UM MOMENTO DE CONVERSA COM JORGE LEITE
Hoje, teremos um momento de
conversa com o poeta Jorge Leite, será um domingo prazeroso, de reflexões,
questionamentos, descobertas, surpresas e muita arte. Viajaremos nos versos de
seu poetizar, voaremos pela sua imaginação e aterrissaremos na sua Poesia.
1-
Elisabete
Leite: Para iniciar nossa conversa, gostaria de saber como
aconteceu o seu amor pela Poesia e pela Prosa? Quando foi o início de tudo?
Resposta de Jorge Leite:
Eu não me considero um poeta,
sou um pensador livre. Um pensador livre de amarras, livre de normas, livre de
métricas, onde a métrica é uma limitação à alma do poeta. Não existe início,
existe continuação, comecei a dedicar-me mais à poesia nos anos 80 e 90, lá se
concentra minha maior produção poética. Motivo: um amor correspondido
impossível de ser realizado. As regras, as normais sociais as métricas da vida
em sociedade impossibilitavam esse amor. Mas amor não morre, não se perde, o
amor é sentimento eterno que persiste em qualquer circunstância. Continuamos
nos amando independente da distância. Para mim isso é poesia, isso é prosa.
Amar
Amar não é competir,
É aceitar.
Aceitar o outro como ele é.
Amar não é evitar,
É convidar.
Convidar que se mergulhe em nós,
Sem condições;
Nem antes,
Nem durante,
Nem depois.
Amar e não ver forma,
É ver interior,
É ir fundo. É existir sem estar presente.
Amar é permitir
Que se penetre em nosso âmago,
É não esperar nada do outro.
É encontrar
O que estar oculto.
Amar é se entregar,
É não receber nem dar,
É ser e deixar ser.
Amar é ser Deus,
É tornar divino
A quem se ama.
É não se aborrecer.
É viver, é viver.
SP 18/05/1991
Jorge Leite
Amar não é competir,
É aceitar.
Aceitar o outro como ele é.
Amar não é evitar,
É convidar.
Convidar que se mergulhe em nós,
Sem condições;
Nem antes,
Nem durante,
Nem depois.
Amar e não ver forma,
É ver interior,
É ir fundo. É existir sem estar presente.
Amar é permitir
Que se penetre em nosso âmago,
É não esperar nada do outro.
É encontrar
O que estar oculto.
Amar é se entregar,
É não receber nem dar,
É ser e deixar ser.
Amar é ser Deus,
É tornar divino
A quem se ama.
É não se aborrecer.
É viver, é viver.
SP 18/05/1991
Jorge Leite
2-
Elisabete
Leite: Jorge Leite, de acordo com o dicionário Aurélio, POESIA é
a “Arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de uma linguagem em que
se combinam sons, ritmos e significados”, enquanto POEMA é “Obra em verso ou
não em que há poesia”. E para você qual a diferença entre Poesia e Poema?
Resposta de Jorge Leite:
Para min a diferença é enorme,
quase infinita. O poema é uma forma literária de se expressar, que obedece a
regras, normas literárias, métricas etc. O poema é uma poesia com amarras. Já a
poesia é uma expressão artística da vida, a poesia pode existir em qualquer forma de arte.
Música, fotografia, pinturas, teatro, podem conter poesias. A poesia é fruto do
olhar do artista, a poesia é livre, o poema não.
Antes de adormecer apague a luz.
Incertezas pairam no ar,
As nuvens céleres voam,
A noite escure minha alma,
A lua não despontou no horizonte,
É tarde.
O sol se foi faz tempo,
A luz deu lugar à escuridão,
A dor adormeceu meu corpo,
As estrelam não brilham,
É tarde.
Crianças choram, cachorros ladram,
Alguém levou o que restou de mim,
Incompleto, contemplo as lágrimas
Que escorrem na vastidão de meu ser,
É tarde
Apago o abajur
E adormeço.
