Elisabete Leite
A TERCEIRA CASA DA
COLINA
Maria Helena acabara de despertar de
um coma de três meses, devido a uma forte pancada na cabeça, provocada por um acidente
de carro, que também causou a morte de seu esposo e da sua melhor amiga de
infância. Ela é uma escritora famosa que está em fase final de seu novo livro:
A TERCEIRA CASA DA COLINA...
Helena, ainda, está confusa pelo
trágico acontecimento e, busca explicações para o ocorrido. Ela precisa
entender como foi parar naquele Hospital, tão distante do local do acidente...
A enfermeira plantonista encontra Maria Helena sentada na cama, com o olhar
perdido na imensidão do tempo:
- Dona Helena, a senhora não devia
estar sentada, depois de passar tanto tempo desacordada. Diz a enfermeira.
- Minha jovem, preciso saber o que
aconteceu comigo. Por que estou aqui? Estou tão confusa. Responde-lhe Helena.
- A senhora não se lembra? Sofreu um
terrível acidente, com perdas, chegando aqui totalmente desacordada. O médico
Neurologista manteve o coma induzido até que a senhora se recuperasse do
coágulo devido ao traumatismo craniano. Diz-lhe
a jovem enfermeira.
A moça continua relatando tudo que
sabe, até mesmo da morte do marido e da amiga de Helena. A escritora não
consegue manter as lágrimas que banham sua fase pálida. Ela levanta-se da cama
e, segue em direção à janela, vai à procura, na Natureza, das explicações que necessita.
Ela precisa de respostas:
- Eu preciso de esclarecimentos, quem
pode me ajudar? Como vim parar aqui? Pergunta-lhe Helena.

Meu Deus, o que está acontecendo! Não
estou entendendo mais nada. Ajude-me, por favor! Existe, realmente esse tal de
lugar, Ilha da Ilusão? Responda-me, como sabe se realmente sou escritora e me
chamo Helena?
- Honestamente, senhora, eu não sei! Achamos
consigo uns escritos, que estava assinado com esse nome, coloquei na primeira
gaveta da cômoda. Se existe essa ilha, eu desconheço, só se foi há muito tempo
atrás. A senhora deve procurar alguém da Colônia de Pescadores, que fica ao
norte do litoral, próximo ao local onde o senhor a encontrou. Disse-lhe a jovem
enfermeira e, logo após saiu do quarto.
Helena fica pensativa: “Preciso
procurar alguém que me ajude. Não consigo me recordar de nada. Não sei ao menos
se sou a escritora, a personagem do livro ou a amiga morta.” Helena abre a
gaveta e lá encontra os escritos que a enfermeira falou. Na primeira página tinha
o título, A TERCEIRA CASA DA COLINA, de MARIA HELENA ESPANHOL. Ela estava
completamente desnorteada, deitou-se e adormeceu...
Alguns dias se passaram e Helena
deixa a Ala Hospitalar e vai direto procurar alguém que esclareça tudo isso...
É uma manhã fria de inverno, chove com intensidade quando Helena chega ao
primeiro bar da Colônia de Pescadores. Aproxima-se lentamente do balcão e
pergunta ao homem atrás do balcão:
- Senhor, quem pode me esclarecer, se
existe a Ilha da Ilusão?
- Bom dia! A senhora pode procurar um
senhor chamado Pedro, ele mora no primeiro barraco após o bar.
Helena sai à procura do tal senhor
Pedro. Ela avista de longe um senhor de cabelos grisalhos, como capuchos de
algodão, ele está sentado em frente da casa olhando fixamente para o mar. Ela
se aproxima dele, o cumprimenta e pergunta-lhe:
- Bom dia! Por favor, o senhor pode me
tirar uma dúvida! Existe uma ilha por essas redondezas, chamada Ilha da Ilusão?
O homem desvia seus olhos do mar e,
fixa o olhar nela; o rosto dele apresenta sinais de tempo (envelhecimento
precoce), rugas profundas de sofrimento e dor, suas mãos calejadas pela lida
diária, seu ofício de puxar e jogar as redes ao mar. Ele tem o semblante sério,
como se estivesse temeroso e surpreso pela minha pergunta. Calmamente, ele
responde-me:

A moça ficou paralisada, a vista
escureceu, já não conseguia controlar as lágrimas que escorriam, sentou-se na
areia macia e permaneceu ali pensativa: “Meu Deus, se a escritora foi morta! Quem
sou eu? Não posso ser uma assassina.” Ela se levantou e perguntou ao senhor:
- Como faço para chegar até a Ilha da
Ilusão? O senhor pode me ajudar, por favor!
