Tema das Imagens - Flores do Nordeste
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Flor do Mandacaru |
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Flor de Jurema - Mimosa |
A MENINA DO SERTÃO
Autoria: Maeli Honorato
A menina tão longe
Se recusa a deixar o seu Sertão
Quatro horas da matina
Só barulho de buzina
Não se escuta um Azulão
É melhor no Sertão...
Se o trabalho é às seis
Toma o café de vez
No agito e na pressão
Mas não é no Sertão...
Olha para o firmamento
O que vê é um céu cinzento
E um magote de avião
É melhor no Sertão...
O povo sem se falar
Bulindo no celular
Na fila da estação
Mas não é no Sertão...
E se ela der "bom dia"
Essa gente desconfia
Pensa que é armação
É melhor no Sertão...
Passa o dia na peleja
Para à noite ir à Igreja
Chega lá, não tem sermão
Mas não é no Sertão...
Chega o mês de Maria
Não se vê uma liturgia,
Ladainha, ou procissão
É melhor no Sertão...
O tempo tão apressado
Fica o dia apertado
Que não cabe devoção
Mas não é no Sertão...
Uma música esquisita
Só se fala de Anita
Mas não toca Gonzagão
É melhor no Sertão...
Todo canto que ela passa
Um bueiro de fumaça
Risca o céu de carvão
Mas não é no Sertão...
O que há de mais escroto
É uma rede de esgoto
Caindo no Ribeirão
É melhor no Sertão...
Já não sabe o que acontece
Só se fala de estresse
Desemprego e confusão
Mas não é no Sertão...
O lazer é diferente
Depois de um Shop Center
Resta pouca opção
É melhor no Sertão...
Pro domingo ser legal
Desce para o litoral
Trânsito na lentidão
Mas não é no Sertão...
Área verde não tem graça
Seja no parque ou na praça
Tem mendigo e ladrão
É melhor no Sertão...
Sente falta da disputa
De subir num pé de fruta
E pegar ela com a mão
Isso sim é Sertão...
Descer de ladeira abaixo
Se atirar lá no riacho
Se banhar na diversão
É melhor no Sertão...
Cheiro de terra molhada
Uma roça bem arada
Dá lugar a plantação
Isso sim é Sertão...
No horizonte aquele brilho
Clareando os pés de milho
No prenúncio do São João
É melhor no Sertão...
Nas cantigas de terreiro
Mestre Siba, cirandeiro
Deixa sua inspiração
Isso sim é Sertão...
Ao lembrar dos violeiros
Os seus versos são certeiros
Findam com exclamação
É melhor no Sertão...
No clarão da lua cheia
Se enxerga légua e meia
Sem ter lente na visão
Isso sim é Sertão...
Mas aqui nesta cidade
Tais lembranças são saudade
Que mal cabe na canção
É melhor no Sertão...
Por isto pede ao Senhor
Que lhe leve por favor
Ao seu lar do coração.
A menina tão longe
Se recusa a deixar o seu Sertão.
Flor do Maracujá do Mato |
ULISSES,
O JOVEM GIGANTE
Além daquelas montanhas vivia (ou ainda vive...?)
uma comunidade de gigantes, que chegavam a ter mais de quinze metros de altura.
Eram pouco mais de trinta, pois que as mulheres gigantes, normalmente, só podem
ter de um a dois filhos, algumas, nenhum. Também o território deles era
pequeno, o que não permitia uma comunidade maior, pois os humanos comuns, por
medo e por maldade, guerrearam contra eles e os confinaram naquele vale
afastado, cercado de montanhas. Naquele tempo, uma seca bravia assolava aquela
região há mais de três anos e, por isso, a escassez de alimentos chegara a um
ponto crítico.
Um desses gigantes, um jovem de, ainda,
doze metros e meio, que se chamava Ulisses, era um rapaz muito correto e
prestativo; ajudava a todos, e se conseguia comida, repartia com todos os que
precisavam. A cada dia ele saía para um pouco mais longe, acompanhando o fio de
água do rio, que cada vez mais se distanciava, deixando para trás o leito de
areias ressequidas, à procura de inhames e nabos, ou qualquer outro tubérculo
comestível (pois que os gigantes daquela comunidade eram todos vegetarianos, só
se alimentando de tubérculos). A princípio ele saía nessa aventura acompanhado
de seu velho pai, mas quando o fio d’água e as margens húmidas ficaram muito
distantes, o velho, já alquebrado pelo trabalho, já não podia acompanhá-lo.