Jorge Leite, Recife.
24 de Abril de 2007
Incertezas pairam no ar,
As nuvens céleres voam,
A noite escure minha alma,
A lua não despontou no horizonte,
É tarde.
O sol se foi faz tempo,
A luz deu lugar à escuridão,
A dor adormeceu meu corpo,
As estrelam não brilham,
É tarde.
Crianças choram, cachorros ladram,
Alguém levou o que restou de mim,
Incompleto, contemplo as lágrimas
Que escorrem na vastidão de meu ser,
É tarde
Apago o abajur
E adormeço.
Jorge Leite, Recife.
24 de Abril de 2007
3-
Elisabete
Leite: Jorge, sei que você é um admirador dos Poemas em Versos
Livres. “Sabe-se que versos livres são versos que não possuem métricas,
são versos introduzidos pelo modernismo e não se baseiam em critérios
predefinidos, mas em decisões que o poeta toma intuitivamente ou em normas por
ele criadas” já os “versos brancos são versos que possuem métrica, mas
não utilizam rimas”. Qual o motivo da sua preferência por versos livre? Você
também aprecia os versos rimados?
Resposta
de Jorge Leite:
Eu diria ser um admirador de
poesias em verso livre e descordo de “introduzido pelo modernismo”. O termo
“modernismo” dá ideia de segregação. Se poesia pode ser encontrada em qualquer
forma de arte, e sempre tivemos a arte livre, concluo que sempre existiu a
poesia livre. A arte, a poesia vem antes; a classificação vem depois. Não
existe preferência, existe maneira de ser poeta e minha maneira é a de
expressar momentos, sentimentos em sua forma mais pura, sem regras. “Versos
brancos” eu não gosto, não vou perder tempo contando sílabas, metrificando uma
estrofe; prefiro usar esse tempo procurando e criando rimas, os versos rimados
são lindos. O poema livre “Óleo de Bronzear” não possue métrica, mas possue
rimas.
Óleo de Bronzear
Minhas mãos lisas
Deslizam em teu corpo
Espalhando óleo
De bronzear.
Meus dedos aflitos
Em teu corpo tão quente
Ficam contentes
A nos excitar.
Deslizam no colo,
Deslizam no umbigo,
Deslizam nas coxas,
Deslizam no céu.
Deslizam na alma,
Na alma da gente,
Deslizam contentes
Tão quente,
Tão gente, tão seu.
Minhas mãos lisas
Tão quanto à brisa
A ti escravizar.
Teus peitos enrijecem,
Meus pelos estremecem,
Meu corpo em teu corpo
A nos excitar.
Meus lábios salivam,
Meus olhos brilhantes
Fica um instante
A ti contemplar.
Teu corpo suado,
Brilhante, molhado,
Coberto de óleo
De bronzear.
Jorge Leite
4-
Elisabete
Leite: Você também escreve muito bem em Prosa. Poderia fazer um
breve relato dos seus contos aqui publicados? Obrigada por este momento tão
especial, que muito contribuirá para nossa aprendizagem.
Resposta de Jorge Leite:
Minha paixão por contos e crônicas
nasceu do hábito da leitura. Nossa irmã Lucinha sempre diz que em minha infância e
adolescência passei no quarto, a jogar paciência, e com minhas leituras.
Eu era um devorador de livros. Do “Pequeno Príncipe” de ANTOINE DE
SAINT-EXUPÉRY à Franz Kafka (O Processo, A Metamorfose), passei por clássicos Russos, Europeus, Portugueses e Nacionais. Lia tudo que chegasse às minhas
mãos. Para vocês terem uma ideia, li os 6 (seis) volumes da “Doutrina Secreta” de
Helena Petrovna Blavatsky (Madame Blavatsky) contínuos e fiz tempos depois, uma
segunda leitura (são mais de 4 mil páginas)..
Sou um apaixonado por folclore.
