domingo, 24 de março de 2019

Almanack de Domingo com Jorge e Elisabete Leite

Ano II - Edição Nº 297 0 Tema Adulto
Tema das Imagens - AZUL


 MARIAS

São tantas as minhas Marias...

Maria da Piedade
Se eu tivesse tua idade
Te levaria prá cidade
Para nós comemorarmos
Íamos dançar nas boates
Aquelas com luz vermelha
E depois da bebedeira
Na cama íamos estar.

Maria da Conceição
És forte como um Leão
Quando pegas minha mão
Faz todo meu corpo tremer
Ficas juntinho ao meu lado,
Com esse corpo sarado
Morena da cor do pecado
Me matas de tanto prazer.

Maria Imaculada
És pura, és bela, és danada
Te levo para Encruzilhada
Naquele velho Mercado
Comprar uma saia rodada
Uma blusa de cetim
Vamos passear de mãos dadas
Na cidade de Alecrim.

Maria da Inocência
Mulher rica em vivências
Que fazem a gente chorar
Quando rebolas essas ancas
Na Rua da Harmonia
Provocas os tios e as tias
Que vivem a sussurrar
O pecado mora acolá.

São tantas as minhas Marias
Que de noite ou de dia
Corro de lá para cá
Para agradar cada uma
Me viro em tantos José
Que para aguentar tal riscado
Catuaba todos os dias
Que as noites são para amar.

Sou o José das Marias
Das maduras, das vadias
Das que vieram um dia
Das praias do além-mar.
Das que sonham acordadas
E das que acordam pra sonhar
Das que me abraçam ressentidas
Das que me amam por amar.

São tantas as minhas Marias....

Jorge Leite, 23/03/2018 Ilha de Itamaracá.




                          ISABEL E A CADELINHA PROTETORA
                (HISTÓRIA QUE MAMÃE CONTAVA)

