Tema das Imagens: REFLEXÃO
Marineuma
Cavalcanti
Pelas
contas
De
um Rosário
Que
teimo
Em
não rezar,
Debulho
Longos
dias
De
isolamento
E
solidão.
E
vou bordando,
Em
frágeis fios,
O
manto invisível
De
um futuro
Quase
Ulisses,
Que
não sei
Quando
virá.
DIA DE CHUVA
Marineuma
Cavalcanti
Quando
chovia,
eu
tinha a chance
de
usar as galochas
e
a capa de borracha
que
herdara
da
prima rica.
E
eu pisava
na
terra molhada
cujo
cheiro
me
trazia
uma
lembrança
tão
boa
de
nem sei
qual
lugar.
E
eu seguia
o
curso da água
que
corria
rente
ao meio-fio.
E
eu olhava
as
últimas gotas
que
caíam
das
biqueiras.
E
eu achava
que
aquilo
me
bastaria...

Vem de uma
família de músicos a ativistas culturais da cidade de Pocinhos e é uma
apaixonada pelas artes em geral, mas é na leitura e na escrita literárias que
se encontra, enquanto educadora, poetisa e ser humano.
Mesmo antes de
dar aulas no ensino superior, já desenvolvia, em escolas do ensino médio de
João Pessoa, saraus poéticos multidisciplinares, em que diversas linguagens
artísticas interagiam, num processo criativo multissemiótico, com proposta
pedagógica em que a literatura não pode ser apresentada aos alunos como
simulação e simples conhecimento de nome de autores, obras e resumos sobre
elas, mas sim, como algo vivo, humanizante, fundamental e significativo.
Já na UFPB, tem
produzido, a cada ano, um espetáculo no qual escolhe um tema a ser desenvolvido
a partir de poemas e músicas que o refletem, com a dança e as artes visuais
também em cena. Os saraus já apresentados foram: “Se Narciso se encontra com
Narciso” (2015); “Epitaphium” (2016); “Cronos” (2018) e “Amour” (2019).
Marineuma é
idealizadora e coordenadora do Poética Evocare, que conta com a direção
artística do professor Flávio Ramos. O grupo, há três anos, leva poesia às
escolas e aos eventos literários e acadêmicos, sempre com o objetivo de
incentivar o gosto pela leitura de textos literários, através de um trabalho
interdisciplinar, desenvolvendo habilidades artísticas dos participantes.
Composto por professores e alunos de diferentes instituições de ensino, o
Evocare apresenta performances, envolvendo literatura, teatro, dança, música e
artes visuais, como também orienta, através de rodas de conversa, palestras e
oficinas, escolas que queiram implementar projetos nessa mesma linha.
Estou perto de
conhecer o local sugerido pelo desconhecido colega que encontrei no parque do
condomínio. Encontro-me postado na porta de um aconchegante e pequeno ambiente.
Nada com que eu possa identificar do se trata. Teria que me acostumar com o
diminuto efeito da luz ambiental, uma cor amarela mesclada com branco, uma
perfeita penumbra. Senti que alguém tocava, de forma educada, meu braço
convidando-me para entrar usando gestos e uma voz rouca e sedosa. Diante de sua
firmeza não tive outra alternativa a não ser o seguir até uma mesa com quatro
cadeiras dispostas ao seu redor de mesa, de forma que mal acomodava duas
pessoas coladas uma na outra. Não dei muita importância para esse fato pois o
público em maioria era constituído de casal ou pessoas isoladas, como eu. Pedi
uma taça de vinho tinto e uma garrafa de água mineral. À medida que o tempo
passava meus olhos acostumavam-se com o precário, mas efetivo e adequado
sistema de iluminação.
O senhor
desconhecido solicitou que eu assistisse à apresentação da primeira canção, que
iniciaria às 20:30 horas, e saísse logo em seguida. Como chequei antes, por
volta das 20:10 horas, tive tempo de perceber que deveria estar um pouco
deslocado em relação ao tempo. Minhas vestimentas não eram condizentes com o
bonito e nostálgico ambiente. Mas com certeza as pessoas que enchiam o salão
eram humanas pelo menos em aparência e destaco a importante observação: eram
polidos e educados pois mesmo muito próximos não conseguia ouvir o que
conversavam. Dito de outra forma, um ambiente fino e majestoso.