Meus contos publicados no Blog Maçayó, tratam basicamente de folclore no dia a
dia da personagem Zazulina. Zazulina surgiu no conto “Mágico” e continuou nos
demais contos que sucederam, em ordem de postagem “A Criança e a Tataruna”, “A
Criança e o Boitatá” e o último “Zazulina e o Curupira”. Publicarei em breve “Zazulina
e a Rainha do Mar”. A cronologia dos contos acompanha a cronologia de Zazulina,
agora já uma mocinha.
Além dos contos gosto de escrever livremente,
colocar no papel meus pensamentos, minhas angústias, meus mergulhas no interior
de minha alma. Das bandeiras defendidas em minha vida, nos anos 60,70,80 e 90; algumas já não defendo mais. Porém uma continua intocável, continuo e continuarei a defender sempre. É a Liberdade de Expressão. A liberdade de poder expressar nossos sentimentos, nossas posições por qualquer meio, seja um poema, um conto, uma crônica, um comentário e tantas outras formas. A criação desse blog foi com esse sentimento, com essa necessidade de nos expressarmos livremente, sem amarras, com algumas normas, mas sem amarras. Ser livre não é não ter normas, é não ter amarras.
Finalizando, sou eu que tenho que agradecer a todos que acompanham nosso trabalho. Aos que publicam, aos que comentam e principalmente aos que nos acompanham lendo nossas mensagens.
Um abraço a todos.
Coincidentemente as paredes estão pintadas iguais às do meu ex-quarto. Beje claro com portas de uma cor mais viva. Idênticos. Um carpete marrom irá aquecer meus pés. Uma cortina, também marrom, corta a luz dos dias cinzas que virão. Duas camas de solteiro separadas por um criado-mudo, um armário de três portas, uma geladeira e uma TV a cores. Um abajur, sem lâmpada. Parece que o conjunto faz parte de um outro mundo. No outro lado do quarto, um banheiro. Tudo muito impessoal, as lousas marrom-escuro idênticas. Um bidê, uma pia com mesa de mármore barato, um box. Tudo muito limpo. Eis o meu novo lar.
A garagem, um porão. Começo a mim identificar com esse meu novo mundo. Até parece que por aqui já passei. As cores não mim são estranhas, cinza, beje, marrom, são as cores de minha vida atualmente. Sinto-me bem na solidão do meu quarto, o quarto 100. Cem, sem barulhos, sem crianças, sem minhas filhas; essas me fazem falta, não quero pensar no momento. As lágrimas chegam aos meus olhos, sei que vou sentir muita falta. Lá fora chove, a Primavera ainda não fez estação em meu coração.Não estou triste, só saudoso. Parti como se fosse viajar, e não deixa de ser uma verdade, Seguirei novos caminhos, percorrerei velhos caminhos já desgastados pelo tempo, o novo já não mais é tão novo assim.
Ontem estava no shopping vendo berços, protetores, carrinhos, roupinhas azuis. Hoje relembro e sinto que a primavera começa a despontar em mim. Estou feliz por ter em quem pensar, não mim sinto só em minha solidão.
No corredor, vozes. Olho ao redor do meu quarto, sinto-me feliz. Estranho, estou só mas feliz. A felicidade aparece em cada momento...por isso gostamos dela.
Jorge Leite, outubro de 90.
Um Quarto de Hotel
A garagem, um porão. Começo a mim identificar com esse meu novo mundo. Até parece que por aqui já passei. As cores não mim são estranhas, cinza, beje, marrom, são as cores de minha vida atualmente. Sinto-me bem na solidão do meu quarto, o quarto 100. Cem, sem barulhos, sem crianças, sem minhas filhas; essas me fazem falta, não quero pensar no momento. As lágrimas chegam aos meus olhos, sei que vou sentir muita falta. Lá fora chove, a Primavera ainda não fez estação em meu coração.Não estou triste, só saudoso. Parti como se fosse viajar, e não deixa de ser uma verdade, Seguirei novos caminhos, percorrerei velhos caminhos já desgastados pelo tempo, o novo já não mais é tão novo assim.