Sozinho, ele saía inda na madrugada e só voltava à noitinha, às vezes com o
saco, tecido com cordas de bacalhau, cheio, às vezes quase vazio.
Em uma dessas empreitadas ele andou o dia
inteiro sem nada encontrar. Quando o sol estava se pondo ele chegou à uma
planície cheia de canteiros de todos os tipos de plantação: canteiros de milho,
de algodão, de cana e, quem diria, um imenso mandiocal. Sem muito pensar foi
arrancando as touceiras e colocando as, preciosas, mandiocas em seu saco de
cordas, até quase enchê-lo. Chegou em casa quase para a meia noite e encontrou
seus pais já no terreiro, preocupados com sua demora; mas foi uma alegria geral
verem que tinham alimentos para mais uns três dias.
No outro dia o jovem Ulisses descansou, e
no terceiro dia saiu para coletar naquele mesmo lugar de antes, com um saco
ainda maior do que o que tinha levado antes. Lá pela viração do dia avistou a
planície que, agora com o dia ainda claro, mostrava uma imensidão de
plantações, pastagens e casinhas com curral ao lado que, segundo a descrição
dos mais velhos, pertenciam aos humanos comuns. Dirigiu-se à mesma gleba de
antes, mas quando arrancou a primeira touceira de mandioca sentiu umas
agulhadas nos braços e pernas, seguidas de gritos: Gigante ladrão! Vai aprender
a não roubar mais mandioca em nossa plantação! Eram os humanos comuns, que
haviam descoberto que alguém esteve arrancando as suas mandiocas e se uniram em
tocaia. As flechas e lanças, contra ele
atiradas, pareciam, ao jovem gigante, como se agulhadas fortes; isso somado aos
gritos dos agricultores o assustaram muito, a ponto de sair correndo sem pensar
no rumo que seguia. Desviando, para não pisar em alguma rês, plantação ou casa
dos humanos, continuou correndo até começar a subir uma escarpa de serra, onde
feria seus pés nas pedras pontiagudas e, às vezes, também tropeçava nas pedras
mais proeminentes. Aproveitando da lua crescente foi subindo aquela encosta até
que, quando nosso satélite natural já se escondia, chegou ao platô da serra.
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Bata de Pulga |
Passou o resto da noite vagando, à procura
de um caminho de volta para casa. O Cruzeiro do Sul já estava à meio céu quando
encontrou uma pequena trilha, de areias brancas, dessas que animais costumam
moldar, que dava para uma encosta mais suave de descida. Cansado e assustado,
rememorava a palavra “ladrão”, até então desconhecida por ele, pois onde vivia
tudo era de todos, não havendo, portanto, a necessidade, nem a intenção, de se
apossar de coisas alheias.
A Estrela D’alva (planeta Vênus) já se
fazia alta, no céu alaranjado, quando terminou de descer a encosta. Chegou até
à beira de um arroio e tomou alguns goles de água, sentou-se no barranco e
reclinou o tronco para trás, deitando-se na relva fofa e molhada de orvalho,
com os pés na água rasinha, a lhe aliviar as feridas, e adormeceu.
Acordou quando o sol já lhe queimava a
face, ergueu o tronco, permanecendo sentado naquele barranco; olhou a paisagem
em volta e viu que era bem diferente das que estava acostumado a visualizar: à
montante do arroio havia uma casa que parecia a dos humanos comuns, só que bem
pequena e simples, cercada de árvores altas e de vastas copas; abaixo o vale se
alargava um pouco, completamente coberto por densa vegetação que subia algumas
dezenas de metros pelas encostas adjacentes. Ainda atordoado, ficou a passear
os olhos pelo lugar, até que um ruído, como se de um galho seco sendo quebrado,
chamou a sua atenção para uma moitinha de Bobenta que estava ao seu lado
direito; fixando o olhar, viu que por detrás dela havia dois humanos comuns, um
aparentando ser masculino e o outro feminino, ambos com cabelos já bem alvos e
vestimentas bem simples, que o observavam, atentamente. Assustado, pensou em sair
correndo dali, mas as feridas dos pés, joelhos... e o ânimo caído disseram
“não”. Assim ficou imóvel por longos minutos, a fitar aquelas duas pessoas, e
foi assim que notou que suas expressões não eram de ódio ou malícia, e sim um
misto de temor, curiosidade e compaixão; então resolver arriscar um cumprimento
amistoso, colocando as mãos espalmadas sobre o peito e reclinando-se em direção
a eles (essa era a forma de cumprimento amistoso, entre os gigantes), ao que
foi respondido com gestos semelhantes; e o velho, emendando, disse, entre
tremores:
- Por favor, senhor gigante, não nos mate
para comer, somos só dois pobres velhos que vivem sozinhos nesse lugar.
