
Em agosto do mesmo ano (1991) estava em Recife
percorrendo uma nova estrada em meu caminhar. Em maio de 1991, além dos textos anteriores, escrevi uma
poesia que serviu de porto seguro para as decisões que teriam de ser tomadas, e
foram. Nome da poesia, AMAR.
Amar
Amar não é competir,
É aceitar.
Aceitar o outro como ele é.
Amar não é evitar.
É convidar.
Convidar que se mergulhe em nós,
Sem condições,
Nem antes, nem durante, nem depois.
Amar é não ver formas,
É ver interior, é ir fundo,
É existir sem estar presente.
Amar é permitir
Que se penetre em nosso âmago.
É não esperar nada do outro.
É encontrar o que estar oculto.
Amar é se entregar,
É não receber nem dar.
É ser e deixar ser.
Amar é ser Deus.
É tornar divino a quem se ama.
É não se aborrecer.
É viver, é viver.
Jorge S Leite
SP, 16-05-1991
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Jorge e Manu - julho de 1978 - SP |
Belíssimo momento poético, uma poesia que define muito o que é amar. Para mim amar é viver intensamente os momentos. É estar presente até na ausencia. Foto linda! Muito emocionada! Aplausos
ResponderExcluirUma excelente trilogia com tema sobre o amor e suas lembranças poéticas interligadas ao passado. Bravo poeta!
ResponderExcluirPasseando por aqui e deleitando-me com esse belo poema. Fotos em família! Parabéns!
ResponderExcluirAmar é simples assim... Amei o poema e fotos em família. Abraços e parabéns!
ResponderExcluirA poem that defines love very well... Congratulations. nice pictures
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