Exatamente no
horário determinado uma iluminação especial destacou uma “small orchestra”,
distribuída em uma parte específica do salão de forma oval. Sem nenhuma
sinalização ou anunciação começou um solo maravilhoso de um violino como
introdução à música ‘Russian Rose’ composta em 1941 pelos “songwriters”: Sonny
Miller & Hugs Charles. Lembrei, repentinamente, que o senhor desconhecido
havia confabulado que eu iria presenciar a apresentação de uma canção do início
da década de 40 e que foi um grande sucesso mundial na época. Logo após o
impressionante solo do violino todo o grupo de músicos, a famosa Ambrose and
his Orchestra, demonstrou toda sua habilidade ao completar a música sempre com
destaque para os violinos mágicos.
É difícil
descrever sucintamente e fielmente o que eu estava experimentando. Para
completar tudo ficou mais confuso ao ouvi a enigmática, bonita e límpida voz,
de uma ninfa da canção americana, Anne Shelton. Comecei a ficar assustado, mas
a alegria e o choro substituíram com sucesso o medo diante do vislumbrando
espetáculo presenciado. Depois do belíssimo entrelaçamento voz e orquestra, o
solene diálogo entre o violino e o piano, recompõe-se a orquestra que em
uníssono conclui a música e consequentemente a apresentação. Bastava mais
algumas taças de vinho e um pouco mais de dinheiro e tempo para concluir a
exuberante noitada. Porém tempo era o que eu não tinha pelo combinado com
aquele, agora, inoportuno intruso.
Apressei-me em
efetuar o pagamento e sair, como evidenciado pelo estranho, do local. Desci
rapidamente por um elevador e fui diretamente para o lindo e habitual parque.
Caia uma chuva tão fina que eu não conseguia enxergar as gotas apenas sentia
seu efeito. Parecia com aquela chuva que antecede a neve. Assim, achei mais
prudente procurar o senhor no dia subsequente ao episódio relatado.
Chegando em
casa liguei o notebook, localizei a música em minha discografia digital e a
ouvi várias vezes, desfrutando com prazer as imagens que ficaram armazenadas em
meu cérebro. Fantasia ou realidade? difícil distinguir uma da outra, tudo é
possível ser construído com aquele fantástico e perfeito dispositivo de
armazenamento e tratamento de dados. Só existia uma forma de entender o
ocorrido: encontrar aquele simpático “senhor desconhecido” e ouvir,
pacientemente, suas explicações. Depois de diversas investidas no sentido de
localizar o desconhecido senhor chego à conclusão da impossibilidade de
decifrar o enigma.
Com o passar do
tempo, achei mais prudente e desejoso, evitar o encontro com o enigmático
‘senhor desconhecido’ com receios de que ele pudesse solucionar os fatos e
reconstituir a verdade. Para que iria servir-me a realidade? Acabar com o que
eu tinha de mais importante que era construir fantasias. Como é bom poder viver
em dimensões distintas proporcionadas pelas interpretações de nossos sentidos
pelo poderoso e misterioso cérebro humano.
Antônio Jessé
Leite, Maceió, 26 de junho de 2020
BREVIDADE
Pedro Passamani
A vida é assim,
Um bater de
asas,
Um pássaro que
voa.
O encantamento
Está na
brevidade,
Que faz a vida
boa.
Apenas em um
segundo,
Vivemos a
eternidade.
Tranquilos
voltamos,
Para nossa
verdadeira casa.
Imaginam
muitos,
Que a vida teve
fim.
Ledo engano.
A vida
recomeça,
Sempre
eternamente,
Na maior
brevidade,
Mesmo depois de
cair o pano.
O tempo é nosso
aliado.
Façamos o que
deve ser feito,
Deixemos de
ficar estagnado,
A vida passa,
rapidamente,
Levando tudo,
Sem esperar
pela gente,
Cumpre seu
ciclo,
De modo
eficiente
Está tudo
certo,
A vida nunca dá
defeito.