           Era uma vez uma linda jovem sonhadora que queria encontrar, de qualquer maneira, um marido rico para se casar...
           Isabel morava em uma modesta casinha isolada de tudo e de todos, era um pedacinho de chão no coração do Nordeste. A garota herdou de seu pai falecido uma cadelinha tão inteligente que parecia até gente, a cadelinha defendia a garota Isabel, sua dona, com unhas e dentes. Isabel prometeu ao seu pai que iria cuidar da cadelinha pelo resto da vida e em troca a cadelinha seria a sua protetora. Porém, a Jovem Isabel não compreendia o que era uma verdadeira amizade e nem sabia diferenciar o bem e o mal e, tratava a sua cadelinha protetora como um simples animal... A garota vivia suspirando pelos quatro cantos da modesta casinha, sonhando acordada com seu príncipe encantado, um lindo jovem, que chegaria em um cavalo alado para buscá-la e levá-la ao seu rico castelo encantado e assim, se casaria com ela. Isabel era uma garota desalmada somente pensava nela e no futuro marido rico, ela gostava da coitadinha da cadelinha, mas deixava a pobrezinha sempre sozinha e o quintal da sua casa era o recanto da bichinha e o seu abrigo.
           Entre dia vai e dia vem, Isabel e a sua cadelinha viviam ilhadas naquele deserto que era a vida da jovem sonhadora. Em uma noite congelante e sombria de inverno a garota Isabel realizou suas atividades corriqueiras bem depressa, pois ela queria ficar aquecida em seu lençol quentinho, para se proteger do frio, o silêncio era tanto que até se ouvia o Tic, Tac do coração de Isabel, enquanto isso a protetora cadelinha estava morrendo de frio, ao relento, no quintal. De repente, Isabel ouviu alguém batendo na porta da frente.
          - Toc, toc, toc... Abra a porta Isabel que eu vim te visitar, eu sou um príncipe rico e contigo quero me casar. Mas com a porta fechada o seu destino pode mudar. Disse-lhe o forasteiro.
         Isabel ouvindo aquilo ficou logo satisfeita, pois finalmente ela iria se tornar uma princesa, iria se casar e viver feliz a vida inteira. Mas, o destino nem sempre é casamenteiro, mas que bobeira dessa garota sem eira e sem beira... Porém, a sua cadelinha protetora gritava lá do quintal:
          - Isabel já comeu, Isabel já se lavou, Isabel já fez a cama e Isabel já se deitou. Forasteiro, vá embora, por favor!
         Isabel ouvindo os gritos da cadelinha ficou muito furiosa, porque o silêncio predominava lá fora e o príncipe encantado tinha ido embora. Isabel foi até o quintal e com uma vassoura bateu com muita força no lombo do animal... A garota cansada adormeceu... E já no outro dia o tempo passou depressa, logo o dia virou noite e Isabel em mais nada pensou, ficou sonhando acordada com o retorno de seu amor. De repente, ela ouviu o tal do príncipe batendo na sua janela.
          - Toc, toc, toc... Abra sua janela Isabel que eu quero entrar, pois a sua porta está fechada, eu sou rico e contigo quero me casar. Disse-lhe o forasteiro.
         A cadelinha protetora toda machucada respondeu bem alto:
         - Isabel já comeu, Isabel já se lavou, Isabel já fez a cama e Isabel já se deitou. Forasteiro, vá embora, por favor!
          Isabel ouvindo os gritos da cadelinha ficou morrendo de raiva, porque o silêncio predominava lá fora e o príncipe encantado tinha ido embora. A garota não pensou duas vezes foi até o quintal e matou a coitada da cadelinha pensando que não seria mais incomodada pela tal... Já no outro dia o sol se escondeu depressa e a noite logo chegou, pois o que interessava para Isabel era a chegada de seu amor. E mais uma vez...
           - Toc, toc, toc... Abra a porta de trás Isabel que eu quero entrar, pois a porta da frente está fechada e a janela emperrada, eu sou rico e contigo quero me casar. Disse-lhe o forasteiro.
          Então, a cadelinha mesmo morta respondeu bem devagar:
             - Isabel já comeu, Isabel já se lavou, Isabel já fez a cama e Isabel já se deitou. Forasteiro, vá embora, por favor!
             Isabel ouvindo os gritos da cadelinha ficou enfurecida, porque o silêncio predominava lá fora e o príncipe encantado tinha ido embora. Ela foi correndo até o quintal e enterrou a pobre cadelinha e adormeceu pensando que desta vez a cadelinha se escafedeu... Mas, o dia logo virou noite e tudo de novo aconteceu.
           - Toc, toc, toc... Isabel, eu quero entrar, tudo está fechado, eu sou rico e contigo quero me casar. Disse-lhe o forasteiro.
         Então, a cadelinha mesmo enterrada respondeu sem respirar:
          - Isabel já comeu, Isabel já se lavou, Isabel já fez a cama e Isabel já se deitou. Forasteiro, vá embora, por favor!
            Isabel ouvindo os gritos da cadelinha ficou transtornada de raiva, porque o silêncio predominava lá fora e o príncipe encantado tinha ido embora. Ela foi correndo até o quintal e desenterrou a coitada da cadelinha, queimou a bichinha e jogou as cinzas fora. Assim, tudo de novo aconteceu...
          - Toc, toc, toc... Isabel, Isabel, você queimou a sua cadelinha e jogou as cinzas fora, eu já posso entrar agora. Aqui estou!
          Como a cadelinha não podia mais protegê-la, o malvado conseguiu a garota encontrar e para surpresa de Isabel, o príncipe desencantou e mostrou a sua face do mal. Isabel ficou apavorada quando viu aquele bicho, afinal!
         - Que tristeza, meu senhor! Você não é um belo príncipe, não é o meu amor! Isabel exclamou.
         - Não sou um belo príncipe e nem quero me casar, o que eu quero é apenas te devorar! Uau, Uau... Já, Já... E assim, devorou Isabel no jantar.
        É mesmo assim gente! A vida oferece vários caminhos, o caminho do bem e o caminho do mal, mas a escolha entre o certo e o errado é nossa, no final.

