Marciel Jr. & Flor de Lis
Deite-se e adormeça ao meu lado
Preencha o vazio da minha cama
Eu Te Amo! Não me deixe calado
Aqueça-me em teu corpo ardente...
Deleite-me com um longo abraço
Deixe-me dormir entre teus seios
Vou envolver-te em meus braços
Provar teu néctar, beijar tua boca...
Embriagar-me em teu doce cheiro
Sussurrar bem junto ao teu ouvido
Entregar-me de corpo, por inteiro
Fazer-te escrava dos meus desejos...
Uma deusa, a rainha da minha vida
Vou encontrar-me nas tuas curvas
Ultrapassar o sinal verde, querida!
Uma noite de amor, de total orgia...
Venha adormecer pertinho de mim
Experimentar do meu suor salgado
Amar-te-ei no início, meio, sem fim
Só o luar vai iluminar o nosso quarto.
Maciel Jr. – Julho/2018
QUIMERAS DA NOITE
Encontrei-te, em sonho, a me
provocar
Desnudou-me, por inteira,
corpo e alma
Toque de amante, simplesmente
sedutor
Veio bem sorrateiro, para me
enamorar...
Chegou e abalou o meu sensível
coração
Teu sorriso maroto querendo me
beijar
Vira-me pelo avesso, desperta
a emoção
Apareces astuto nas noturnas fantasias...
Entrego-me neste jogo de total
sedução
O belo Luar é nossa testemunha
ocular
Tu invades à noite, toma meu
corpo nu
Não me pede licença, entra sem
avisar...
Modifica meu sonho, faz
esquecer os Ais
Sinto-me bem mulher, que sabe
te amar
Quimeras da noite, não esquecerei
jamais
Fui escrava, sou amante de
teus desejos.
Flor de Lis – julho/2018
(Nas noites de quimeras em
Santiago do Chile)
O que é Quimera:
Quimera pode ter diversos significados,
depende como é empregada. Quimera pode ser um peixe, uma figura
mítica, um fenômeno genético, entre outras coisas.
Quimera é
um peixe cartilaginoso que vive em águas profundas em todos os mares, é um
peixe pouco comum e são relacionados com os tubarões e as raias. Existem cerca
de 30 espécies no mundo, todas marinhas, sendo que a maioria vive nas
profundezas.
Quimera
também um substantivo feminino que indica uma esperança ou sonho que não é
possível alcançar, uma utopia. Por esse motivo, alguns sinônimos para
quimera são: devaneio; fantasia; ficção; imaginação.
Quimera na mitologia grega
Quimera
também é uma figura mítica caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou
mais animais e com capacidade de lançar fogo pelas narinas, é uma fera ou
besta característica da mitologia grega. A quimera pode ter cabeça e corpo de
leão, com outras duas cabeças, uma de cabra e outra de serpente; cabeça e corpo
de leão, com outras duas cabeças, uma de cabra e outra de dragão; duas cabeças
ou até mesmo uma cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente.
Quimera na genética
Quimera
também pode ser o nome de um animal que tem duas ou mais populações de células
geneticamente distintas que teve origem em diferentes zigotos; é rara em seres
humanos: registaram-se apenas 40. No caso do ser humano, é também conhecido como
uma quimera tetragamética. Este é o caso de uma pessoa com dois tipos de
célula, que são diferentes no âmbito genético. Isto acontece quando um ser
humano tem origem em dois indivíduos, gêmeos não idênticos, que uniram de forma
perfeita ainda no útero da mãe, quando estavam na fase embrionária.
Depois da estreia de “A Opinião
Pública” (1923), Charlie Chaplin regressa à
personagem Charlot em “A Quimera do Ouro”, em 1925, a sua
terceira longa-metragem. Chaplin quis fazer o seu maior épico entre o drama e a
comédia, tendo filmado com grandes meios na Sierra Nevada, e usado milhares
de figurantes, que são na sua maior parte vagabundos que foram recrutados
e pagos para as filmagens.
Em “A Quimera do Ouro”, Charlot parte à procura
de ouro no Alaska. Mete-se numa série de situações hilariantes e apaixona-se
pela bela Georgia. Tenta conquistar o seu coração com o seu charme
inconfundível.
A ideia partiu de um livro sobre uma viagem
macabra de imigrantes em solo americano perdidos na montanha na corrida ao
ouro. Apesar de as filmagens terem durado mais de um ano e de ter tido alguns
problemas financeiros e pessoais da vida conjugal de Chaplin, o resultado
visual é magnifico e o filme foi um enorme sucesso. Chaplin afirmou com
frequência que “A Quimera do Ouro” era o filme pelo qual queria ser lembrado.