A essas palavras o coração do jovem
gigante se aliviou, e com um meio sorriso de alívio e compreensão respondeu:
- Não farei isso, sou um vegetariano! Aqui
estou porque me perdi, enquanto estava procurando comida. Fui perseguido e
ferido por humanos comuns como vocês, então saí correndo, sem rumo certo; e não
consegui achar o caminho de volta para casa.
- Vejo que está ferido e cansado, disse o
velho, em frente a nossa casa tem um pomar de altas mangueiras que você pode se
deitar embaixo; então veremos o que podemos fazer por você. Eu me chamo João,
mas os outros me chamam “Sô Joãozinho” e esta é minha esposa Rosa; o povo dessas
redondezas sempre me procura para tratar suas feridas, mas é a primeira vez que
vou tratar feridas de um gigante.
E assim fizeram: Ulisses se deitou à
sombra das mangueiras, enquanto o velho Joãozinho lhe aplicava cataplasmas de
matruz e maroto com sal grosso, sobre os ferimentos, e fazia os seus
benzimentos. Enquanto isso o jovem gigante contava a situação ocorrida e as
tribulações pelas quais sua tribo passava. Quando terminou, Sô Joãozinho,
enquanto Dona Rosa trazia alguns inhames para Ulisses comer, contou também sua
história e situação:
“Comprei essas terras pouco antes de meu
casamento com Rosa e aqui vivíamos contentes plantando toda aquela várzea com
hortaliças e roças de milho e feijão. Tivemos dois filhos que cresceram, graças
a Deus, normais e belos, mas o meu filho, assim que ficou “de maior” foi
trabalhar lá pelas bandas do Sul e não mais voltou; a última notícia que tive
dele foi que ele tinha se casado e morava em um barraco simples, em uma
comunidade, não tendo, portanto, dinheiro suficiente para vir nos visitar. Minha
filha, pobre menina, era uma moça bela, cobiçada por todos os rapazes da
região, mas, há poucos anos atrás, adoeceu gravemente e tivemos que levá-la à
cidade para tratamento; por lá ficamos uns dois anos, onde gastamos todas as
economias e o valor de nosso gadinho, que fomos vendendo e pagando as despesas,
até que os médicos disseram que ela teria que fazer umas cirurgias em uma
cidade distante, e que eram caríssimas; então, sem dinheiro e sem nenhuma
profissão que nos pudesse manter na cidade voltamos para cá, deixando ela aos
cuidados de uma tia bondosa, até que a situação se resolva, ou seja, esperando
um milagre. Quando para aqui regressamos, eu e minha velha, já cansados, as
aroeiras e os espinheiros já tinham invadido toda a várzea e pastagens, o que
não consigo mais controlar; restando apenas um pequeno pedaço onde ainda
consigo plantar minha hortinha, e o que restou do gado e animais de montaria
fugiu, à procura de pastagens, para as terras dos seus parentes, donde nunca
mais voltarão, pois vocês, gigantes, assim dizia meu avô, os devoram inteiros,
assim que lá chegam...”
Ulisses ouviu, atentamente, a história de
Sô Joãozinho, a princípio com lágrimas nos olhos, mas no final soltou uma
pequena gargalhada e disse:
- Sô Joãozinho, não é nada disso que
contam por aí. Lá em nosso território chegam muitos animais mansos, que os mais
velhos chamam de bovinos, equinos, caprinos etc., mas todos, por lá, são
vegetarianos como eu, portanto, ninguém come nenhum animal que lá chega, e sim,
são levados para as vastas campinas da encosta da serra, onde há pasto em
abundância e algumas pequenas nascente que sempre têm água, à espera de que os
legítimos donos irem buscar; mas, com os maldizeres que espalham sobre nós,
ninguém apareceu, até a presente data. E olhe que eles se multiplicaram,
formando manadas grandes.