Homens, fiquem
espertos
Amigos, sempre
alerta,
Deixemos de
lado,
A pequenez já
passada,
É pra frente
que se anda
Há muito diz o
ditado.
Se Deus está
conosco,
Quem poderá
Ficar
contrariado?
Na brevidade da
vida,
O bem que
fizermos,
Será pelo
Cristo,
Plenamente
recompensado.
Mas também,
todo o mal,
Um dia, com
certeza,
Com justiça sem
igual,
Nos será
totalmente cobrado.
Com o plantio,
muito cuidado,
Se ao invés de
amor,
Compaixão e
carinho,
Plantarmos
apenas
Dor e espinho,
No livro da
vida
Tudo estará
anotado.
E com brevidade
Tudo terá de
ser colhido,
Pelos mesmos
braços
CADÊ O MENINO?
Pedro Passamani
Procuro pelo
menino.
Que brincava,
corria,
Sorria, era
ladino.
Sem contar a
hora,
Nem relógio
tinha,
Cadê o menino
agora?
Cadê o menino
alegre?
Que dentro de
mim morou?
Será que está
entregue?
Talvez, o tenha
perdido
No corre-corre
da vida,
Ou dentro de
mim o escondi?
Cadê o menino
que vivia aqui?
Se souberem me
digam.
Ele era assim,
eu vi.
Esbelto, forte,
sapeca,
Farta
cabeleira, em cachos,
Nem ao nascer,
foi careca.
Lindo, assim o
vi crescer.
Cadê este
menino?
Alguém pode me
dizer?
Menino, que
felicidade vendia,
cantando
alegrava as pessoas,
Este menino era
pura poesia.
Como traduzir o
menino?
Nele, tudo era
encanto,
Como todos,
obra do divino.
Este menino,
creio, cresceu.
Adolesceu vivaz
e forte,
Este menino não
sou eu.
Não que ser
adulto importe,
Mas sim, perder
a criança,
Isto sim é
fatal, é a morte.
Não deixem
parar de sonhar,
O menino dentro
de mim.
Não deixem, que
eu pare de brincar.
Sei, já vivi um
tanto assim,
Acho que
envelheci,
Mas o menino?
Está dentro de mim.
Menino, ainda
travesso,
Que teima em
ficar,
Se deixar, vira
o mundo do avesso.
Ah! Esse homem
menino,
De procedimento
arredio,
Gestos largos,
trato fino.
O mundo precisa
de meninos,
Da alegria, da
autenticidade.
Cristo, disse:
“Deixai vir a
mim os pequeninos”.
E eu estou
aqui,
Menino sempre,
pela eternidade.
Alegre e
saltitante,
Mas
inesquecivelmente menino.

Além de poeta e
escritor, é também, Osteopata, Especialista no alívio das dores físicas, e eu
diria também da alma, já que tem sempre uma palavra de conforto para toda alma
angustiada. Pedro é um homem eclético, tanto em suas produções literárias como
na vida, pensador exótico, já foi campeiro, bancário, paraquedista, e ainda é
socorrista. Pedro escreve o que seus dedos sentem, pois é onde estão seus
olhos, já que perdeu a visão há alguns anos.
O mais curioso é que não deixou de fazer nada
que sempre fez. É conhecido por sua generosidade, honra e espírito de doação,
além de ser um grande brincalhão. Este é Pedro Ivo Passamani, o poeta gaúcho, o
homem que enxerga com o coração.
Hoje o Blog veio com ternura. Leveza, muita tranquilidade e grandes reflexões. Os poetas que aqui desfilam apresentam belíssimas obras de arte, que parecem até que estão voando nesse momento de pura emoção. Como não se emocionar com diferentes maestrias compartilhadas.
ResponderExcluirA poeta Marineuma partilha dois belíssimos poemas reflexivos, com temáticas atuais, seu lindo poema QUARENTENA descreve a incerteza de um futuro, a poeta continua refletindo sobre a vida ao olhar da chuva caindo, magnífico momento. Parabéns e seja bem-vinda.