Versão de Elisabete Leite – 23\03\2019
(inspirada na História que Mamãe Contava, em vária versões ao longo do tempo, com a mesma temática e na Literatura de Cordel: A História de Isabel e a Cadelinha Encantada de Jussandir Raimundo de Souza)

Literatura de Cordel – o que é, principais características e representantes.
A literatura de Cordel é um gênero literário tradicional da cultura brasileira, especialmente, do interior do Nordeste, influenciou grandes autores de nossa literatura, como Ariano Suassuna.
O sabiá no sertão
Quando canta me comove
Passa três meses cantando
E sem cantar passa nove
Porque tem a obrigação
De só cantar quando chove
O verso acima faz parte da canção “Chover”, performatizada pelo grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado. Sua estrutura remete a um gênero literário de extrema força no Nordeste brasileiro: a Literatura de Cordel.
A literatura de cordel ganhou força a partir do século XIX e, entre os anos trinta e sessenta, influenciaram grandes escritores brasileiros, como Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto e Ariano Suassuna.
Mas afinal, o que é literatura de cordel? O gênero é conhecido por sua transmissão através da oralidade cuja função é, ao mesmo tempo, informar e divertir os leitores. Carregando fortes elementos da cultura brasileira, se opõe a literatura impressa dos livros por se apresentar em folhetos.
Esse tipo de encadernação é feita por livros com capas em xilogravuras penduradas em cordas ou barbantes, prática que deu nome ao gênero. Uma tradição literária regional similar ao repente, ainda que ambos carreguem características distintas.

Como surgiu a Literatura de Cordel

A literatura de cordel teve origem no XII em países como Itália, França e Espanha, tornando-se popular a partir do Renascimento. No começo, os trabalhos elaborados pelos poetas eram vendidos em feiras.
No Brasil, o gênero chegou pelos portugueses no final do século XVIII. É interessante mencionar que o cordel tem forte influência de Portugal onde seus representantes eram chamados de trovadores.
Os primeiros mestres dessa literatura surgiram no século XIX, quando destacaram-se nomes como Germano da Lagoa, Ugolino Nunes da Costa e Leandro Gomes de Barros. A disseminação teve grande contribuição pela venda de seus próprios autores.
Atualmente, a literatura do cordel tem sua melhor representação na região Nordeste, especialmente, nos estados de Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Pernambuco. Há, também, a presença de cordelistas no Pará, região Norte do país.

Principais características da Literatura de Cordel

Além da já mencionada oralidade na transmissão de seu conteúdo, a literatura de cordel é um gênero estruturado em versos. Por incorporar linguagem e temas populares, acaba se afastando dos cânones literários tradicionais.
Os próprios autores divulgam suas obras, por isso, recorre a meios de divulgação diferentes daqueles utilizados pela literatura convencional. O conteúdo do cordel, também, tem suas próprias peculiaridades as quais podemos destacar:
  • linguagem coloquial
  • presença de métricas, rimas e oralidade
  • utilização do humor, sarcasmo e ironia
  • inserção de temas culturais brasileiros diversos, como religião, folclore, política, realidade social, entre outros
A forma de composição mais utilizada é a redondilha maior, um verso de sete sílabas poéticas. É, também, mais comum o uso da estrofe com seis versos, a sextilha. Quanto ao esquema de rimas, é forte a presença da ABCBDB.