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Orquídea de pobre - Borboletinha |
Enquanto dizia isso, Sô Joãozinho e Dona
Rosa preparavam uma espécie de calçados para o jovem gigante; foram necessários
dois couros inteiros para formar uma, como se, sapatilha para cada pé. Já mais
recuperado e se sentindo mais confortável, Ulisses teve uma ideia, que logo foi
dizendo:
- Eu gostaria, como agradecimento pela
acolhida e tratamento, de arrancar as árvores e espinheiros de suas terras
cultiváveis.
- De modo algum, disse Dona Rosa. - Os
espinheiros são muitos e irão te ferir ainda mais, não contando o cansaço que
teve para chegar até aqui.
Ao que Ulisses, sorrindo, respondeu:
- Já estou me sentindo melhor, e os
espinheiros não são problema para a minha grossa pele. Vou tentar arrancar
alguns, é só me mostrarem onde começo.
Sô Joãozinho mostrou o início da várzea
que, para ele, era tarefa dificílima combater os aroeirais e os espinheiros,
mas para Ulisses a vegetação parecia apenas pequenas ervas daninhas. Boa
surpresa tiveram todos, quando arrancou as primeiras touceiras, pois, junto com
as raízes, saiam enormes quantidades de batatas doces, inhames e nabos, que
haviam sobrevivido sob as invasoras. Ao cabo de meia hora de serviço já havia
muitas arrobas de tubérculos, ao que Sô Joãozinho disse:
- Ulisses, paremos por hoje com o
trabalho, pois as batatas já são mais do que suficientes para nos sustentar e
fazer uma boa venda.
- Então, disse Ulisses, vou a arrancar as
invasoras das pastagens.
Rapidamente o jovem gigante arrancava as
árvores invasoras e as jogava sobre as encostas arenosas da serra, ficando a
terra revolvida, ideal para brotar as gramíneas.
À tardinha, quando parou, disse a Sô
Joãozinho:
- Acaso o senhor sabe o caminho para o meu
lugar?
- Acredito que sim, respondeu o velho. –
Meu avô dizia que era só pegar a trilha depois daquele grotão, subir em direção
oeste, contornar a Pedra do Equilíbrio, passar por cima da Cachoeira Grande e
pegar a trilha de descida. Dizia meu avô que da cachoeira já se vê a terra dos
gigantes...
- E fica muito distante? Perguntou o jovem
gigante.
- Meu avô dizia que são umas três léguas
de distância, que para um de nós levaria um dia inteiro para caminhar, mas para
você, eu acredito que faça em menos de duas horas de caminhada regular.
- Sô Joãozinho, o senhor permitiria que eu
levasse alguns tubérculos para minha família, pois pretendo sair daqui a
pouquinho, aproveitando a lua ainda no céu para chegar lá. Meu povo deve estar
muito preocupado e me procurando, mas prometo voltar daqui a poucos dias, para
continuar o serviço.
- Claro que sim, disse o velho, leve
quantos couberem em seu saco de cordas, me sobrará o suficiente para o uso e ainda
muito para vender.
Se despediram, com lágrimas nos olhos de
agradecimento mútuo, e Ulisses se enveredou pela trilha, chegando em casa
quando a lua ainda estava a meio céu.
Foi uma alegria geral, pois os vizinhos
estavam todos reunidos, formando grupos de busca para sair a procurá-lo. E mais
alegres ficaram quando ele mostrou o que trazia, pois quase nada mais havia
para comer no dia seguinte. Ulisses contou a seus pais o que havia ocorrido, e
pediu se podia levar algumas reses da campina para o Sô Joãozinho.
- Claro que sim, meu filho. Poderia levar
a até todo o rebanho para aqueles abençoados velhinhos que te socorreram. E
pode também levar dessas aves domésticas que circundam nossas casas.
- Obrigado, meu pai! Descansarei nesta
noite e amanhã, depois de amanhã irei lá para continuar o trabalho e levarei o
que puder.
