domingo, 7 de outubro de 2018

O Labirinto - Um Conto de Elisabete Leite

Edição Nº 232


                                  O LABIRINTO

          Era uma manhã primaveril, o sol havia resplandecido no horizonte e as flores já tinham desabrochados no jardim, que ficava ao lado do quarto da jovem sonhadora Isabella Diniz, a encantadora Bella, como era conhecida pelos amigos do seu bairro. A jovem vivia sonhando em conseguir um casamento próspero, que ajudasse a melhorar sua situação de vida e, exatamente naquele dia Bella teria um encontro com o misterioso Alfredo, que por sinal, a garota já estava bastante atrasada.
          Isabella, morava com seus pais no subúrbio, em uma pequena casa alugada. Ela era uma jovem muito bonita, de cabelos longos e negros e de olhos castanhos, mas com um brilho que fascinava qualquer um. A garota amava ficar batendo papo pelas redes sociais virtuais de comunicação, costumava dormir muito tarde, pois vivia online no Facebook à procura de um pretendente ou utilizando o Snapchat, Twitter e Instagram para mandar mensagens rápidas e imagens, ela também tinha vários grupos no WhatsApp para diferentes fins. Sua mãe acreditava que o espaço virtual das redes sociais havia possibilitado mudança de comportamento em sua filha, pois a mesma tinha pouco interesse pelos estudos e não se apresentava amistosa, tratava a todos com indiferença, sendo o principal conflito entre elas.
          Bella, havia conhecido virtualmente o Alfredo pelo Facebook, pois o mesmo tinha um perfil interessante (Tenente da Aeronáutica, com Graduação em Tecnologia da Informação), perfil que despertou o interesse da jovem. Há bastante tempo eles se comunicavam através de chat de mensagens, porém nunca tinham se relacionado pessoalmente, pois hoje seria o dia do primeiro encontro... Isabella comeu rápido seu desjejum matinal, vestiu um vestido leve de cores suaves, bem apropriado para o grande encontro. Sua mãe entrou no quarto e disse-lhe:
          - Bom dia, Isabella! Eu preciso da sua ajuda, pois vamos fazer compras no supermercado.
          - Não posso, mamãe! Eu tenho um grande encontro e já estou atrasada. Respondeu-lhe e saiu correndo.
          Sua mãe ficou muito triste, pois ela sabe que a atitude da filha não é a mais correta...
          A deslumbrante Bella chegou muito atrasada ao local do encontro, ela se sentou no banco da praça e ficou esperando por Alfredo e, mostrava-se bastante ansiosa. O dia estava quente, porém com ventos amenos e a brisa insistia em beijar-lhe o rosto, a face rosada da linda jovem. Logo, o silêncio foi quebrado pelo vozeirão de um desconhecido:
          - Olá querida, você é Isabella Dinis?! Como você é encantadora e muito bonita, ajoelho-me aos seus pés.
          - Olá, você é Alfredo? Sim, eu sou Isabella! Respondeu-lhe e se afastou um pouco, dando espaço para o homem se sentar.
          - Sim, minha princesa! Sou Alfredo, o seu cortejador, admirador e namorado, antes virtual, mas agora presencial. Ele respondeu-lhe e se sentou ao lado dela.
          Isabella olhou fixamente para aquele homem bem vestido, de cabelo bem penteado e sorriso maroto. Ele continuou conversando tranquilamente com ela:
          - Minha linda rainha, vamos para um lugar mais reservado? Lá a gente pode ficar mais à vontade conversando sem sermos interrompidos.
          Bella olhou serenamente para Alfredo, o achou bastante confiável, ficou bem envolvida pelo papo carinhoso do rapaz e resolveu aceitar seu convite. Os dois saíram de mãos dadas em direção ao carro dele, um Audi A3 Sedan, que deixou a garota mais impressionada ainda, ficando à mercê daquele desconhecido.
          Isabella e Alfredo entraram no apartamento, o coração da jovem ficou bastante acelerado, pois dúvidas viajavam pela sua mente. Alfredo pediu para ela relaxar e ficar à vontade, enquanto ele iria colocar uma roupa mais confortável e desapareceu. Ela aproveitou para analisar os detalhes... O apartamento era enorme, com várias portas fechadas que deixavam o cenário misterioso e muito assustador. O medo dominou os seus sentidos e um frêmito, congelante, percorreu todo o seu corpo, ela teve vontade de sair correndo, segurou com as duas mãos a maçaneta da porta de entrada e saída, mas estava trancada e ficou pensativa: “Aquele apartamento parecia com o labirinto dos jogos virtuais, que ela costumava jogar, diferentes portas que precisavam ser abertas e fechadas”. A garota observou que as vidraças das janelas eram pintadas de preto, ela tentou abrir a primeira porta à frente, foi quando ela sentiu alguém se aproximando dela, uma mão pesada colocou algo para ela cheirar e a garota desmaiou... Depois de muitas horas Isabella despertou, ainda atordoada pelo ocorrido, seus olhos estavam vendados, ela sentia dores fortes pelo corpo, principalmente na região de baixo ventre e percebeu que havia sido estuprada. Ela se sentia um lixo humano, fora abusada, violentada, machucada e ferida de corpo e alma, estava se culpando, pois confiou em quem não devia. Agora, ela precisava saber onde estava e o que na verdade havia acontecido com ela; procurou se levantar, mas não conseguiu, pois suas mãos e pés estavam amarrados. De repente, ela começou ouvir gritos, muitos tiros, móveis sendo quebrados, um abrir e fechar de portas, novos tiros e logo, silêncio total e ela desmaiou novamente. Ela escutou alguém falando com ela, uma pessoa tentando acordá-la:
          - Jovem, você está bem? Estou aqui para ajudar vocês, sou um policial e vou levá-la para um hospital, pois você está bastante machucada.
          - Não sei se estou bem! Muito obrigada, seu moço! Bella respondeu-lhe e desmaiou mais uma vez.
          Muitos dias se passaram, depois de recuperada fisicamente Isabella deixou o hospital, porém sofrida, marcada pelo resto da vida, mas agradecida pela sorte de continuar viva. Sua mãe explicou que ela tinha sido vítima de uma rede internacional de tráfico de seres humano (de mulheres), porém a polícia conseguiu desmanchar a quadrilha, foi descoberto o local, onde ela e outras garotas estavam e todas foram salvas. Lá, vários bandidos foram mortos, inclusive o chefe da quadrilha, que atuava naquela cidade, conhecido na Internet pelo nome de Alfredo, o Ilusionista... Bella segurou bem forte a mão da sua mãe, para se sentir bem protegida e as duas foram para casa.
          Assim, são os labirintos da vida, com múltiplas entradas e saídas.
          Elisabete Leite – 25/09/2018

