É cheia de MUITO amor
É feita para TODOS amar
É repleta de MUITA bênção
É contemplada COM calor
A minha CHUVA é assim
O sol LOGO se esconde
Os PÁSSAROS se alegram
E COMEÇAM a cantar
Assim é a NOSSA chuva
Recheada de SAUDADE
E regada COM poesia
Onde TUDO é alegria
O bem-te-vi BEM ali
E o arco-íris LÁ no céu
E nós DOIS abraçados
No BARQUINHO de papel
Dueto:
Emiliano de Melo
Rita de Cassia Soares
Vejo a chuva cair devagar
Logo lembro você aqui
Aquecendo todo meu corpo
Beijando com fúria minha boca
E os sussurros ao pé do ouvido
Deixando-me louca, enfurecida
Não apenas porque és bonito
Tudo porque estás ao meu lado.
É tarde e a chuva continua
E eu em teus braços ainda nua
Sentindo aquele prazer
Que satisfaz a mim e você.
Rita de Cassia Soares
Pirpirituba Paraíba Brasil
19/04/2021
A guerra nunca acabou,
Ninguém nunca cedeu,
Enquanto finjo que tudo está em paz,
No Brasil, mais um Índio faleceu.
O filho mais puro pede socorro,
A terra é parte dele, e a ela, ele pertence,
O que a cobiça almeja, o seu coração não sente,
Mas a certeza de um novo conflito é sempre permanente.
Meu Deus, quando isso vai acabar?
Quando nosso índio vai poder finalmente descansar de tanta luta,
De tanta incerteza,
De tanta insegurança,
De tanta negação,
De tanto preconceito,
De tanto MASSACRE?
Não só do corpo, mas também da alma.
Que já sofreu tanto
Na cana, no ouro, no café e na borracha,
E que hoje ainda sofre com decretos de uma política CANALHA.
Carlos Gutemberg
Não sou estudado
Mas tenho educação
Faço verso engraçado
Com amor e inspiração
Moleque criado no mato
Sou filho de Maria e João
Meus pais são agricultores
Filhos legítimos do sertão
Sou menino criado na roça
Comendo cabeça de camarão
No jantar pirão de mandioca
No almoço mandioca e pirão.
Baltazar Filho
30 de setembro de 1989
Entre murmúrios e gritos
Encontrei-te na imensidão
Dos nossos desejos
Ah! Viajo no tempo,
Pergunto ao vento
O momento dos beijos...
Sentimento calórico
Olho no olho e toque no rosto
Cheiro forte de suor no corpo
Desejo infinito quanto o céu
E como a areia fina do mar...
Transfigurar-me-ei em teu olhar
Um encontro casual, entrega fatal
Nossos corpos ardentes
Eu Fênix em chamas
Na hora do renascimento...
Em pleno ato de pureza
De um amor só nosso
Tão verdadeiro e por inteiro,
Como progressão geométrica
Crescente a todo instante...
Mesmo distante
Inerte quando te vejo
Na volúpia dos nossos momentos
Com veemência e beijos.
Elisabete Leite
Era Primavera, a estação das flores, dos amores, da fragrância das gardênias pelo ar. Era momento de elegância, de sensibilidade, como o desabrochar de uma flor ou o gorjeiar de um pássaro a voar. Elisa era uma jovem sonhadora que vivia suspirando pelos quatro cantos da casa, ainda alimentava um amor do passado, um sentimento que havia se perdido ao longo do tempo, mas que ela insistia em encontrar... Uma garota que precisou deixar a sua terra natal, ainda adolescente, para dá continuidade aos estudos. Até o término do Ensino Médio ela morava com seus pais em um pequeno vilarejo do Nordeste, lá onde o vento fazia a curva , local onde os seus avós continuam morando. Elisa era apaixonada pela natureza, ela passava horas recordando o momento que conhecera Eugênio. Precisamente, o seu primeiro encontro com o garoto, o dia em que eles se conheceram e se apaixonaram. Elisa olhou para um canto qualquer do quarto, e retrocedeu no tempo...
Há anos atrás, ela foi passar um final de semana com seus avós maternos na sua cidade de origem... Durante toda viagem, a garota olhava o deslumbrante cenário pela janela do trem, seus olhos percorriam do verdejante campo até os altos montes, as brancas nuvens viajavam ao léu e destacavam-se no azul do céu; por lá o aroma era de poeira, mato e terra molhada. De repente, a menina avistou o pequeno vilarejo onde nascera. Seus olhos brilhantes se encheram de lágrimas, pois ela tinha saudade dos seus avós. Logo, ela viu o avô encostado à velha marquise de um armazém, era a última estação e retorno do trem. De repente, algo chamou a sua atenção, um jovem rapaz em cima do telhado de uma das casas, salpicava um beijo para ela, a garota retribuiu com um suave sorriso e logo depois, a cena sumiu de seu quadrante de visão. Pela janela ela acenou para o velho José, seu adorável avô, que retribuiu com um largo sorriso estampado no rosto. O trem deu um apito longo e estacionou bem em frente ao avô da garota, que correu ao seu encontro.
