domingo, 16 de agosto de 2020

Um Domingo com Prosas & Versos.

Ano III - Edição Nº 403

Tema das Imagens - Diversificação

Um pequeno dilema

Antônio Jessé Leite

 Sempre admirei, e dedico profunda respeito, a quem trabalha com a arte, seja escrita, artesanal, teatro, pintura, fotografia entre tantas outras. Como acredito que seja um conceito difícil e para alguns polêmico, vou reproduzir a definição do novo dicionário “Aurélio” da língua portuguesa – terceira edição revista e atualizada: “1. Capacidade que tem o ser humano de pôr em prática uma ideia, valendo-se da faculdade de dominar a matéria”. Antes de prosseguir peço as devidas desculpas aos meus queridos irmãos, poeta e poetisa respectivamente, Jorge e Elizabete por ousar, mesmo conhecendo as diversas definições do dicionarista citado, utilizar o termo em uma banalidade que dissertarei a seguir.

Tenho postados alguns vídeos contendo fotografias e músicas, que podemos considerar como artes. Mas sei da dificuldade, pelo menos através da leitura, de produzir algo que possa ser chamado de uma arte. Daí a pergunta, quando o que se realiza pode ser chamado de arte? Espero que a formulação, que não acho notória, realmente não seja óbvia, apesar de o texto do dicionário ter um final preciso e enfático “... valendo-se da faculdade de dominar a matéria”. Aí a questão fica complexa e sempre me transformou em um medroso, apavorado, de mãos atadas, com muita firmeza, quando vou executar algo que possa ser submetido a uma crítica e entre todas a minha própria. É uma dificuldade que busco não a tornar explícita, mas a acho compreensível quando me deparo com as palavras “dominar a matéria”.

 Mas porque abordar algo tão delicado como prefácio para uma postagem? Parece não fazer nenhum sentido mas achei o trabalho final muito interessante. Queria aprender como alguns fazem coisas tão bonitas! Aí veio uma “quimera” que avaliei no mínimo curiosa. Procurei quatro panos de microfibra (35 cm x 35 cm) de cores diferentes, normalmente usados para limpar itens de informática, e os posicionei, aleatoriamente, em um piso de cerâmica e fotografei. O resultado foi impressionante. Uma foto de um colorido sublime, com vales e montes bem destacados. Chama-me a atenção uma foto de duas dimensões com tanto sentido de profundidade. Ela não foi trabalhada em programas específicos e a câmara foi de um iPhone 11. A probabilidade de reproduzir a distribuição espacial é mínima. Isso explica a beleza de uma foto de partes do universo ou da natureza. Talvez vocês não concordem mas a fato dos palitos de picolé, é uma obra de arte.

 Obra de arte! Assustador, acho que já se tornou uma perseguição. Será que teremos que reabrir a discussão anterior. A tentação é convidativa e desafiante. Quem sabe meus irmãos poetas poderão me ajudar a continuar com mais profundidade o assunto argumentado?

 O que nos faz notáveis (seres humanos) é nossa capacidade de sempre procurar como se comporta tudo na natureza. Somos seres que não paramos de nos questionar sobre, basicamente, tudo. Cada passo que damos ao descobrir o novo, aparecem outras indagações e o que encontramos nos conduz a outros fatos desconhecidos. Claro que dentro deste contexto existem muitos pretensiosos artistas que não se preocupam com as últimas palavras da definição de arte. O sentido crítico não existe para alguns, como ironizava nosso dramaturgo, ensaísta, poeta maior Ariano Suassuna sobre a banda Calypso.

 Alguns amigos dizem que sou muito complicado e como professor ensino tudo com muita complexidade. A precisão ao se expressar é uma regra ultrapassada, principalmente, porque está em desuso, pelo menos para alguns, “dominar o assunto” e quando assim desejamos proceder somos “complicados”, e de difícil entendimento.

Deixemos um pouco à temática de lado e voltemos à postagem. Bem, não estamos pretendendo dizer que a foto é uma obra de arte. Claro que não! Não sou tão pretensioso e, como disse anteriormente, meu senso crítico é muito acurado. Uma experiência cujo resultado foi interessante, intrigante, gerando uma imagem bonita.

 Um amigo meu uma vez comentou “Amigo-irmão, sua sensibilidade é algo invejável...”. Ele está corretíssimo, ela aumenta a cada dia que passa, e com aspectos peculiares. Com entornos mais bem elaboradores e fantasiosos. Pode ser uma decorrência da idade. Como não consigo aprender as breves lições, primordialmente, as cotidianas decorrentes de leituras e da própria vida minhas comiserações aumentaram.