 
AH, COMO EU QUERIA!

Eu queria que não fosse verdade
Ah, o Mundo todinho enlouqueceu!
Os Valores já não são prioridades
Viajamos, sem norte, vocês e eu...

Bom dia, Com licença e Por favor!
Sem uso, caíram no esquecimento
Ninguém doa carinho e nem Amor,
O Ser Humano não tem sentimento...

A Tecnologia avançou e dominou
As pessoas pararam na evolução
Elas são zumbis e não doam calor
Agora, É Primavera, nova estação!

O verbo DOAR já não é conjugado
A moda é flexionar o verbo TIRAR
Sinto-me uma ilha, abandonado(a)
Com FÉ, mas sem o poder de AMAR...

Queria, sim, que o tempo voltasse,
E o Mundo não houvesse maldade
Para que todo meu Poema rimasse
É um sonho, porém tudo é verdade!

Elisabete Leite - 26/09/2018
 

 AGORA, EU CHORO!

Ah, como eu choro pelo desamor!
Pelo mal que se alastra pela terra,
Meu poetizar é um puro grito de dor
As doces lembranças são quimeras
É triste viver neste mundo sem Amor...

Hoje, lágrimas brotam na inocência,
Descolorem por completo as visões
A cor cinza tira a nossa indulgência
Ah, O sonho de criança é pura ilusão!
Assim, eu rogo a Deus por Clemência...

Eu choro, pois vejo tanto sofrimento
Virtudes já não primam neste Mundo
Os versos são tecidos com lamentos
Pessoas caíram em um vazio profundo
Fomos atirados em um rio de tormento...

Vejo gente comercializada por dinheiro
As vidas partidas, histórias inacabadas,
Um sonho desfeito, quebrado pelo meio
Crianças sentindo fome e abandonadas
O mal sorrindo da gente, do Mundo inteiro...

Hoje, minha Poesia não aparece colorida
Sinto uma dor profunda em meu coração
É Primavera e minh’alma não está florida
Ah, esqueci da partitura da doce canção!
Choro pela Humanidade que está perdida.

Elisabete Leite – 25/09/2018


 OPINIÃO

 

Estupro: A culpa nunca é da vítima!
Nova pesquisa do Datafolha confirmou o que já sabíamos, mas não queríamos escutar: a cultura do estupro está extremamente enraizada no Brasil. O instituto apontou que ⅓ dos brasileiros culpa a vítima por estupro.
Os números impressionam… 30% das pessoas está de acordo com a frase “A mulher que usa roupas provocativas não pode reclamar se for estuprada”; e 37% acredita que “Mulheres que se dão ao respeito não são estupradas”. O percentual de concordância é menor entre pessoas do sexo feminino, mas ainda é alarmante, 32% das mulheres concorda com a última frase.
Outro fator de diminuição dos números é a escolaridade. São 16% das pessoas com Ensino superior que culpabilizam a vítima, contra 41% dos que tem apenas o Ensino Fundamental completo. Pessoas que moram em cidades maiores também concordam menos com isso do que as habitantes de municípios com menos de 50 mil pessoas.
Apesar de tantas pessoas aceitarem e justificarem o estupro com atitudes da mulher, a grande maioria delas teme ser vítima dessa violência. A pesquisa apontou que 67% dos brasileiros têm medo de ser estuprado. Entre as mulheres, esse número é ainda maior: 85%.
Além disso, 53% dos brasileiros acreditam que o estuprador é protegido pelas leis brasileiras. Apesar disso, a Drª Regina Beatriz Tavares, especialista em direito da família e presidente da Associação de Direito à Família e Sucessões, explica que os agressores sexuais estão sujeitos a sanção penal (prisão) e civil (indenização à vítima) pela legislação brasileira. Porém, em alguns casos, o julgamento e o atendimento às vítimas é enviesado devido ao pensamento machista de culpabilizar a mulher pelo estupro, como apontam as pesquisas. Para Drª Regina Beatriz, “não pode haver qualquer influência desse equivocado pensamento nos julgamentos, que devem ser proferidos de maneira isenta e na conformidade da lei e não de pensamentos absurdos e retrógrados”.
A cada 11 minutos, 1 mulher é estuprada no Brasil. Os dados do Datafolha explicam porque esse número é tão alto. Culpar a vítima é não punir o agressor, é tornar a violência sexual algo socialmente aceito, é o machismo a seu extremo. Precisamos de mais informação, mais educação e mais feminismo para curar nossa sociedade dessa cultura do estupro! “É a partir da educação que acabarão de vez as ideias de que os homens têm seus direitos mais preservados do que as mulheres, ideias essas que não têm qualquer apoio no ordenamento jurídico, mas que ainda lastimavelmente persistem na mentalidade de alguns brasileiros, especialmente daqueles que não tiveram a oportunidade de receber adequada formação educacional”, disse a Drª Regina Beatriz.
https://www.agenciajovem.org/wp/estupro-culpa-nunca-e-da-vitima/