A jovem Elisa desceu apressada do trem, abraçou o avô, e foi logo perguntando pela sua avó:
- Que saudade, vovô José! Sinto muito a falta de vocês, que às vezes chego a chorar de tanta emoção. Vovozinho, como vai à vovó Laura?
Seu velho avô passou os dedos na alva cabeleira, e respondeu-lhe:
- A sua avó ficou preparando sua sobremesa preferida, um bolo de cenoura com calda de chocolate.
- Uau vovô, que delícia! Respondeu-lhe Elisa.
Os dois saíram abraçados em direção ao vilarejo principal. Chegando ao destino, a garota aproveitou o momento em família, e logo depois foi descansar um pouco... já era final de tarde quando Dona Laura entrou no quarto, que a garota descansava, e quebrou o silêncio:
- Elisa, vá se arrumar que vamos para uma quermesse na Praça do coreto.
A garota olhou para sua avó, e respondeu-lhe:
Ah, que saudade das quermesses! Pois vamos, quero matar muitas saudades.
Era noite quando elas chegaram ao local do evento. Todo cenário estava enfeitado e iluminado. Muitas barraquinhas coloridas com as principais e tradicionais comidas, e jogos de diferentes modalidades. Uma barraca, em especial, chamou a atenção de Elisa, a barraca do beijo, e para sua surpresa quem estava no comando era o jovem que havia salpicado um beijo para ela, pela manhã em sua chegada. A garota vacilou, mas se aproximou em seguida. Sabe-se que (barraca do beijo é uma atração festiva onde a pessoa que comanda a barraca beija quem ali vem por dinheiro, frequentemente para levantar recursos para uma entidade religiosa da comunidade, ou ainda por caridade). Elisa colocou algumas moedas na caixinha de coleta e fechou os olhos esperando seu beijo no rosto, porém Eugênio beijou suavemente os lábios da jovem que desabou de tanta emoção. Logo depois, ele disse-lhe:
- Oi, menina linda! Sou Eugênio. Nunca te vi por aqui!
Elisa enxugou uma lágrima que rolava em sua face rosada, e respondeu-lhe:
- Olá, sou Elisa! Estou passando um final de semana com meus avós. Mas, já morei nesse vilarejo.
Eugênio deixou outra pessoa cuidando da barraca e foi passear com Elisa. Eles passearam e ficaram juntos durante toda a quermesse, como também o final de semana. Assim, eles se apaixonaram de imediato. Um amor à primeira vista. Ficaram se comunicando por meses, mas depois as mensagens pararam. E Elisa nunca mais o esqueceu. Ela voltou ao seu ritmo normal, porém sempre viajava no tempo à procura de seu grande amor.
Um certo dia, Elisa chegou mais cedo da faculdade e ficou surpresa quando sua mãe falou que um certo Eugênio estivera à procura dela, e prometeu que voltaria logo mais à noite... já era noite quando Eugênio voltou para falar com Elisa. A mãe da garota foi até os aposentos da filha e disse-lhe que Eugênio a esperava na sala. A jovem Elisa tremia da cabeça aos pés quando ficou cara a cara com o único amor da sua vida. Ele se aproximou de Elisa, pegou sua mão, e disse-lhe:
- Elisa, não adianta reconstruir o passado. Vamos viver o presente e construir um futuro juntos. Você quer casar comigo? Porque eu nunca deixei de te amar.
A garota olhou bem dentro dos olhos do rapaz, e respondeu-lhe:
- Eugênio, eu te amo! Claro, que quero casar contigo.
O rapaz beijou-a intensamente e foram construir uma vida juntos.
O tempo passou rápido... Elisa e Eugênio se casaram, tiveram filhos e foram muito felizes.
Uma história com final feliz! O verdadeiro amor não se perde no tempo, pelo contrário, se fortalece ao longo do tempo.
Elisabete Leite
Cangaceiro justiceiro, defensor das leis do cangaço no Sertão.
A sua palavra era um tiro, escrevia com sangue no papel.
Chamava-se "Virgulino", sobrenome "Ferreira", o vulgo Lampião.
Cumprimentava com a aba do chapéu, mirava com um olho só, atirava até em Coronel.
Perseguido pelos macacos do governo por todo Sertão.
Seu bando não tinha paradeiro, mas o alvo era lampião.
Sempre ameaçados por tocaias no mato armadas.
Caindo na mira de Virgulino, a alma estava encomenda.
Tinha na sua companhia uma formosura de mulher.
Maria era formosa e bonita, fiel ao seu grande amor.
Bem afeiçoada, dançava um forró, até doer o solado do pé.
Nordestina de sangue no olho, mulher macho sim senhor!
Lampião pelo coronelismo sertanejo era respeitado.
Mas pelos macacos do governo, perseguido e sentenciado.
Seu bando foi covardemente rendido e todos degolados.