 Novamente, encontro-me em fuga do quesito em foco, ou seja, a postagem. Para não me alongar e possivelmente escapar dessa impiedosa visão, deixo o prosseguimento da matéria e comentários para meus leitores prediletos, meus cinco irmãos.

Poesia de Neófito
Antônio Jessé Leite

Qual criança não gosta de pirulito de cereja,
Jovem que não aprecie uma espumada cerveja,
Que não apreciou um Martine com uma cereja,
Que não se embebedou com uma deliciosa cerveja.

Aquele que não enlouqueceu com um beijo com gosto de cereja,
E não se confundiu com uma gatona que tomava cerveja,
Ou se acalentou com champanhe com sabor de cereja,
Ou ficou triste e desolado sozinho diante de uma cerveja.

E o que dizer de um pudim enfeitado com cereja,
Ou um costumeiro bolo emassado e cosido com cerveja,
Um café com torradas servidas com geleia de cereja,
Para eliminar a ressaca causada pela derradeira cerveja.

Hoje desfio de saudade dos encontros acompanhados de cerveja,
E saraus eloquentes e fervorosos nos fins das tardes com refresco de cereja,
Não é por coincidência que a poderosa Perséfone ou Koré deusa da cerveja,
Era uma bela jovem que gostava de brincar nos campos floridos de cereja.

Poderia ter vindo 

Ingrid Pires Leite de Melo

Queria ter o dom vindo junto comigo em meu primeiro fôlego puxado.
Imagino escrever poema, poesia, conto, soneto.
Mas quando tento encaixar as palavras na moldura previamente nominada: frustração.
Qual minha posição dentro dessa Literatura?
Não possuo posição certa nesse mundo de regras métricas e de rimas.
Acredito que sou livre, pois.
Mas confesso que essa liberdade tem seu preço... não me encaixar me leva a não acreditar no tom de minhas palavras.

Parece uma brincadeira embaralhada!
Porém, triste não fico! Se se aprende fazendo, tenho aprendido, tenho escrito.
Sou aluna dos que me inspiram, dos que me orientam e aluna aplicada dos grandes!
Além de tudo isso, imagens fazem nascer em mim imensa inspiração para pôr no papel a minha reação à figura.
Na verdade, finalmente, eu escrevo e aceito.
Por enquanto, meu Soneto é Só.

A morte
Ingrid Pires Leite de Melo

O assunto que não me inspira.
Se penso em inspirar como trazer pra dentro de si o ar, falta fôlego.
Se penso em inspirar como trazer pra dentro da mente uma luz... que luz haveria na escuridão da morte?
Tantos se vão, tantos ficam.
Nem é o fio da vida que os separa.
Falta-me o segredo da palavra certa.
Certa? Este conceito em si parece ofensivo.
Busco na biblioteca de meu coração, que já perdeu preciosas companhias terrenas, um conceito, uma frase com mensagem subliminar, que venha acalentar...
E nada.
É um sentir, é um tic-toc.
É o luto.
É a luta.



DESAFIOS DO AMOR
Elisabete Leite

Cruzei fronteiras pelo nosso amor
Ultrapassei limites da nossa paixão
Aqueci-me nas chamas do teu calor
Venci os meus medos e divagações...

Realizei um grande sonho promissor
Quebrei paradigmas das emoções
Inebriei-me com teu sorriso sedutor
Em teus braços, senti várias sensações...

Embriaguei-me com teu olhar encantador
Perdi os sentidos e até minha razão
Surpreendi-me com seu intenso vigor...

Tu és a partitura da minha melhor canção
Nosso amor é terno, mas também abrasador
Aterrissei bem dentro do teu coração...

AMOR VERDADEIRO
Elisabete Leite

No amor verdadeiro não cabe o orgulho,
Nem tão pouco a vaidade e ambição
Ele se manifesta sereno, sem barulho
Com a Paz reinando dentro do coração...

O amor verdadeiro compreende e perdoa
Também não julga o antes, nem o depois
Ele é gratuito, porque jamais magoa
Cada ação deverá ser decidida a dois...

O amor verdadeiro não é passageiro
Nunca morre, vai crescendo com o tempo
Ele é um fiel e saudável companheiro...