Do ponto de vista espiritual, haveria possibilidade de um estupro ter sido programado espiritualmente?
Não há atos perversos que tenham sido planejados pela espiritualidade superior. Seria de uma miopia intelectual sem limites, a ideia de que alguém deve reencarnar a fim de ser estuprado.
A concepção do Deus punitivo e vingativo já não cabe mais no dicionário dos esclarecidos sobre a vida espiritual. Deus é a fonte inesgotável de amor.
Mesmo que considerássemos que a “vítima de hoje” tenha cometido graves erros na área sexual em outra vida, jamais o estupro seria uma condição compulsória de ressarcimento dessas dívidas espirituais.
Um mal não justifica outro mal, e quem pratica o estupro será responsável pelos atos de acordo com a legislação humana e os códigos divinos.
Entretanto, devemos considerar que se praticarmos o mal estaremos, irremediavelmente, retidos nas malhas das suas consequências.
Somos nós mesmos que atraímos para nós o mal que criamos com nossos atos.
https://www.kardecriopreto.com.br/o-estupro-e-programado-pela-espiritualidade/



IMAGENS

Estupro - Google






16 comentários:

  1. Uma belíssima página de alerta, um grito solto no ar e, um basta à violência... meu Conto de hoje é meu choro, minhas lágrimas, minha dor pela falta de Amor entre Seres Humanos; injustiça tem nome e muita. Vejo Gente ser comercializada por dinheiro, mulheres vítimas do tráfico humano para exploração sexual, que só aumenta como uma expressão geométrica. Já não suporto, e agora solto meu grito! As imagens são forte, tocantes, marcantes tanto quanto a dor e o sofrimento dessas mulheres. A pesquisa está excelente e para mim em caso de estupro a culpa NUNCA é da vítima, pois um erro sempre será um erro, um estuprador é e será sempre estuprador, independente de quem seja a vítima; tantas crianças que já foram estupradas e nem corpo elas tinham para provocar. As redes sociais é um Labirinto com múltiplas entradas e saídas, é virtual, é pura ilusão... Só espero que meu grito não seja em vão. Obrigada e bom dia a todos!

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  2. Um espetacular grito de alerta pessoal! Um Conto completo tanto em conteúdo quanto em mensagens. Vamos ouvir e espalhar o grito pela terra, chorarmos juntos a mesma dor, em prol desta luta contra à violência. A página está lindíssima e bastante expressiva, a pesquisa completa o grito da nossa amiga Elisabete Leite, que agora também é nosso grito. O enredo é marcante e reflexivo, prende o leitor do início ao desfecho. Vou me posicionar como homem em relação ao estupro "um erro não justifica o outro" a culpa Nunca será da vítima e sim dos monstros estupradores que carregam o MAL com eles. Sinto muito que o nosso País não esteja preparado para punir esses desumanos (desalmados). Devemos refletir neste 7 de outubro. Os poemas da minha amiga estão perfeitos. Que a nossa luta continue e o nosso grito nāo seja em vão. Eu me orgulho dos irmãos leite. Abraços

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  3. Minha opinião??? Aí vai:
    Tudo tem um começo, meio e fim. O começo de tudo está na educação doméstica. Se a criança (menino) tiver ao longo de sua vida a devida orientação dos pais, aprender a respeitar a Mulher, na figura da mãe, irmã, tias, e namorada, sua convivência com sexo oposto seria bem diferente.
    Por outro lado, ao dizer que a Mulher tem culpa em ser molestada pelas ruas, ou trens de metrô, ou nos ônibus...digo que NÃO. Mas, a ideologia de FEMINISMO está distorcida amargamente. Querer a Mulher se igualar ao homem em tudo, é onde está o erro. Ela se diferencia apenas na fragilidade física, que dá ao homem o poder sobre ela. Em outro aspecto ela é superior ao homem, por sua fortaleza interior, seu poder de suportar a dor de parir, sua capacidade de ser mãe, única figura nesta terra merecedora de todo o respeito do mundo. Então...pra que fim ela foi criada? Pra ser instrumento do prazer desumano, animal, da irracionalidade?
    Por essas e mais razões, se houver, estou de pleno acordo com Bete e muitas mulheres que lutam neste país, por mais respeito, mais amor; e, pelas vítimas de estupro e outras maldades mais, sejam criadas leis mais severas, o mais rápido possível. Que Deus nos proteja!