Diferença entre repente e literatura de cordel

As duas representações culturais são típicas da região Nordeste e, ainda que guardem algumas semelhanças, são manifestações distintas. O repente é representado pelos conhecidos repentistas, cuja poesia é interpretada de forma improvisada e acompanhada de instrumentos musicais.
Já a literatura de cordel é feita pelos cordelistas, divulgada em folhetos e elaborada por poesia popular que carrega traços de oralidade. A confusão com o repente veio com a venda da arte pelos poetas nas feiras livres.
No intuito de atrair o público, recitavam suas poesias acompanhadas de instrumentos como pandeiro e viola. Usavam, ainda, da dramatização em locais públicos para despertar o interesse dos passantes.

Principais representantes da literatura de cordel

Estima-se que haja cerca de 4 mil cordelistas em atividade. Entre os principais autores desse tipo de gênero, podemos destacar:
  • João de Cristo Rei
  • Gonçalo Ferreira da Silva
  • Téo Azevedo
  • Patativa do Assaré
  • Homero do Rego Barros
  • José Alves Sobrinho
  • Leandro Gomes de Barros
  • Manoel Monteiro
  • João Martins de Athayde
  • João Ferreira de Lima
  • Firmino Teixeira do Amaral
  • Guaipuan Vieira
  • Cuica de Santo Amaro
  • Cego Aderaldo
  • Apolônio Alves dos Santos
  • Bráulio Bessa

Escritores influenciados pelo Cordel

  • José Lins do Rego
  • João Cabral de Melo Neto
  • Ariano Suassuna
  • Guimarães Rosa

Academia Brasileira de Literatura de Cordel

A importância desse gênero literário é representada pela Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), entidade fundada em 1989 que reúne cerca de 7 mil títulos. Entre os documentos, estão folhetos, livros e pesquisas.
A ABLC é sediada no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, e seu objetivo é resgatar a memória da literatura de cordel, além de reunir seus principais expoentes e aprofundar pesquisas sobre o assunto.

As melhores obras da Literatura de Cordel

A quantidade de publicações da literatura de cordel é vasta e, mesmo que sua venda seja realizada de forma diferenciada da convencional, é possível reunir excelentes obras em publicações muito recomendadas. Trouxemos algumas para que você possa conhecer um pouco mais sobre esse gênero:
  • Cordel, de Patativa do Assaré
  • A chegada de Lampião no céu, de Rodolfo Coelho Cavalcante
  • Histórias e lendas do Brasil – contos nordestinos, de Tia Regina
  • Antologia da literatura de cordel, de Sebastião Nunes Batista
  • O príncipe e a fada, de Manoel Pereira Sobrinho
  • A pedra do meio-dia ou Artur e Isadora, de Braulio Tavares
  • Sertão alumiado pelo fogo do cordel encantado, de Ana Paula Campos Lima
  • O flautista misterioso e os ratos de hamelin, de Braulio Tavares
  • Lampião, o capitão do cangaço, de Gonçalo Ferreira da Silva
  • Canudos na literatura de cordel, de José Calasans
  • O pavão misterioso, de José Camelo de Melo Resende

Exemplos da Literatura de Cordel

O poeta da roça
Autor: Patativa do Assaré


Sou fio das mata, cantô da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de páia de mío.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastêro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
Só canto o buliço da vida apertada,
Da lida pesada, das roça e dos eito.
E às vez, recordando a feliz mocidade,
Canto uma sodade que mora em meu peito.
Eu canto o cabôco com suas caçada,
Nas noite assombrada que tudo apavora,
Por dentro da mata, com tanta corage
Topando as visage chamada caipora.
Eu canto o vaquêro vestido de côro,
Brigando com o tôro no mato fechado,
Que pega na ponta do brabo novio,
Ganhando lugio do dono do gado.
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.
E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.


Ai! Se sêsse!…
Autor: Zé da Luz


Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?…
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!