- Só tem uma maneira de chegar lá, pelo
mar, o inverno está rigoroso, o barco pode cair à deriva ou bater nos rochedos.
Mas, eu posso te deixar na ilha, se for de seu interesse. Disse-lhe com
precisão.
A suposta Helena aceitou e, marcaram
para partirem ao amanhecer... Fazia muito frio quando o barco atracou no local
de embarque e desembarque, em uma pequena ponte. Ela desce e, olha todo cenário
à frente, segue andando sozinha, pois o velho marinheiro fica a aguardando no
barco. De longe ela avista uma colina com menos de 50 metros de altitude, em
cima possuem três deslumbrantes casas, todas com vidraças aparentes. Ela entra
na terceira casa, seu coração dispara, um frêmito percorre todo seu corpo, as
mãos quase congelando pela baixa temperatura; abre a porta bem devagar e se
depara com um cenário assustador: Móveis revirados, muito sangue por todo lado.
Na sala de entrada tem um quadro pintado a óleo, de uma loira muito bela e
elegante. O quadro está assinado com o nome, MARIA HELENA ESPANHOL, bem próximo
ao quadro tem um grande espelho, o medo domina sua mente, ela se aproxima a imagem
refletida no espelho não é da mesma pessoa que está no quadro. Ela olha
aterrorizada para o chão onde estão duas marcas de corpos, com nomes gravados:
No corpo de mulher (Maria Helena) e no de homem (Roberto). Ela já não sabe mais
o que pensar, se senta um pouco e, de longe avista um porta-retrato, com a foto
de duas jovens. Logo, ela reconhece Helena e a outra é ela. Assim, ela tira a
foto da moldura e no verso tem escrito: “Helena e Vivian, amigas inseparáveis.”
A moça desmaia e acorda muitas horas
depois no quarto daquele hospital. Permanece sentada na cama, com o olhar
perdido na imensidão do tempo, o silêncio é quebrado pela enfermeira
plantonista que entra falando:
- Dona Helena, a senhora não devia
estar sentada depois de passar tanto tempo desacordada.
- Minha Jovem, eu preciso de uma
caneta e papel! Você me ajuda? Quero terminar o último capítulo de meu novo
livro: A TERCEIRA CASA DA COLINA...
Elisabete Leite –
03/07/2018
Esses contos da Elisabete nos fazem pensar.
Ainda bem.
Lendo o maravilhoso conto de Elisabete Leite,
(A Terceira Casa da Colina) fico pensando na possibilidade de uma alma passar
para um outro corpo. Não vou aqui analisar o conto, estou apenas refletindo
sobre minhas dúvidas. Pois vejamos: alguns dias após ter assassinado sua melhor
amiga Maria Helena e seu esposo, Vivian acorda em um hospital, vítima de um
grave acidente. A mesma encontra-se confusa sem saber quem é, ou o que ocorreu.
Na
casa da colina, ela percebe que não é Maria Helena, mas acorda no hospital como
Maria Helena. Transferência de consciência? Transferência de almas? O que
realmente aconteceu? Transcrevo partes de dois textos sobre a morte violenta.
Talvez ajude a esclarecer algumas dúvidas.
.
“Aprendemos que a morte do corpo
físico, quase sempre, nem é notada pelo espírito, tamanha é a naturalidade da
passagem de um plano para o outro. Isso significa que muitos espíritos desencarnam e levam muito tempo para
descobrir, perceberem que já deixaram o corpo material.
Aprendemos, também, que quando reencarnado, o espírito dispõe de dois corpos de manifestação: o corpo físico e o perispírito (corpo espiritual), sendo o segundo, o elo de ligação da alma e do corpo físico.
Isso significa que quando estamos em vigília, o espírito se vale do corpo físico e quando está desdobrado pelo sono ou quando desencarna, se vale do corpo espiritual para as suas manifestações e atividades.
Quando acontece da pessoa ir, aos poucos, perdendo a vitalidade para a vida física, ou seja, vai envelhecendo o corpo material, o espírito vai também desprendendo naturalmente desse corpo, até a sua total ruptura com ele. Assim sendo, muitas vezes, a morte poderá significar para o espírito a libertação de suas aflições da vida material.
Já quando o ser humano está em plena força física e desencarna, entra em um estado de perturbação, não entendendo o que está lhe acontecendo, vindo a ser ajudado pelos amigos espirituais e familiares que utilizam-se de hospitais ou casas transitórias para atender em suas primeiras necessidades. Geralmente os Benfeitores mantém o espírito em sono profundo pelo tempo que esse precisar, até que ele possa saber ou perceber a sua nova condição.