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  4. Peço licença pra homenagear as mulheres deste blog e aquelas que visitam....

    EU, TU, NÓS

    Eu, mulher
    Tu, mulher
    Nós, mulheres
    Milhares dos descaminhos?
    Não!! Mulheres de todos os encantos!
    Eu, tristeza?
    Tu, mágoas?
    Nós, desafios!
    Vida, emoções, sorrisos
    Úteros que dão vida
    Mãos que acabam
    Vozes que acalantam
    Peitos que acalmam
    Eu, Tu, Nós
    Somos a Vida, somos o Amor!
    Por isso, nada mais somos
    Que nos mesmas:
    Somos MULHER !!!

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    1. Corrigindo:"mulheres dos descaminhos"...
      "Mãos que afagam...

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    2. Obrigada querida pelo seu carinho, uma belíssiama homenagem amiga poetisa a nós mulheres, versos recheados de nuito sentimento. Parabéns! Bom dia!

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  5. Um maravilhoso grito de alerta, um Conto de pura reflexão sobre os males da Internet e a teia de aranha tecida por marginais, tendo como foco o dinheiro e o comando de um tráfico de seres humanos para objeto sexual. As mulheres são vítima de minuto a minuto à violência. Fico triste pelo fatos ocorridos. Hoje, eu choro com Elisabete e faço parte desta luta. A mulher nunca teve nem nunca terá culpa, ela sempre será vítima do Mal que contamina nosso mundo, das pessoas que só visam o poder e fama. A mulher não é um objeto sexual, crianças são molestadas e enganadas. A internet é um dragão de várias cabeças dentro de um labirinto de fios conectados aos computadores e celulares, pessoas são enganadas diariamente por falsos amigos e perfis, falta seguranças nessas redes sociais de comunicação. Tiro o chapéu para Bete e seu grito e vamos gritar juntas. Imagens pertinentes, tocantes e uma pesquisa que completa o tema abordado. Um domingo de grandes reflexões. Obrigada pela oportunidade de ser sua amiga Bete. Lindos e precisos poemas. Abraços e um bom dia!

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  6. Oi professora bete sou Cibelly, tenho 14 anos e já fui enganada na internet, eu gostei do conto e de tudo. Laurinha manda um beijo um abraço tia

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    1. Olá Cibelly, boa noite! Que bom que você gostou do Conto. Obrigada princesa pelo seu depoimento, sei o quanto você sofreu, mas estamos contigo. Sinta-se em casa no blog. Nós te amamos! Beijos para você e para Laurinha💖❤

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  7. Um belíssimo e reflexivo grito de alerta, um Conto com uma temática atualíssima e muito suspense envolvendo todo enredo. A minha querida amiga Elisabete Leite se superou em todos os aspectos, foi muito corajosa ao compartilhar uma temática polêmica como tráfico de mulheres e estupro. A mulher não é um objeto sexual e sempre será vítima, NUNCA culpada. O estuprador controla a situação. Imagens marcantes e lindíssimos poemas. Deveria haver mais controle e segurança nas redes sociais. Trabalhando em escola já presenciei crianças sofrendo e sendo molestada e adolescente vítima de estupro sem poder se defender. Excelente reflexão de domingo! Show... parabéns irmãos Leite. Abraços

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  8. Vou iniciar meu comentário aplaudindo de pé a autora deste magnífico Conto, um grito de alerta da minha amiga poetisa Elisabete Leite que teve a coragem de dizer "BASTA"... a internet é sim um Labirinto que abre e fecha portas para um caminho incerto. O texto de pesquisa do poeta Jorge Leite é muito comovente e as imagens são fortes, mas tudo é uma realidade dura e crua uma excelente reflexão. Para a mulher que é vítima sempre, concordo com os colegas um erro nāo justifica o outro. Quem pratica um estupro faz de livre vontade. Quero parabenizar aos irmãos Leite por esta página que traz informações preciosas, dados que devemos conhecer. Lindos poemas que comprovam o grito de dor. A luta continua! Obrigada Socorro Almeida pela homenagem a nós. Abraços