Ave-Maria da Eleição
Autor: Leandro Gomes de Barros


No dia da eleição
O povo todo corria
Gritava a opposição
Ave Maria.
Via-se grupos de gente
Vendendo votos nas praças
E a arna dos governos, [a urna do governo]
Cheia de graça.
Uns a outros perguntavam
O Sr. Vota comnosco
Um chaleira respondia
Este é com vosco.
Eu via duas panellas
Com miudo de 10 bois
Comprimentei-a dizendo
Bemdita sois.
Os eleitores com medo
Das espadas dos alferes
Chegavam a se esconderem
Entre as mulheres.
Os candidatos chegavam
Com um ameaço bruto
Pois um voto para elles
E’ bemditos fructos.
O mesario do governo
Pegava a urna contente
E dizia eu me gloreio
Do teu ventre.
A opposição gritava
De nós não ganha ninguem
Respondia os do governo
Amen.


Nossas Pesquisas:
https://escolaeducacao.com.br/literatura-de-cordel/


20 Regras para se viver melhor

George Ivanovich Gurdjieff propôs 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.
Dizem os experts em comportamento que quem consegue assimilar 10 delas seguramente aprendeu a viver com qualidade interna.
Ei-las:
  1.  Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.
  2. Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
  3. Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
  4. Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.
  5. Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.
  6. Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos.
  7. Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
  8. Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine estes, que são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
  9. Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
  10. Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
  11. Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
  12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trava do movimento e da busca.
  13. É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.
  14. Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.
  15. Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram de bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
  16. Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois é ótimo… para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
  17. A rigidez é boa na pedra, não no ser humano. A ele cabe firmeza.
  18. Uma hora de intenso prazer substitui com folga três horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.
  19. Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.
  20. Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: você é o que fizer de si.
Grande Abraço,


IMAGENS - Pixabay - Azul








11 comentários:

  1. Que belíssimo Almanack de Domingo, compartilhado, aqui, no Blog Maçayó! Que maravilhosa abertura um velejar pelo azul do mar em companhia desse magnífico poema "MARIAS" do grande poeta Jorge Leite que a sua inspiração foi tecendo rimais azuis. Já o meu Conto é uma história passada de mãe para filha, em uma versão mais moderna, onde o enredo tem um teor regional e que foi inspirado na Literatura de Cordel, eu particularmente senti falta de uma imagem em Xilogravura, que é uma arte milenar que marca a identidade da cultura do Nordeste do Brasil, pricipalmente o Cordel. Uma página com muito conteúdo, como deve ser um Almanaque, diferentes leituras, novas aprendizagens. Sensacional as 20 Regras para se viver melhor, grande George Ivanovich Gurdjieff, show de ilustrações, a calmaria do azul, colorindo nossa alma de calma. SENSACIONAL MOMENTO... Bravíssimo!!! Abraços e parabéns ao poeta Jorge Leite. Um bom domingo a todos!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Seria o ideal publicar as belíssimas xilografias dos artistas regionais, mas por absoluta falta de tempo não fiz a pesquisa deste tema. Estava sem internet aqui na ilha e só agora pela manhã que ela retornou. Somos escravos do tempo, e como já disse o poeta "o tempo não para". para não atrasar a publicação escolhi um tema que não precisasse de uma pesquisa mais profunda. Fico devendo as xilografias e assumo o compromisso de publicarmos, futuramente, uma edição especial sobre o tema. O conto está perfeito e o poema não é mais que uma simples brincadeira. Um bom domingo.

      Excluir
    2. Obrigada querido irmão Jorge Leite, está tudo muito lindo! Parabéns e aproveite o domingo em família! Beijos

      Excluir
  2. Uma lindíssima página de Almanaque de Domingo com direito aos diferentes olhares, muita beleza e grande conteúdo. Um lindo poema do amigo poeta Jorge Leite que fala das Marias de maneira carinhosa. O maravilhoso Conto da amiga poetisa Elisabete Leite que faz um resgate ao regionalismo na prosa e narra de maneira inspiradíssima um enredo surpreendente. Excelentes pesquisas compartilhadas. As lindas ilustrações estão acompanhando a temática do poema de abertura. Parabéns aos poetas. Tudo lindo! Bom domingo a todos! Saudades...