Em casos de morte violenta, onde o corpo físico se destroça por completo, pelo fato, do homem, não raro, conservar a consciência de si mesmo durante alguns minutos até que a vida orgânica se extingui completamente, quase sempre, a apreensão da morte lhe faz perder a consciência antes do momento do suplício. Ou seja, essa apreensão pode durar alguns minutos, segundos, e nada mais ser observado pelo espírito. Casos existem que a pessoa entra em sono profundo antes mesmo da sua morte física e nada vê ou percebe dela. Só no Mundo Espiritual irá saber do ocorrido e observar que, apesar de ter sido da forma que foi, seu corpo espiritual está intacto, sem nenhum arranhão sequer.
A única morte que lesa o perispírito e faz o espírito sentir a dor daquilo que exterminou a vida do corpo físico, é a morte pelo suicídio. Não é castigo, trata-se apenas do início do processo ré educativo que o espírito suicida precisará experimentar, para valorizar as suas existências corpóreas futuras, como instrumento de sua evolução.
Seja qual for o tipo de morte que uma pessoa tiver, a única coisa que o seu espírito precisará, é do conforto das preces e da aceitação daqueles que aqui ficaram. A morte só existe para o corpo físico porque o espírito é imortal. Deus não tem nenhum dos seus filhos morto. Confiemos mais na nossa imortalidade, pois com ela tudo mudará em nós.”
Aprendemos, também, que quando reencarnado, o espírito dispõe de dois corpos de manifestação: o corpo físico e o perispírito (corpo espiritual), sendo o segundo, o elo de ligação da alma e do corpo físico.
Isso significa que quando estamos em vigília, o espírito se vale do corpo físico e quando está desdobrado pelo sono ou quando desencarna, se vale do corpo espiritual para as suas manifestações e atividades.
Quando acontece da pessoa ir, aos poucos, perdendo a vitalidade para a vida física, ou seja, vai envelhecendo o corpo material, o espírito vai também desprendendo naturalmente desse corpo, até a sua total ruptura com ele. Assim sendo, muitas vezes, a morte poderá significar para o espírito a libertação de suas aflições da vida material.
Já quando o ser humano está em plena força física e desencarna, entra em um estado de perturbação, não entendendo o que está lhe acontecendo, vindo a ser ajudado pelos amigos espirituais e familiares que utilizam-se de hospitais ou casas transitórias para atender em suas primeiras necessidades. Geralmente os Benfeitores mantém o espírito em sono profundo pelo tempo que esse precisar, até que ele possa saber ou perceber a sua nova condição.
Em casos de morte violenta, onde o corpo físico se destroça por completo, pelo fato, do homem, não raro, conservar a consciência de si mesmo durante alguns minutos até que a vida orgânica se extingui completamente, quase sempre, a apreensão da morte lhe faz perder a consciência antes do momento do suplício. Ou seja, essa apreensão pode durar alguns minutos, segundos, e nada mais ser observado pelo espírito. Casos existem que a pessoa entra em sono profundo antes mesmo da sua morte física e nada vê ou percebe dela. Só no Mundo Espiritual irá saber do ocorrido e observar que, apesar de ter sido da forma que foi, seu corpo espiritual está intacto, sem nenhum arranhão sequer.
A única morte que lesa o perispírito e faz o espírito sentir a dor daquilo que exterminou a vida do corpo físico, é a morte pelo suicídio. Não é castigo, trata-se apenas do início do processo ré educativo que o espírito suicida precisará experimentar, para valorizar as suas existências corpóreas futuras, como instrumento de sua evolução.
Seja qual for o tipo de morte que uma pessoa tiver, a única coisa que o seu espírito precisará, é do conforto das preces e da aceitação daqueles que aqui ficaram. A morte só existe para o corpo físico porque o espírito é imortal. Deus não tem nenhum dos seus filhos morto. Confiemos mais na nossa imortalidade, pois com ela tudo mudará em nós.”
“As sensações que os Espíritos experimentam imediatamente após a desencarnação variam muito. Depende das circunstâncias em que se deu a morte e da evolução do Espírito, principalmente.
No caso de mortes violentas como acidentes e assassinatos, podemos resumir assim:
1-Não perceber que desencarnou e continuar agindo como se estive entre nós ainda, até que no momento propício possa ter o esclarecimento por parte dos Bons Espíritos (nunca ficamos sozinhos).