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  9. Um Conto maravilhoso que solta um grito de alerta, uma narrativa envolvente com muito suspense e emoção. A personagem principal foi vítima de uma quatrilha que usava a internet para ludibriar jovens, fato que infelizmente ocorre todos os dias. Uma temática polêmica que nossa querida Elisabete Leite teve a coragem de compartilhar. Imagens tocantes que completam o tema. A pesquisa traz dados de arrepiar. Como mulher e como Ser Humano nada justifica as atitudes monstuosas dos malfeitores e estupradores, vítima é vítima e bandido é bandido. O que falta em nosso País são punições severas para esses monstros. O blog hoje chora, um choro de dor e muito sofrimento. Poemas lindíssimos e expressivos que trabalham muito bem o tema. Quero parabenizar aos irmãos Leite pela partilha. Bons sonhos! Abraços

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  10. Venho prestigiar minha amiga querida Elisabete Leite com o seu novo e belíssimo Conto, que traz uma narrativa consciente e uma temática bastante polêmica. Os Labirintos das redes sociais e os seus diferentes males. As redes sociais de comunicação são portas de entradas e saídas para os grandes golpes, jovens são constantemente enganadas pelos falsos perfis e amores de interesses. Fico triste com os números alarmantes de estupros que acontecem diariamente em nosso País. A vítima NUNCA será culpada, os malfeitores são os culpados pelos atos praticados. O enredo do Conto é um grito de alerta, um acorda coração! Queremos um BASTA!!! Violência jamais será justificada. Não somos camarões, somos seres pensantes e acreditar que em um ato de violência exista provocações é um crime contra nós, que lutamos pela nossa igualdade... Nossa luta continua, hoje choro juntamente com os irmãos Leite. Imagens marcantes, excelente e expressiva pesquisa. Belíssimos poemas amiga Bete muito pertinentes ao tema. Parabéns aos amigos poetas Jorge Leite e Elisabete Leite. Ontem foi impossível comparecer às discussões. Saudades e forte abraço!

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  11. Boa tarde. Em nome do Blog Maçayo gostaria de agradecer as participações dos amigos comentaristas que nos tem acompanhado desde nosso início em dezembro de 2017. Perto de completar seu primeiro ano, o blog tem crescido em importância, tornando-se informativo e servindo de ferramentas para a educação infantil. Digo que nosso blog é formado por três partes. A primeira e segunda partes formam a página, que é complementada logo após sua publicação com os comentários. Comentários que enriquecem e embelezam ainda mais o assunto postado. Obrigado a todos.
    Quanto a página atual, não foi fácil organizá-la; tive que ler muitos artigos, estatísticas e opiniões diversas, e não é um tema fácil de ler. Pensar que as agressões sofridas por crianças, em sua maioria, são praticadas dentro de casa é muito triste e doloroso. Quem deveria estar cuidando estar fazendo maldades, estar roubando inocências, estar tornando crianças livres presas dentro de si.
    Não foi fácil. Não adianta dizer que não sabíamos. Sabemos e somos informados com grande frequência. O que incomoda é o que fazer com o conhecimento. Desculpas jamais. O problema tem que ser enfrentado com mãos fortes ao agressor e coração aberto ao agredido, seja ele ou ela de qualquer idade.
    O grito de Elisabete Leite não pode ficar preso a esse blog. Um grito preso na garganta quando solto é um trovão, é energia cinética que podemos e devemos amplificar para chegar a todos os ouvidos possíveis.
    Finalizo voltando a agradecer a todos, e em especial aos alunos e alunas da Educadora Elisabete Leite, aos professores e professoram que interagem conosco. meu muito obrigado.

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