E assim passou a fazer: nas noites de Lua
Cheia, ainda de madrugada, o jovem gigante rumava para a casa de Sô Joãozinho e
Dona Rosa, levando alguns animais domésticos, ali passava o dia a arrancar as
árvores e espinheiros da várzea e das pastagens, depois sulcava as terras com
um tronco de aroeira lascado, onde o velho replantava suas hortaliças, roças e
pastos. À noitinha, logo que a Lua surgia, voltava para casa com o saco de
cordas abarrotado de tubérculos para a sua gente. A amizade foi crescendo e uma
vez Ulisses levou, em um cesto, o casal de velhos para conhecer sua família e a
terra dos gigantes; em outra, os pais e irmãos de Ulisses foram visitar Sô
Joãozinho e Dona Rosa.
Em pouco tempo o rebanho de Sô Joãozinho
já nem era comportado em suas terras, agora coberta de roças e pastagens
verdejantes que, com a matéria orgânica jogada nas encostas, já tinha se
expandido ao dobro. Com a venda da produção e do gado excedente, o velho se
tornou o mais próspero fazendeiro daquela região; tendo assim o dinheiro
suficiente para pagar a cirurgia da filha e ainda para trazer seu filho de
volta, junto com a nora e os netinhos. Também voltara a chover na terra dos
gigantes e eles puderam produzir tudo que consumiam, a partir das sementes
levadas pelo jovem.
Os vizinhos e conhecidos de Sô Joãozinho
sempre perguntam o segredo de sua repentina prosperidade, ao que ele responde:
“Foi um milagre dos Céus”; sem nunca revelar a sua amizade com os gigantes.
Entretanto, alguns caçadores afirmam ter visto gigantes atravessando a serra,
em noites de Lua Cheia, rumo à casa de Sô Joãozinho... Mas... alguém acredita
em estória de caçador?
VIOLEIRO MINEIRO CAPIAU
Isso sim é sertão... Belíssimas poesias, linda cantoria, magnífico Conto, edificantes mensagens, ilustrações notáveis, é um grande encontro nessa edição... O sertão vai virar mar, são as lágrimas de emoção...
ResponderExcluirUma fascinante quarta-feira no Blog Maçayó, a poetisa Maeli vistiu-se de sertão e veio para cantar e brilhar por aqui. Já o mestre Violeiro deixou de lado, só um pouquinho, seu violão e veio trazer nesse maravilhoso conto mensagens de arrebentar o coração... o enredo passa o sentido de que os gigantes podem ser humildes e os mais fracos podem ser gigantescos nas boas açőes; acredito que ainha há esperança para os Seres Humanos. Tudo perfeito no Cantinho do Saber. Lindíssimas ilustrações, bem apropriadas para o grande evento. Parabéns poetas por mais uma brilhante página. Bom dia a todos! Obrigada Maeli, Capiau e Jorge pelo carinho e colaboração de vocês. Boas leituras!
Obrigadão, mais uma vez, pela atenção e carinho! Os outros estão no seu E mail, desconsidere o primeiro envio, pois tinha 2 errinhos... Abração!
ExcluirVocê tem toda razão Poetisa Elisabete Leite, a página de hoje é uma escola que compartilha muitos ensinamentos, com grande conteúdo existencial. Lições de vida que nos deixam emocionados. A poetisa Maeli é uma verdadeira sertaneja, tem brilho próprio, uma estrela. O Amigo Violeiro, poeta do Bem, trouxe o que há de melhor qualidade para nos oferecer. Lições de Luz e total reflexão. As ilustrações estão impecáveis e a página é educativa. Um show de sertão! Parabéns aos poetas que hoje desfilam por aqui. Forte abraço e saudades de vocês!
ResponderExcluirNeste poema de Maeli percebo claramente a saudade que ela tem do sertão onde nasceu. Conheci sua terra, seus costumes, a simplicidade e a alegria daquele povo. Conheci a Catedral bem no meio da praça, que já é uma forte razão para o encantamento dos seus poemas. Parabéns a essa grande poetisa. Tomara que um dia ela retorne às suas origens pra ser muito feliz. Ela merece!
ResponderExcluirO conto do poeta CAPIAU é muito bonito e criativo. Gostei imensamente.
