Frevo

            Pereira da Costa (Francisco Augusto Pereira da Costa, Recife, 16/12/1851 – 21/11/1923), em seu Vocabulário Pernambucano, descreveu Frevo como “Efervescência, agitação, confusão, rebuliço, apertão nas reuniões de grandes massas populares no seu vai-e-vem em direções opostas pelo Carnaval”. O jornal Pequeno, vespertino do Recife, divulgou pela primeira vez a palavra Frevo, em sua edição de 12 de fevereiro de 1908.

     Não vou falar sobre Frevo, podemos encontrar excelentes artigos já publicados. Postarei alguns Frevos famosos que fizeram, e ainda fazem, parte do Carnaval Pernambucano.

     Inicio essa série com Nelson Ferreira que incendiou, o hoje distante, Carnaval de 1957, com uma marcha-de-bloco que tomou conta das ruas e salões, cantada a plenos pulmões por crianças e velhos, mulheres e homens, a relembrar sem querer velhos carnavais dos anos vinte, onde reinavam as figuras de Felinto, Pedro Salgado, Guilherme e Fenelon, quando das saídas dos blocos carnavalescos mistos das Flores..., Andaluzas..., Pirilampos..., Apôis Fum.

 Passista de Frevo - Prefeitura de Olinda

Evocação Nº 1

Nelson Ferreira, 1956

Felinto, Pedro Salgado, Guilherme, Fenelon
Cadê teus blocos famosos
Bloco das Flores, Andaluzas, Pirilampos, Apôs-Fum
Dos carnavais saudosos

Na alta madrugada
O coro entoava

Do bloco a marcha-regresso
E era o sucesso dos tempos ideais
Do velho Raul Moraes
Adeus adeus minha gente
Que já cantamos bastante
E Recife adormecia
Ficava a sonhar
Ao som da triste melodia

https://youtu.be/XvK3BfUuIqQ

http://revivendomusicas.com.br/index.asp

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jornal_Pequeno

https://pt.wikipedia.org/wiki/Frevo

 Edição do Jornal Pequeno que cita, pela primeira vez a, palavra Frevo.