(…)
Chaplin, mesmo com todos os recursos a que tinha
acesso, manteve-se fiel a si mesmo. Sem usar grandes truques conseguiu criar
alguns dos mais geniais efeitos especiais do cinema na época. Veja-se o exemplo
da cena da transformação de Charlot em uma galinha. A fome atormenta Charlot e
Big Jim e este, cheio de fome, começa a ter alucinações e pensa que Charlot é
uma galinha. Big Jim tenta apanhar a galinha gigante para a comer. Chaplin
nesta sequência usou um efeito especial, a transformação do homem para galinha,
que transmite um simbolismo. A fome de Big Jim é mostrada por esta
transformação em galinha. É uma analogia ao canibalismo, que é frequente no
Alasca devido ao frio. Big Jim mesmo sabendo que Charlot não é uma galinha
tenta-o matar na mesma, de tal é a fome. Chaplin consegue até passar os tiques
de Charlot à galinha, nota-se pela sua maneira de andar.
Ficam para a história momentos inesquecíveis como
a clássica cena de Charlot a comer um par de botas à refeição, usando os
cordões como se fossem espaguete, ou o surgimento de um urso pardo em momentos
inoportunos, ou a cena da cabana que se inclina para um precipício.
Inesquecível é também a encantadora cena da dança de dois pães espetados nos
garfos como se fossem pernas. Esta lendária cena demonstra a enorme
criatividade e a genialidade de Chaplin.
“A Quimera do Ouro” é uma das melhores comédias
de todos os tempos e uma prova de Chaplin de que a comédia e a tragédia andam
sempre juntas. Sabe sempre bem regressar a Chaplin. Dá-nos uma certa esperança
em saber que caso o cinema não exista mais, haverá sempre Chaplin.
Uma maravilhosa página! Compartilhar juntos Maciel Jr e Flor de Lis é arrebentar corações, é mesmo que incendiar o blog. Temáticas afins, noites de amor ardente, dois poemas encantadores. Estou maravilhada com as deslumbrantes ilustrações bem ao gosto dos dois poetas. A nota de rodapé é uma excelente oportunidade de conhecermos os diferentes significados da palavra "Quimera". A leitura complementar está sensacional, falar do grande Chaplin é colossal. Notáveis recordações... Parabéns aos poetas e ilustrador. Sucesso sempre! Bravíssimo...
ResponderExcluirDois poemas no estilo que eu adoro. Erotismo puro e simplesmente magnífico. Os dois poetas se "duelaram" em maravilhosas poesias. Adorei. Parabéns a ambos.
ResponderExcluirAs explicações sobre "quimera" foram bem proveitosas. Duas das quais eu ignorava. Obrigada por esse ensinamento. Até breve
Espetacular ficou este momento de arte poética; dividir a página com meu grande amigo Maciel Jr. É simplesmente perfeito, é esquentar a alma dos leitores, meu amigo Maciel traz um belíssimo poema, sensualidade com um pequeno toque de erotismo, que combina muito com meu poema. Bem importante a nota informativa de rodapé e a nota complementar está magnífica. Só aplausos e aplausos... quero agradecer ao grande amigo, poeta Jorge Leite pela arte final. Show! Parabéns a todos nós. Abraços de saudades! Uma excelente noite a todos!
ResponderExcluirMinha visita é rápida hoje. Amei os dois poemas. Erotismo e sensualidade. Parabéns aos poetas. Obrigada.
ResponderExcluirUma excelente página! Acho maravilhoso participar do mesmo momento poético com a minha grande amiga Flor de Lis, nossos poemas se completam, eles enchem o blog de muito amor e sensualidade. A poesia de Lis é de arrebentar o coração. A nota de rodapé é de muita importância, pois passa grandes ensinamentos. Este filme de Chaplin é fantástico, uma ótima indicação. Parabéns aos poetas e aplausos pela arte final do poeta Jorge Leite. Boa noite e abraços...
ResponderExcluirEita, meus amigos Maciel e Lis a página do blog está pegando fogo. Dois belíssimos poemas, muita sensualidade com um toque de erotismo que é bem do estilo da dupla de poetas, quando juntos, esquentam qualquer um. Ideal nesse tempo de clima frio. As imagens ilustrativas completam muito bem o clima da temática. Já as notas de rodapé e complementar vieram dando um show a parte. O poeta amigo Jorge Leite é mestre no assunto. Parabéns a todos! Maciel tu és o cara, Lis amei suas quimeras noturnas. Abraços
ResponderExcluirUm espetáculo de página, que é o encontro dos dois especialistas em sensualidade, com seus lindos e sensuais poemas, a temática tem afinidade e se entrelaçam entre si, em jogo poético de pura seduçao. Maciel e Lis sabem se comunicar em seus gritos poéticos. O clima ardente do blog esqueta os leitores nesse dia tao frio de inverno. As imagens falam como poesias e completam o tema. As notas de rodapé e complementar trazem conteúdo e diferentes saberes. Tudo perfeito! Saudades de Lis... parabéns aos poetas pela arte final. Abraços
ResponderExcluirUau, que escaldante página! Um encontro sedutor, compartilhar Maciel e Lis juntos, eles aquecem o blog. Dois excelentesce e sensuais poemas com temáticas que se completam. As imagens ilustrativas falam como poesias e despertam diferentes emoçoes. O poeta Jorge Leite sabe nos encantar. As notas de rodapé e complementar nos informam com quimeras e toda magia de Chaplin. Parabéns aos poetas pelo grande momento. Bravo... abraços
ResponderExcluirDigo: excelentes e sensuais poemas...
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