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Jessé e Lourinete |
O Amor e o Ego.
Ao fazer comparações estamos apenas fortalecendo o nosso
ego. Porém, em questões de amor o ego não deve ser consultado, somente o
coração deve ser aberto, somente ele deve nos guiar. O ego não escuta o
coração, ele abafa o coração, não deixa que o mesmo direcione a ação. O ego não
divide o palco com ninguém.
Ao fazer comparações não desatamos amarras, não avançamos.
Escolhemos apenas o que agrada nosso ego, esquecemos de nós mesmos. Não que
nosso ego tenha que ser destruído. Ele tem que ser vivenciado como uma parte
nossa, e não o ser como um todo. Temos de nos desnudar de comparações quando
estamos frente a uma escolha.
E como escolher sem comparar?
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Milena, Matheus, Isabelle com vovô Jessé |
Quando estamos frente a uma escolha (dificuldade, decisão,
ação) e não comparamos, a solução (escolha) surge do nada, surge de dentro de
nós, pois já lá estava. Ao não compararmos deixamos que ela flua, e ela passa a
ser o caminho.
No amor a situação é a mesma. Quando nos vemos frente a um
dilema, é que estamos fazendo comparações, estamos fortalecendo o ego, estamos
abafando o coração. Não estamos permitindo que do vazio (ausência de
comparações) a solução surja, que o caminho seja mostrado. Ao comparar estamos
tentando negar o já existente, a decisão já tomada. Estamos nos envolvendo com
o medo de sermos nos mesmos, com o medo de reconhecer as ilusões que são usadas
pelo ego para se fortalecer, a divisão que alimentamos para não sermos um.
O amor é a chance de mudar toda essa situação. É a chance de
passar a assumir o controle de tudo, do próprio ego que não deve ser destruído,
mas também não pode ser o regente. Essa chance deve ser vivenciada a fundo, sem
medos, sem temores, sem limites, sem amarras, sem comparações. No amor não deve
ocorrer escolha, não deve haver espaço para que elas existem. Isso porque,
quando haver necessidade de escolha estamos vivendo da ilusão do amor e não do
amor em sua essência, pois o amor simplesmente é.
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Matheus com vovô Jessé |
E como podemos vivenciar essa chance que temos, a cada nova
vida, para dar sentido à mesma? E como vivenciar o amor? Vivenciar o amor é não
comparar, é não escolher, é mergulhar em nós, é permitir que o outro também mergulhe
em nós, que conheça nosso âmago. É ficar transparente para a pessoa que amamos,
e não pedir nada em troca, e tão somente ser.
Ser o amor é viver a cada instante em sua totalidade. É não viver
em partes. É sentir com o coração, deixar fluir por cada poro nossa alegria de
amar; mesmo estando distante da pessoa amada. E quando juntos, viver o amor e
ser um, é fundir os corpos, fundir as almas e atingir o êxtase. Viver o amor é
ser e deixar ser, e ambos serão uma única experiência, um único momento, uma única
vida.
Jorge S Leite.
Sempre me fazendo chorar... Excelente texto que tem com temática o amor e o ego. Osho diz: "Amor e ego não podem vir juntos." O Amor é sentimento sublime que deve ser isolado de cobranças e egoísmo. Tudo lindo. As fotos de família caem como plumas na temática abordada. É revigorante olhar as fotos de papai com os netos... Tanto "Amor" contido em seu olhar. E Mamãe sorrindo, um olhar acolhedor. Amei tudo! Obrigada Jorge e Parabéns!!!
ResponderExcluirUma crônica expressiva e bela, um toque de ternura que contagia o coração. O amor sentimento único. Fotos que demonstram a sensibilidade do amor. Parabéns!
ResponderExcluirUm texto lindo, que fala do amor puro, livre do ego. Fotos em família. Parabéns!
ResponderExcluirViajei no texto e gostei do que li. Amei conhecer mais as fotos de família da minha amiga e poetisa Bete.
ResponderExcluirQue nostalgia <3 lindo poema tio
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