Ontem estava no shopping vendo berços, protetores, carrinhos, roupinhas azuis. Hoje relembro e sinto que a primavera começa a despontar em mim. Estou feliz por ter em quem pensar, não mim sinto só em minha solidão.
No corredor, vozes. Olho ao redor do meu quarto, sinto-me feliz. Estranho, estou só mas feliz. A felicidade aparece em cada momento...por isso gostamos dela.
Jorge Leite, outubro de 90.
Site de pesquisa: www.lusofoniapoetica.com
Em instantes
O presente torna-se eterno.
Você ao meu lado.
Sem limites
O espaço perde sentido.
Mesmo distante
Você está presente.
Em nossos momentos
Passamos a existir
Nem só corpo,
Nem só mente.
Mente e corpo,
Eu e tu
Tão somente.
1991 - SP - Em uma manhã de Carnaval.
Jorge Leite
Instantes
Em instantes
O presente torna-se eterno.
Você ao meu lado.
Sem limites
O espaço perde sentido.
Mesmo distante
Você está presente.
Em nossos momentos
Passamos a existir
Nem só corpo,
Nem só mente.
Mente e corpo,
Eu e tu
Tão somente.
1991 - SP - Em uma manhã de Carnaval.
Jorge Leite
Amplidão
Amplidão do Universo
Sinto meu corpo voar
Saio de mim,
Em procura de mim mesmo.
Retorno.
Nada encontro
Não sou o que pareço ser
Sou o que desejo ser
Mas, o que desejo ser?
O que fui?
O que sou?
O que serei?
Dúvidas!
Tudo o mesmo.
Tanto faz, talvez!
Nesse momento o sol bate em minha janela
Lá embaixo, um rio.
O São Francisco, talvez.
O que sou?
Amplidão,
Amplidão do Universo.
Jorge Leite, escrito nas asas da VASP.
Pixabay
Belíssimo momento em Versos e Prosa. Foi muito prazeroso esta conversa tão natural e expressiva com Jorge Leite, seus posicionamentos são sábios, educativos e bem próprio de seu universo particular, o seu interior é desvendado a cada resposta, suas opiniões são comprovadas pelas evidências contidas em seu poetizar. Não irei me posicionar pois estamos aqui para aprender. E a melhor maneira de aprender é saber respeitar o que falado. Hoje sou leitora, sou ouvinte e aprendiz. Estou encantada por esta página belíssima e educativa. Os lindíssimos poemas aqui compartilhados são poesias em formas de arte. A crônica "Um Quarto de Hotel" tem belíssimo conteúdo, os detalhes definem poesia dentro do texto. Parabéns Jorge Leite, se você não se acha poeta, é porque vai mais além, tu és um magnífico escritor. Deslumbrantes imagens! Beijos e muito obrigada por este incrível momento. Bom domingo a todos!