Não é brinquedo, e nem passatempo
O amor tudo supera por ser verdadeiro
Cabe sentir a intensidade, sem perder tempo. 

PARA ONDE VAI O AMOR QUE SE PERDE?

Um ano antes de sua morte, Franz Kafka viveu uma experiência singular.
Passeando pelo parque de Steglitz, em Berlim, encontrou uma menina chorando porque havia perdido sua boneca.
Kafka ofereceu ajuda para encontrar a boneca e combinou um encontro com a menina no dia seguinte no mesmo lugar.
Não tendo encontrado a boneca, ele escreveu uma carta como se fosse a boneca e leu para a garotinha quando se encontraram. A carta dizia: “Por favor, não chore por mim, parti numa viagem para ver o mundo.”
Durante três semanas, Kafka entregou pontualmente à menina outras cartas, que narravam as peripécias da boneca em todos os cantos do mundo: Londres, Paris, Madagascar…
Tudo para que a menina esquecesse a grande tristeza!
Esta história foi contada para alguns jornais e inspirou um livro de Jordi Sierra i Fabra (Kafka e a Boneca Viajante) onde o escritor imagina como como teriam sido as conversas e o conteúdo das cartas de Kafka.
No fim, Kafka presenteou a menina com uma outra boneca.
Ela era obviamente diferente da boneca original.
Uma carta anexa explicava: “minhas viagens me transformaram…”.
Anos depois, a garota encontrou uma carta enfiada numa abertura escondida da querida boneca substituta.
O bilhete dizia: “Tudo que você ama, você eventualmente perderá, mas, no fim, o amor retornará em uma forma diferente”.

~ May Benatar, no artigo “Kafka and the Doll: The Pervasiveness of Loss” (publicado no Huffington Post). Enviado por Antônio Jessé Leite.

Madrugada
Jorge Leite
Madalena, 15 de agosto de 2020.

Corro uma corrida desesperada e louca
Que me angustia nas madrugadas moucas
Seu suor frio escorre em rostos e bocas
Quebram meus ossos roídos por minhocas
Na incerteza de saber se estou vivo
Ou morto
Ou são coisa de minha cabeça oca.

Quem sabe, quem saberá
Quem poderá dizer quando encontrar
Minhas cinzas escuras espalhadas pelos ventos
Continuo correndo sem sentido, sem sentimentos
Corpos vagos como um tormento
Na dança da morte quem me encontrará
Pedindo, implorando para voltar

Não sei, quem saberá
Quem poderá dizer o que me assusta
Quem deixará de me assustar
Quando, porém seu corpo gélido
Em minhas mãos frias tentam me acalmar
Minha boca já não grita
A poeira do tempo não a deixa gritar.

E pela madrugada adentro
Seu corpo se contorce em movimentos
Deixando minha tristeza como um lamento
Beirando a loucura desse momento
Entregues a si mesmo sem contentamento
E dessa valsa fúnebre em andamento
Seus abraços me matam com meu consentimento.

Me abraça, aquece-me em seu gélido túmulo
Seu corpo apodrece como estrumo
As larvas dançam em seu corpo trêmulo
Acordo suando com tanto acúmulo
Das secreções de nossos músculos
Que vai e vem feito um Pêndulo
Em um gozo triste e fulo.

Cansados de movimentos esdrúxulos
Sua pele cheia de estrófulos
Parece uma sopa de vocábulos
Que destrói alguns obstáculos
Por baixo de minha pele feito ânulos
Em uma dança de corpos crioulos
Deitados no chão do estábulo.

A madrugada morre ao nascer do Sol
Nossos corpos fisgados por um anzol
Estremecem agarrados sujam o lençol
A madrugada padece com ironia
Nossos corpos deliram com agonia
Gozamos juntos e quem diria
Tudo passou na maior Monotonia.

 

UM ANJO

Elisabete Leite

Um anjo cruzou meu caminho, deixou minha vida sem espinhos, transformou meus dias em uma aquarela de cores vibrantes, com vários tons cintilantes, e também encheu meu pomar com frutas e sabores; fazendo meu amor fluir bem de mansinho, como pétalas de rosas que bailam voando com a chegada do outono.

Um anjo sem asas, de carne e osso, porém que vive alçando voos constantes, me deixando suspirando de felicidade, às vezes tonta de tanta saudade, mas necessitando da certeza de mudanças e novos ares...