Parabéns ao blog pelas ilustrações.
Até breve, se Deus quiser!!!
Oi amigos, boa tarde! Venho hoje prestigiar meus amigos poetas Maeli Honorato e Violeiro Mineiro Capiau. Eles estão iluminando o Blog Maçayó com belíssimas poesias e lindíssimo Conto. A saudade faz parte dos versos da Maeli, tudo é simples e belo. Já o Cobto do Violeiro, como sempre, transmite boas nensagens, uma história emocionante. O poeta Jorge Leite sabe emocionar a gente com essas ilustrações que dão um show à parte. A página toda transmite sensibilidade e Paz de espírito. Parabéns poetas, sempre bom recebê-los por aqui. Abraços para todos, leitores e amigos!
ResponderExcluirCorrigindo: ... Conto...
ExcluirRepassando as palavras de Candida Nunes:
ResponderExcluir"Não tenho nem palavras para descrever Maeli, porque a conheço ha muitos anos, e cada vez fico surpresa com o talento dela e o estilo dela. Ela é realmente fantástica! E o Violeiro também. Eu adoro essas coisas, as coisas do sertão. Não sou daqui, mas aprecio muito. Muito obrigada, Socorro, por me enviar o link. Que todos continuem brilhando neste blog, nesta página, que está muito bonita!
Uau pessoal, maravilhosa página! Já era de se esperar, quando grandes poetas se encontram temos que esperar o máximo, principalmente quando eles são humildes o suficientes para reconhecer que à natureza doa de graça a Flora e a Fauna, portanto é nossa função preservá-las. Lindos e sentidos poemas da poetisa Maeli e um conto brilhante, tanto em mensagem quanto em conteúdo do amigo Violeiro. O poeta Jorge sempre contribuindo para o cenário ficar encantador. Parabéns aos poetas pela linda página.
ResponderExcluirGostaria de informar que Geovanna continua se recuperando e manda lembranças para todos. Abraços
Pessoal, sem palavras para agradecer o carinho e a atenção de vocês, comentaristas e gerenciadores, para comigo e meu continho de capiau... Agradecendo, em especial à poetisa Elisabete Leite pelo carinho como tratou o conto enviando para o poeta Jorge, que também agradeço muitissimo.Abração em todos
ResponderExcluirSó fazendo uma emendinha em uma das fotos postadas pelo Jorge, que é a Batata de pulga,que na realidade tem seu nome verdadeiro "batata de purga", pois que sua batata tanto era, e aindaé, usada como lombrigueiro como para purgante, dai o seu nome, mas que foi catalogada como Batata de Pulga pelos neologistas, que achavam que "purga" era arcadismo coloquial No vale do Jequitinhonha ela é conhecida como "Jalapinha" em contacena com a Jalapa, ou Jalapão, comum nos Tabuleiros e Chapadas do Cerrado.
ResponderExcluir*Corrigindo: ainda é... contracena
ResponderExcluirQuero agradecer ao Poeta e contista Violeiro Mineiro Capiau pela correção da informação postada. Realmente houve um erro, os editores de texto corrigem automaticamente colocando palavras que não correspondem à realidade. Batata de purga (Operculina alata)da família das Convolvulaceae, também conhecida como jalapa, jalapão, purga de amarelo leite, briônia da américa e jalapa do Brasil. Originária do México, aclimatada no Brasil, aparece espontaneamente em capoeiras e pastos do Centro-Sul do país. Mais uma vez agradeço ao Violeiro Mineiro Capiau. Não poderia deixar de citar que adorei seu conto, muito bem escrito. Um abraço.
ResponderExcluirNão corrigirei a legenda da imagem em questão (Batata de Purga) para que os comentários tenham sentido. Um abraço a todos.
ResponderExcluirObrigado, de novo, ao amigo Poeta Jorge Leite, pela honra de ter, mais uma, vez, um dos meus escritinhos capiaus divulgados. Quero também pedir desculpas, pois minha intenção não foi corrigir o post, mas sim algumas informações falsas que circulam na net sobre nossa fauna e nossa flora... Quando criança e na adolescência comi (ou fui obrigado a comer, rss) muita Batata de purga; que minha mãe fazia até doces dela para disfarçar o gosto ruim... Obrigado de novo, e abração!
ResponderExcluir