ResponderExcluirBom dia a todos! Já passei por aqui hoje, no blog, mas estou voltando para prestigiar meu amigo e grande poeta Jorge Leite, que por sinal é muito humilde. Para mim você é um grande poeta e a maior comprovação disso é a sua arte poética, aqui compartilhada nas páginas deste blog. A entrevista está notável tanto na elaboração quanto nas respostas e argumentações. Também não irei me posicionar, estamos aprimorando os nossos conhecimentos. Já deu para perceber que sou admiradora dos versos rimados, mas acho belíssimos os versos livres, escrevo com rimas e não me sinto presa a nada, ao contrário. As poesias aqui compartilhadas são lindas e comprovam que o importante não é a maneira de ser tecida e sim a arte propriamente dita. Com rimas ou sem rimas, tudo são Poemas e Poesias, tudo é arte... Parabéns Poeta Jorge Leite e aplausos mil. Lindas imagens ilustrativas. Muito tenho aprendido contigo. Beijos
ResponderExcluirExcelente entrevista, um momento de muita aprendizagem. Falar de arte é falar de cinema, de cultura, de escultura, de pintura, de poemas, pois tudo tem um pouco de poesia. Não me sinto capaz de diferenciar versos livres de versos rimados, porque para mim o importante é a mensagem que o poeta passa. Já li poemas rimados magníficos, como também poemas rimados que nada contribuem... também poemas em versos livres magníficos, extraídos do âmago da alma, mas também vi poemas em versos livres que nada somavam, palavras perdidas. Não tenho preferência nem por um e nem pelo outro, o que amo mesmo é a arte. Sou fã do poeta Jorge, mas também sou fã de tantos outros que aqui compartilham suas artes. Achei muito sábias e precisas as respostas do poeta Jorge, gosto de tudo neste blog, pois muito tenho aprendido. Achei a iniciativa da entrevista fantástica, pois assim conheceremos melhor os poetas. Amigo Jorge você um poeta e eu admiro a sua arte! Parabéns pelo conjunto. As ilustrações estão impecáveis. Bom domingo a todos!
ResponderExcluirEita, que maravilha de entrevista e conversa com o poeta Jorge Leite. Estou, aqui, atrás dos bastidores com o poeta Maciel, discutindo bastante, é problema dele se ele não gostar do meu posicionamento. Mas, o que gosto mesmo é de arte, dos poemas que transmitem sentimentos e causam emoções, sejam eles rimados ou não... gosto de crônicas, de contos e de Literatura de modo geral. É o que não falta neste blog, poetas competente, profissionais e verdadeiros construtores da arte poética. Sou fã de todos! Estou achando louvável esta entrevista, estou aprimorando meus conhecimentos. Poeta Jorge Leite, você é fera no assuntos. Lindos os seus poemas aqui compartilhados, sua crônica é belíssima. As imagens estão confirmando, são evidências. Parabéns sou teu fã Jorge Leite! Poeta Maciel também amo a tua arte erótica, tudo é poesia cara, era brincadeirinha quando eu disse que nao gostava de poema erótico... kkkkk... abraços a todos!
ResponderExcluirPaulo cara, você gosta de me arretar mesmo. Kkkk... mas, valeu amigo por te sido sincero. Sua maior virtude é ser verdadeiro, eu falei a maior, porém você tem infinitas virtudes e uma delas é ser bem engraçadinho. Abraços
ExcluirUma belíssima entrevista, com grandes ensinamentos, sobre Literatura e arte em geral. Os posicionamentos do grande poeta e amigo Jorge Leite são pertinentes aos seus lindos poemas compartilhados aqui nesta página do blog. Sou apaixonado pelos poemas eróticos com versos livres e rimados ao mesmo tempo, fico intercalando os dois estilos por admiração aos dois tipos de arte poética. Sou filho de pai poeta e escrevo desde os meus oito anos de idade. Meu pai era clássico e minha mãe gostava do estilo inovador, eu fiz a união das duas artes. Estou muito realizado em participar e interagir neste blog. Aprecio bastante o estilo do poeta Jorge, como também da poetisa Elisabete Leite. A página de hoje é perfeita para mim, como enamorado das artes. A crônica está perfeita, com também as ilustrações. Um show de arte e talento! Abraços
ResponderExcluirTudo lindo nesta página, uma belíssima e educativa entrevista, com lindos e expressivos poemas, ilustrações pertinetes aos temas abordados, uma maravilhosa crônica, tudo ao gosto e estilo do amigo poeta Jorge Leite. Achei excelente a iniciativa da entrevista, pois faz o leitor mergulhar no universo do poeta entrevistado. As perguntas e respostas estão a altura do assunto formulado. Parabéns ao poeta Jorge por ser tão bem esclarecido na temática. Eu particularmente gosto de tudo qye seja arte, os poemas em versis livres e rimados. As imagens ilustrativas são lindíssimas. Perfeita a arte final. Boa noite e abraços...