Um anjo iluminado, o eterno dono das minhas vontades e desejos, que apareceu para sanar as minhas antigas dores, curar as severas feridas, as chagas abertas deixadas pelo passado; e chegou iluminando meus caminhos antes escuros com calma e serenidade.

Ele é o único herdeiro do meu coração, e que também desperta uma paixão ardente, como se fosse uma erupção de vulcão.

Meu belo anjo verdadeiro é inteligente, que nada esconde, sua vida é como uma pedra preciosa sem jaça, ou como um tecido de chiffon, muito fino e transparente, um véu que voa pela ação do vento; ele também é minha fonte de inspiração, meus versos, minhas rimas, a mais linda poesia tecida pela emoção. Meu anjo é dono de um sentimento maduro, que me deixa segura; desses anjos que protegem o dia a dia das pessoas, deixando o tempo com um suave sorriso, e rosto contente. Um ser personificado em figura de gente, com pecados e defeitos, mas também repleto de valores e virtudes; ele é o meu único vício, porque sabe transmitir calmaria e deixar o amor reinar em meu coração. Um anjo com dogmas, aventureiro, sincero e amigo leal, um companheiro de todas as horas e momentos reais vivenciados à distância. Ele é como o mar, misterioso, mas que guarda, em suas profundezas,

Verdadeiros tesouros escondidos, que são os seus valores naturais.

Ele marcou presença em minha vida, fincou raízes profundas, fortalecendo o alicerce do nosso sentimento, que faz o nosso amor se perpetuar. Um anjo que me deixa feliz, realizada, inteira, me sentindo amada, e também sabendo amar.

Ele é um anjo sem asas, mas que possui em suas mãos, o meu coração pulsante de amor, e que somente agora, aprendi o que é amar.


Obs; As Imagens foram enviadas pelos  poetas e escritores para ilustrarem seus trabalhos.


18 comentários:

  1. Hoje o domingo no Blog traz, para o deleite de todos, um pouco de tudo, uma mistura de artes. Artes que estão rasgadas por muita riqueza de expressão em seus diferentes olhares. Uma página diversificada em um grande e emocionante encontro com a família Leite.
    Quero começar destacando que a página de hoje está brilhante, com a presença de belíssimos poemas, lindas crônicas, prosa poética e outras artes em grande estilo, e um cenário encantador. Assim, os poetas que desfilam, por aqui, mostram suas diferentes artes. Quero destacar as lindíssimas e varias temáticas de ilustrações que muito versejam, são poesias dentro de cada imagem.
    Meu querido irmão Jessé Leite compartilha muita arte genuína. Reflexões pertinentes em leituras de imagens, um momento magnífico. Parabéns ao meu irmão pela sua belíssima "Poesia de neófito" e pelas notáveis reflexões em Prosa.
    A bela Ingrid Pires chega fazendo indagações em seu lindo texto... seu belíssimo dom é único querida, porque é seu. Ela continua suas reflexões no lindo texto "A morte". Parabéns Ingrid pelas belíssimas artes compartilhadas.
    Amei o texto "PARA ONDE VAI O AMOR QUE SE PERDE?", baseado no artigo "Kafka and the Doll: The Pervasiveness off Lisa".
    O meu irmão, grande poeta Jorge Leite, encanta o domingo no Blog, com o seu lindíssimo e nostálgico poema, "Madrugada", com tantas reflexões e aprendizagens. Parabéns, querido Jorge!
    Enfim, a minha arte compartilhada, aqui, fica para o olhar de cada um. Quero ainda, falar um pouco mais sobre as maravilhosas ilustrações que embelezam ainda mais o nosso Blog.
    Parabéns a todos que, hoje, desfilam por aqui. Tudo está um show em família!👏👏👏👏👏
    Quero agradecer aos leitores e visitantes pelo carinho de sempre. Beijos no coração cada um ❤️💙.

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  2. Bom Dia, meus amigos e amigas! Bete me enviou o link do blog e estou aqui deleitando-me com tanta riqueza de conteúdo e cenário.
    Não vou comentar individualmente autor por autor, mas vou procurar comentar de modo geral. As crônicas, poemas, resenhas e artigos estão fabulosos. Todos os que desfilam com suas diversificadas artes são merecedores de parabéns.
    As ilustrações estão pertinentes aos referidos textos. Um show de muita arte.
    Aplausos amigos por tanta beleza em um único Almanaque.
    Forte abraços a todos e saudades de cada um.
    Parabéns!