Expostos na frente da igreja, registrando na história, o fim do cangaço.
Baltazar Filho
21 de abril de 2015
Estou procurando por você
És Lua que me alumia
Corre aqui chega me ver
Flor do meu bem querer
No seu colo me desmancho
Deslumbro-me em seu sorriso
Porque és o meu encanto
Meu jardim mais colorido
A namoradinha preferida
Apossou-se de minha vida
Amarrou-me feito um pião
Aprisionado e de castigo
Nos seus braços amarrado,
Trancado em seu coração.
Baltazar Filho
12 de junho de 1990
O sol resplandece brilhante no céu
Pensamentos buscam o seu olhar
Nuvens vagam fascinantes ao léu
Dúvidas influenciam o meu pensar...
As horas demoram uma eternidade
O coração bate em ritmo acelerado
Ah, minha vida padece de saudade!
Meu corpo em pedaços, dilacerado...
A tristeza rouba a minha liberdade
Lágrimas deixam o rosto ensombreado
O inane d'alma leva minha felicidade...
Enquanto o mundo continua esmerado
Já os versos têm várias sonoridades
Nesse nostálgico soneto improvisado.
Elisabete Leite
MÁGICO DA VIDA
Ah, como eu queria ser um mágico!
Para poder colorir esse momento
Deixar tudo novo e muito prático,
Fazer florescer bons sentimentos...
Iria minimizar tristezas do trágico,
Deixar o povo feliz, sem sofrimento
Ah, como eu queria ser um mágico!
Para poder colorir esse momento...
Mudaria quase tudo, mais o básico
Acabaria com todo esse tormento
Faria um novo modelo de gráfico,
Mudanças seriam os ensinamentos
Ah, como eu queria ser um mágico!
Elisabete Leite
Triângulos retos perfeitos
Os triângulos 3/4/5, 5/12/13 e 7/24/25 são exemplos de triângulos retângulos cujos lados são números inteiros.
O triângulo 3/4/5 está contido na chamada “Câmara do Rei” da Grande Pirâmide, junto com os triângulos 2/3 / root5 e 5 / root5 / 2root5, utilizando as várias diagonais e lados.
Os sólidos platônicos
Os 5 sólidos platônicos (Tetraedro, Cubo (ou Hexaedro), Octaedro, Dodecaedro e Icosaedro) são modelos primários e ideais de padrões de cristal que ocorrem em todo o mundo dos minerais em inúmeras variações. Esses são os únicos cinco poliedros regulares, ou seja, os únicos cinco sólidos feitos dos mesmos polígonos equiláteros e equiangulares.
Para os gregos, esses sólidos simbolizavam OS CINCO ELEMENTOS BÁSICOS, fogo, terra, ar, espírito (ou Aether, a fonte dos demais) e água, respectivamente. O cubo e o octaedro são duais, o que significa que um pode ser criado conectando os pontos médios das faces do outro. O icosaedro e o dodecaedro também são duais um do outro, e três mutuamente perpendiculares, retângulos dourados que se dividem mutuamente podem ser desenhados conectando seus vértices e pontos médios, respectivamente. O tetraedro é dual consigo mesmo.
Cubo de Metatron
O Cubo de Metatron
Na geometria sagrada, o arcanjo Metatron regula o fluxo de energia Divina na forma de um cubo místico, conhecido como o Cubo de Metatron, que contém todas as formas geométricas da criação e representa os padrões que compõem tudo que EXISTE.
O Cubo de Metatron contém imagens bidimensionais dos sólidos platônicos [acima] e muitas outras formas primitivas.
A Flor da Vida
Ela é o padrão geométrico da criação e da vida, em todo lugar. Na verdade, não há nenhum conhecimento, absolutamente nenhum conhecimento no Universo que não esteja contido neste padrão da Flor da Vida. Diz-se que grandes mestres concordaram em mais uma vez revelar esta antiga sabedoria, conhecida como a Flor da Vida. Ela é um código secreto usado por muitas raças avançadas e por navegantes espaciais. O código da Flor da Vida contém toda a sabedoria similar ao código genético contido em nosso DNA.
Esse código genético vai além das formas comuns de ensinamento e se encontra por trás de toda a estrutura da própria realidade universal. Todos os harmônicos da luz, do som e da música se encontram nessa estrutura geométrica, que existe como um padrão holográfico, definindo a forma tanto dos átomos como das galáxias.
O símbolo da Flor da Vida se encontra inscrito nos tetos do Templo de Osíris, em Abidos, no Egito. Sabemos hoje que o símbolo da Flor da Vida também foi encontrado em Massada (Israel), no Monte Sinai, no Japão, China, Índia, Espanha, entre muitos outros lugares.
Escrito por Bruce Rawles, sacred-geometry.com – Autor do livro de fontes de design de geometria sagrada
“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”. – Mateus 7:13,14
“Quem anda com os sábios será sábio; mas o companheiro dos tolos sofre MUITA aflição”– Provérbios 13, 20
Imagens- Pixabay_Google