O cronista Jessé Leite, meu irmão querido, chega abrilhantado o cenário, com seu texto, O DESCONHECIDO, também lindíssimo, reflexivo e muito bem escrito; os detalhes apresentados ao longo das cenas parecem tão reais, que sinto-me a vivência-los intensamente, e na íntegra. Parabéns Toinho e feliz retorno.
Já o mestre poeta PEDRO PASSAMANI, traz maestria e grande serenidade em suas obras de arte; o poema BREVIDADE é um espetáculo, uma poesia tecida com a alma de um grande poeta. Já o poema, CADÊ O MENINO?, é sensível, um verdadeiro encanto. Parabéns e Seja bem-vindo mestre poeta, Pedro!
Tudo magnífico por aqui. O Blog apresenta um show de arte.
Magníficas ilustrações adornam de canto a canto o Almanaque de domingo.
Parabéns ao querido poeta Jorge Leite, meu amado irmão, pela belíssima arte final.
Aplausos mil por esse grande momento é encontro de arte.
Abraços no coração de cada um.❤️💙💙.
Feliz Domingo a todos!
Muito obrigada pela oportunidade. 😀🌷
ExcluirAs estreias, em nossa página, do Poeta Pedro Ivo Passamani e da Poeta Marineuma Cavalcanti vieram engrandecer nosso Blog Maçayó e confirmar o compromisso de seus editores de dar espaço aos poetas e escritores que desejarem fazer uso dele. Um espaço igualitário e livre para que eles expressem seus sentimentos, sua arte e seus trabalhos. Parabenizo aos Poetas Marineuma Cavalcanti e Pedro Passamani que com seus distintos estilos somam aos demais Poetas do Blog para engrandecer a arte da poesia.
ResponderExcluirAgradeço também a Antônio Jessé Leite por sua belíssima crônica, ele que é matemático, engenheiro, professor universitário e grande conhecedor de música clássica. Um abraço.
Comentário :
ResponderExcluirSinto-me honrado pela oportunidade de participar do Blog Maçayó, o qual está realmente maça.
Gratidão poetisa Elisabete pelo carinhoso convite.
Bj seu enorme coração!
Obrigada poeta Pedro, pela confiança em autorizar que fossem publicados os seus lindíssimos escritos.
ExcluirSeja bem-vindo!
Aplausos pela excelente partilha.
Boa noite!
O mundo dos poetas é assim, e quem nele vive, sabe a dimensão do poder poético, como num bater das asas dos pássaros em total liberdade, suas diversidades nos versos, incertezas, reflexões que a alma exige e exibe aqui com igualdade de beleza e maestria.
ResponderExcluirBela crônica do Antônio Leite nos faz navegar com ele nessa sua narrativa muito bem escrita.
Admiro e aprecio, como já disse muitas vezes, a simplicidade dos versos livres, que encantam a alma com a mesma emoção. Parabéns à poetisa Marineuma pelos lindos poemas.
Pedro Passamani lembra o menino que existe dentro de nós e com ele a saudade da pureza que tenhamos resgatar ao longo de nossas vidas.
Parabéns e muito obrigada por mais um momento feliz com novos vultos da literatura.
Abraços a todos e até breve.
Meus agradecimentos aos poetas Jorge Leite e Elisabete Leite, por mais uma oportunidade de participar de mais um domingo poético junto a nobres vultos da literatura. Espero vê-los novamente.
ResponderExcluirBalzac em ‘Os gabinete das antiguidades’ confessa que “É tão fácil Imaginar um livro quando é difícil pô-lo no papel.” Imagino quanto é difícil elaborar e manter um blog com tantas qualidades. Acredito que só competentes poetas o podem administrar e selecionar preciosidade para o manter.
ResponderExcluirSinto-me muito lisonjeado pela escolha da inserção de um breve texto, feito sem pretensão literária, entre ilustres poetas, agradeço a todos, especialmente aos administradores do blog, meus queridos irmãos Jorge e Elisabete, destacando que toda vez que os mesmo sentem amor o demonstram de forma diferente.
Forte abraço!