2 – Ficar psicologicamente preso ao momento do desencarne, ou seja, num grande sofrimento, para tentar evitar o que aconteceu, numa tentativa de se salvar. Neste caso ocorre como uma “fixação” do pensamento naquele momento, e o espírito fica preso, num processo de perturbação e sofrimento.
3 – Notar que desencarnou e ficar confuso (perturbação normal no momento do desencarne). Muitas vezes fica pensando que se trata de um pesadelo e que logo despertará.
4 – Adormecer e ser atendido diretamente em postos ou instituições de socorro no plano espiritual, ser despertado suavemente e esclarecido.
Todo desencarnado passa por um processo de perturbação espiritual, que pode durar minutos ou muito tempo, tudo dependendo da sua evolução”.
Um deslumbre de página, que me deixa emocionada, lisonjeada e muito agradecida. Este Conto tem história: Alguns fãs me solicitaram inbox, via Facebook, que meu novo conto tivesse uma temática de suspense e mistério, estilos de Agatha Christie e Sherlock Holmes. Assim pensei: "como poderia escrever ao estilo de dois monstros da Literatura. Procurei lembrar do estilo deles e, o resultado foi este. Não vou aqui comentar, nem desvendar o mistério. Senão o conto perderá seu clímax e, além disso, procurei colocar pistas no decorrer do enredo. Deixo que os leitores façam suas diferentes interpretações, porém abro espaço para interações e opiniões. Espero que gostem. Uma excelente leitura! Obrigada a todos! Amei a nota de rodapé muito pertinente ao tema abordado. Obrigada poeta Jorge Leite, tudo lindo! Abraços
ResponderExcluirExcelente conto irmã Elisabete Leite. Todo orgulhoso por seu lindo conto. Afinal essa sua transformação, em uma escritora completa, partiu de um desafio meu: escrever para adultos. E você escreveu o conto "O Circo" brava com seu irmão, ficou chateada como se eu não gostasse dos contos infantis. Essa raiva a transformou na escritora maravilhosa que agora aponta. Parabéns Betinha, seu conto merece uma segunda, terceira, quarta... continuações. Estarei no aguardo. Parabéns. Beijos.
ExcluirEspetacular momento em Literatura. Um conto surpreendente, envolvente e com muito mistério e suspense. O enredo prende o leitor do início ao fim. A contista Elisabete Leite se superou realmente na maneira como foi abordada a temática... é extraordinária a página. O clímax possibilita ao leitor diferentes olhares e interpretações... Deixarei aqui registrado minha opinião. Se me permite a autora do conto: quem acorda do coma foi Maria Helena, a partir do momento que ela encontra seus escritos a ficção e a realidade se entrelaçam no enredo do livro dela, A Terceira Casa da Colina. Penso assim, mas vou reler o conto. Excelentes ilustrações e bem pertinente a nota de rodapé. Parabéns a ambos. Show!
ResponderExcluirMaravilhoso seu Conto amiga poetisa Elisabete Leite. Uma narrativa envolvente de muito suspense e mistério. É uma temática adulta e que eu gosto bastante. Li e reli para me inteirar do conteúdo literário... Tenho minha opinião formada e discordo do nobre amigo Maciel, procurei as pistas deixadas pela autora e deduzi que a amiga envolvida no assassinato da escritora era realmente a pessoa que se encontrava no hospital. Muito confusa ela procura explicação e acha. Aproveita a situação e se passa pela amiga para se livrar da prisão pelos crimes. Ocupando a identidade da escritora, procura finalizar o livro. Mas, vou relê de novo. As ilustrações são pertinentes ao tema. Já a nota de rodapé é um outro olhar. Gostei de tudo! Parabéns pela página e bravo pelo Conto. Abraços
ResponderExcluirCorrigindo: vou reler...
ExcluirElisabete Leite, como sempre, continua nos surpreendendo positivamente como escritora. Primeiro, revelou o seu incontestável talento poético. Ainda há pouco, revelou-se como contista. Agora, logo em seguida, prossegue desenvolvendo essa sua nova investida literária através de uma ousada realização de um conto de suspense permeado de intrigantes e desafiadores enigmas. Este é para ler e reler, tanto para fruir quanto para buscar entender o que, de fato, pode estar, de certa forma, escondido nas entrelinhas do texto e ter passado despercebido numa primeira leitura. Parabéns, poetisa, contista e amiga Elisabete Leite! Parabéns, eclético e competente editor Jorge Leite! Sucesso para vocês!