ResponderExcluirCorrigindo: que... versos
ExcluirObrigada Geovanna, eu não havia percebido. Isso mesmo!
ResponderExcluirExcelente página, bem educativa, leve e que apresenta lindos poemas e uma crônica bem reflexiva. Também gostei bastante da iniciativa da entrevista com o amigo poeta Jorge Leite que com desenvoltura soube administrar muito bem as temáticas, eu sou apaixonada por qualquer tipo de arte, tanto os versos rimados quanto os versos livres. O blog me deu a chance de aprender as diferentes artes, são tantos poetas com estilos próprios e diferentes. Louvável tantas combinações. Quero parabenizar a todos, cada um com seu estilo e particularidade. Parabéns também ao blog pelo sucesso. Lindas ilustrações. Boa noite e abraços
ResponderExcluirEu faço minhas as palavras de Geovanna. Tantos versos livres belíssimos e outros rimados sem nenhuma graça. Não faço meus poemas contando as sílabas, mas os versos bem arrumados e rimados eu dou preferência. Mas concordo que a poesia está presente em tudo, seja nos poemas, nas músicas, no cantar dos pássaros, no por do sol...enfim, a beleza está no coração de quem vê,pois a vida é nossa mais linda e perfeita poesia. Parabéns a Jorge e Bete por essa iniciativa, oportunidade de compartilhar nossas opiniões e apreciar uma entrevista de muito bom gosto. Mais um sucesso, com certeza!!! Bjos
ResponderExcluirO que eu teria a dizer senão escolher palavras de cada um, pra depois então formar minha própria opinião!?.... Só sei dizer neste momento que adorei a idéia de uma entrevista, cujas respostas se tornaram lições para nosso aprendizado. Sem mencionar a riqueza de opiniões. Parabéns pela iniciativa e pelos lindos poemas. Abraços.
ResponderExcluirQuando Socorro Almeida me disse que esta semana foi publicada uma página de entrevista sobre POEMAS e POESIAS, fiquei curiosa e não resisti à curiosidade. De fato, a página está linda e bem instrutiva. Eu desconhecia a diferença entre versos livres e versos rimados. Eu não sou poetisa, mas sou uma grande admiradora da arte. Aqui percebo grandes obras em textos, crônicas, poemas e/ou poesias. Com essa entrevista ampliei meus conhecimentos sobre o assunto. Parabéns pra quem faz este blog. Sucesso e mais sucesso!
ResponderExcluirQuando Socorro Almeida me disse que esta semana foi publicada uma página de entrevista sobre POEMAS e POESIAS, fiquei curiosa e não resisti à curiosidade. De fato, a página está linda e bem instrutiva. Eu desconhecia a diferença entre versos livres e versos rimados. Eu não sou poetisa, mas sou uma grande admiradora da arte. Aqui percebo grandes obras em textos, crônicas, poemas e/ou poesias. Com essa entrevista ampliei meus conhecimentos sobre o assunto. Parabéns pra quem faz este blog. Sucesso e mais sucesso!
ResponderExcluirQuero agradecer aos amigos e amigas que carinhosamente postaram seus comentários, suas opiniões. Quando publicamos uma página, sabemos que a mesma encontra-se incompleta e sua finalização será com os comentários dos amigos e leitores. Se as imagens complementam a página, os comentários complementam o todo. a página sem os comentários seria apenas uma parte, daí a importância dos mesmos. Uma outra maneira de olhar é que se as ilustrações dão cores à página, os comentários amplificam essas cores, intensificam o brilho, corrige o contraste, dão forma final ao conteúdo. A página seria uma fotografia sem correções, os comentários são os laboratórios que dão suporte à página como um todo. Não existiríamos sem os comentários. Um abraço a todos emeu muito obrigado.
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