Obrigado meu irmão pelo carinho em seu comentário. Seu "breve texto" está excelente e muito bem escrito, sinto-me horrado em publicar seus próximos textos. Um grande abraço.
ResponderExcluirAgradeço a oportunidade de ter meus poemas publicados neste tão conceituado blog. Que a poesia possa chegar em todos os lugares e possibilitar reflexões sobre o que somos e o que vivemos.
ResponderExcluirObrigada Marineuma, pelos seus belíssimos escritos, poemas tecidos através da su'alma. Parabéns pela linda arte.
ExcluirSeja bem-vinda!
Abraços é boa noite!
Cheguei agora para apreciar os poetas, Antonio Jessé Leite, Marineuma Rodrigues minha amiga e dileta professora,e o Pedro Ivo Passamani que hoje colocaram aquela dose certa que faz transbordar o coração de cada leitor, diante do que estamos vivenciando e algo que no passado se faz presente, foi o que pude absorver na minha visita a este blog que nos presenteia com este espaço de uma vasta valorização poética. Bem sei que os idealizafores trabalham com muito esmero o poeta Jorge Leite e a poetisa Elisabete são eles os responsáveis por esta passarela, para que nós poetas possamos desfilar no mundo imaginário e real, onde somos protagonistas da nossa história versificada. O Jorge sabe muito bem deixar viva a nossa poesia através das ilustrações, PARABÉNS amigo, pelo talento que flora na sua veia artística.
ResponderExcluirA Poesia desfila seus encantos neste grandioso universo poético. E eu, rendo-me a seus encantos representada nas tecituras poéticas destes valorosos Poetas que tive a honra de poder ler. Cada um, engrandece a palavra singularmente, e nos emite reflexões que aviva a alma, aguça o intelecto, e vigora o coração.
ResponderExcluirA Poetisa Marineuma, é um ser único, daquelas que todo céu se rende em ter. Seus escritos apresentam-se com filosofias atuais, de grandes espaços, e infinitas reflexões, aproximando o leitor do peculiar cotidiano que o ser humano é exposto, e os sentimentos exacerbados ao vivenciar tais momentos. As nebulosidades enigmáticas do Antônio Jessé, arrebataram-me ao mundo das minuciosidades interiores e temporais, um texto instigador! Parabéns. A construção poética do Poeta Pedro Ivo Passamani, espalha-se com todos os aromas que envolve a vida e após ela, despertando nuances de antíteses das experiências do viver, do nosso relação com o tempo, da fé e esperança, e de toda efemeridade significativa que há no despertar da finitude no pleno infinito do ser. Em Cadê o menino? Nos remata as grandiosidades infantis, onde a pureza e os sonhos reinam, são lembranças que devem vigorar na adulticidade, sem que deixemos perder a alegria das travessuras de criança de imaginários sem fim.
Extremamente feliz e honrada pelas sensibilidades poéticas que tive a oportunidade de ler aqui. Parabéns a todos pelo brilhante talhar das palavras.
Forte abraço.
Khátia Regina
Marineuma! Uma facilidade de usar as palavras e, quem as lê com a atenção merecida, percebe o impacto de causam! Sua formação e raiz nas Letras te deu a bagagem de poder passar uma fluidez invejável no uso das palavras... mas seu talento... Ah! Me considero sortuda de ter sentido! Parabéns infinitos!
ResponderExcluir"O Desconhecido", cujo autor, conhecido: Antônio Jessé Leite (obs. adoro o nome), nos leva a um cenário em que conseguimos sentir até o cheiro! Nos faz ouvir aquelas músicas e, conosco, traz uma questão que atormenta da maneira mais bela a todos nós: "Para que iria servir-me a realidade?". Obrigada pela viagem em que me levou nessas palavras! Parabéns!
ResponderExcluirPedro Passamani, o que me fez encher os olhos de lágrimas com seus dois textos. Duas frases, entre outras, em cada um, tatuam nosso coração: "A vida nunca dá defeito." e "nem relógio tinha". cada uma em seu contexto traz uma mensagem muito maior do que as letras parecem dizer. Lindos trabalhos, tocou-me imensamente. Parabéns, e infinitamente obrigada!
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