    ResponderExcluir
  3. Venho prestigiar os meus amigos poetas com suas artes compartilhadas no Cantinho do Saber. Belíssimo poema de abertura, MARIAS, do amigo poeta Jorge Leite que exalta a mulher de modo exemplar. O criativo e inspirado Conto da amiga poetisa Elisabete Leite ficou maravilhoso, pois a sua imaginação não tem limite, o enredo é primoroso e sua versão ficou excelente, já conhecia outras versões nessa mesma temática, mas fiquei surpresa com o desfecho. Ilustrações belíssimas e notáveis pesquisas, ótimas regras para se viver melhor. Parabéns aos poetas. Boa tarde! E saudades...

    ResponderExcluir
  4. Uma página excelente de Almanaque de domingo, com muita cultura, regionalismo, criatividade e diferentes conteúdos. Muito lindo o poema do amigo poeta Jorge Leite e suas rimas azuis. Já o Conto da amiga poetisa Elisabete Leite ficou sensacional, pois somente valoriza o regionalismo na poesia ou na prosa quem faz parte das raizes do Nordeste do Brasil... Eita, amiga nordestina da hora! Essa valoriza a sua história. Lindas ilustrações e excelente pesquisa sobre o Cordel. Amei as regras para se viver melhor. Valeu!!! Parabéns aos poetas e abraços a todos!

    ResponderExcluir
  5. Eita pessoal, que lindo Almanaque de Domingo! Com muito conteúdo para todos os gostos. Um ótimo poema do amigo poeta Jorge Leite e as suas Marias. Um Conto belíssimo, surpreendente e bem criativo da amiga poetisa Elisabete Leite que mais uma vez se superou. Lindíssimas ilustrações do azul da natureza. Achei excelente a pesquisa sobre a Literatura de Cordel, assim como também as 20 regras de viver melhor. Parabéns por mais uma página belíssima e aplausos para os poetas. Abraços e um excelente domingo a todos! Show!!!

    ResponderExcluir
  6. Ah, que belíssima página de domingo, no Blog Maçayó, que é um Almanaque com diferentes temáticas e muita criatividade no ar! Um lindo poema que exalta a mulher, as diferentes Marias nos versos do poeta Jorge Leite. Um Conto belíssimo e surpreendente da amiga poetisa Elisabete Leite, que não economizou na criatividade. Exelentes pesquisas, regras de muito bom gosto para nossa reflexão e lindíssimas imagens. Parabéns aos poetas por mais uma excelente página. Boa tarde e abraços a todos!

    ResponderExcluir
  7. Uma página de Almanaque de Domingo apaixonante, com muito conteúdo e criatividade. Belíssima exaltação as Marias, todas as mulheres do poeta Jorge Leite. Maravilhoso e inspiradíssimo Conto, já conhecia outras versões dessa história contada e recontada ao longo do tempo, mas amei a versão da poetisa amiga Elisabete Leite, que sabe defender as nossas raízes e aproveitou o momento para passar um excelente mensagem. Lindíssimas imagens ilustrativas dos azul da vida e excelente pesquisa sobre Literatura de Cordel e regras para viver melhor. Parabéns aos poetas pela ótima partilha. Uma boa tarde e abraços a todos! Aplausos para o Blog...

    ResponderExcluir
  8. Amo literatura de cordel. E esses poemas de Patativa do Assaré e Zé da Luz são perfeitos.
    A página de hoje está linda, pelas pesquisas e ilustrações. Principalmente pela sugestão das "20 regras pra se viver melhor"
    MARIAS...Que poema magnífico, poeta Jorge Leite.
    Linda a história de Isabel. Parabéns aos dois poetas!

    ResponderExcluir
  9. Passando para agradecer a todos pelo carinho, ilustres visitas e gentis palavras que fortificam ainda mais os nossos laços de amizades. Obrigada, uma excelente semana para vocês. Abraços ♥

    ResponderExcluir