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    1. Obrigado amiga Betânia, sua presença é sempre motivo de contentamento para nós que fazemos o Blog Maçayó.

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  3. Bom dia poetisa Elisabete Leite, feliz e abençoado domingo para todos .
    Como sempre o blog, está muito massa, um espetáculo de muito brilhantismo no formato e na essência.
    Aplausos mil, pelo excelente Almanaque.
    Meu respeito, meu carinho e meu cuidado sempre.
    Obrigado pelo momento de arte!

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    1. Fico feliz com seus comentários Pedro Passamani. Espero poder publicar seus trabalhos nas próximas edições do Blog. Um abraço.

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  4. Muito obrigado meus irmãos pela surpresa de ver tanta cultura em um precioso cantinho, o blog jlmaceyo. O próprio nome já sugere uma exposição rica e não poderia ser diferente quando trata-se de seus administradores.
    Parabéns!

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    1. Obrigada prima Ingrid por administrar nosso Blog no instagram. Aproveito para registrar meus parabéns pela sua maravilhosa arte.
      👏👏👏👏 beijo em seu coração❤
      Gratidão sempre!🤗

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    2. Obrigada Toinho pela sua maravilhosa arte e grande contribuição. Parabéns e abraço em seu coração.❤️
      Bom domingo!

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    3. Meu querido irmão, fico sensibilizado em poder compartilhar no mesmo espaço nossos trabalhos. Continuarei publicando seus textos maravilhosos e agradáveis de ler. Um grande abraço.

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  5. A família Leite resolveu se encontrar neste domingo pra mostrar do que são capazes! A introdução, nas palavras de Jessé Leite, as poesias de Ingrid, bastante significativas, os poemas de Bete, sempre maravilhosos, e por fim, os versos emocionantes de Jorge Leite, que me tocaram profundamente.
    Quero parabenizar a todos pelo dia de hoje, na certeza que muitos outros virão pra nós emocionar.
    Até breve, se Deus quiser.
    Abraços a todos.

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    1. Querida Socorro Almeida, da mesma maneira que meus versos te tocaram, seus versos aqui publicados tocam fundo minha alma. Um grande e afetuoso abraço.

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  6. Mais um domingo emocionante. Cada domingo uma surpresa. Fico feliz em compartilhar com todos vocês esses emocionantes momentos.
    Parabéns à todos: Jorge, Elisabete, Jessé e Ingrid, que fazem desse blog um cantinho de emoções.
    Li cada poema, e fico sem saber qual o mais bonito.
    Parabéns a todos, de coração!

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    1. Boa tarde Darcy Ferreira uma linda tarde de domingo para você e muito obrigado pelo carinho por nós demonstrado. Um abraço.

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  7. O blog hoje está, de fato, bem diversificado, poemas, crônicas, comentários de grandes poetas já consagrados neste blog.
    Parabéns à todos! Estou muito feliz pela oportunidade em participar ao lado de grandes vultos da arte.

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    1. Boa tarde Inaldo, agradeço suas carinhosas palavras e feliz ficamos nós com sua participação. Um abraço.

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  8. Sou de João Pessoa. A amiga Socorro Almeida me enviou esse link pra eu conhecer o trabalho de vocês. Tive que pedir ajuda pra navegar neste Cantinho. É um trabalho lindo, cheio de emoção. Eu me identifiquei de tudo um pouco, de cada verso tirei algo de mim, mas deixo uma incógnita: qual me emocionou mais? Meu coração diz: todos
    Parabéns, família linda!

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  9. Retornando ao blog para agradecer as ilustres visitas de todos e gentis comentários. Com a presença de cada o nosso Cantinho do Saber fica ainda mais deslumbrante. Obrigada oelo carinho e um lindo anoitecer. Um forte abraço no coração de todos❤❤❤❤❤❤❤.
    Gratidão amigos!

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  10. QUE LINDO! Extraordinário o Blog hoje um desfile dos poetas que trazem a bravura, a essência de um domínio poético, o romantismo da poetisa Elisabete Leite, acalenta a alma,a Ingrid retrata o amor de uma forma gostosa, até falando da morte a poetisa mostra a sua sensibilidade. O poema do Antonio faz uma viagem ao PASSADO quando deixa a notariedade dos pirulitos da infância. Parabéns a todos os poetas que faz deixar os nossos corações sorrindo de felicidade, pois só uma boa poesia faz agente sentir o Amor.

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