ResponderExcluirBoa tarde Waldeck, não me canso de agradecer suas carinhosas palavras. Volto a repetir, seu poema "Urbano" é simplesmente maravilhoso. Só uma pergunta: Você o fez como cordelista ou repentista? Ou ambos?
ExcluirBom Domingo Maciel, bom Domingo Henrique Dias, a opinião de Maciel é uma das hipóteses que a escritora poderá destrinchar terminando o conto. Fico mais com a opinião de Henrique Dias. Acho que ela não tem como se livrar dos crimes cometidos , sendo ela, Vivian, ou encorporando a personalidade de Maria Helena ou a própria Maria Helena. Houve um crime passional e alguém o cometeu. Mais uma vez concordo com Henrique Dias, a nota de rodapé é um outro olhar dentre tantos olhares possíveis. Um bom Domingo a todos.
ResponderExcluirObrigada poeta Jorge Leite, pelas pertinentes palavras. Gosto muito de interagir no blog. Parabéns
ExcluirEita que magnífico Conto, muito envolvente e como tempero suspense e mistério. A minha amiga poetisa nem para mim, que trabalho com ela, deu nenhuma dica. Tentei desvendar os enigmas lendo e relendo, encontrei algumas pistas e tenho minha opinião formada. O mistério maior para mim é o envolvimento do pescador ou de uma quarta pessoa. Acho que foi o velho pescador que matou o casal, ocasionou o acidente de Vivian para ficar com a casa da Colina ou por algum tipo de vingança. Preciso reler e descobrir outras pistas. Concordo com o poeta Valdeck. Belas e expressivas imagens. Também com o amigo Henrique Dias, a nota de rodapé é um outro olhar. Parabéns a todos e ao blog sucessos! Abraços
ResponderExcluirUm belíssimo Conto, ação, emoção, suspense e muito mistério. Enigmas que envolvem o leitor do início ao fim. Um desfecho surpreendente. A minha querida amiga escritora, que assim já a considero, foi perfeita nas especificações, um tema maduro e gostoso de ser lido. Tenho minha opinião formada. Para mim Vivian tinha um caso com o esposo da escritora, Maria Helena. Ela matou o casal, se apossou da identidade da vítima para tirar proveito, já que a escritora era muito famosa e rica... As ilustrações são bem pertinentes. A nota de rodapé é importante nesta temática. Parabéns a minha competente amiga e ao poeta Jorge Leite pela arte final. Bom domingo a todos! Abraços.
ResponderExcluirEstou aqui para prestigiar minha amiga com o seu mais novo é lindíssimo Conto. Uma narrativa impressionante, com muito suspense e mistério que entrelaçam a vida de alguns personagens. Concordo em termos com o poeta Maciel, a personagem é a pessoa do hospital. Maria Helena descobriu o romance do esposo com a amiga. Eles sofren um acidente e ela é a única sobrevivente. Ela recupera os escritos e dá continuidade ao enredo descrito no conto, que é na verdade o capítulo final do livro da escritora. Surpreendente mesmo! Fiz a leitura do conto cinco vezes. As ilustrações completam o tema é a nota de rodapé é bem pertinente ao conteúdo abordado. Um espetáculo de página! Saudades e abraços.
ResponderExcluirEu concordo com Geovanna,mas fico no aguardo que Bete dê continuidade à historia. Estou muito curiosa! O que estará se passando na cabecinha dessa grande escritora? A história segue merecedora de vários desfechos. Aí, Bete, tô esperando!!! Bjos
ResponderExcluirTão boas quanto a história estão as notas de rodapé. Parabéns a ambos!!
Um excelente Conto, uma narrativa emocionante, com muito mistério e suspense, corretamente amarrada, bem ao estilo de Elisabete Leite; quem a conhece muito bem, sabe da competência, criatividade e inovação como professora e neste Conto ela se revela mais uma vez. Em minha opinião Maria Helena é vítima e Vivian é a verdadeira vilã. O Conto merece dose dupla. As ilustrações estão impecáveis e a nota de rodapé bem pertinente. Mais um olhar... Parabéns a ambos e ao blog sucessos! Bom dia!
ResponderExcluirQue perfeito Conto, muito bem estruturado, com início, meio e fim. Uma narrativa envolvente que contém mistério e bastante suspense. Eu acredito que Vivian é também inocente. Existe uma quarta pessoa. Vou esperar que a autora, Elisabete Leite, esclareça o mistério. Lindas e pertinentes imagens, a nota de rodapé se torna importante no contexto da página. Parabéns a contista e ao poeta Jorge Leite pela arte final. Excelente semana a todos. Abraços
ResponderExcluir