Blog Maçayó
Edição Nº 490
Tema das Imagens: Outono
A MENINA SEM NOME
(HISTÓRIA QUE MAMÃE CONTAVA)
Era uma noite tenebrosa, com ventos que sopravam em várias direções, raios que riscavam o céu de um canto a outro, o entardecer já tinha desaparecido, dando passagem ao acinzentado luar e às nuvens escurecidas por toda sua extensão. O silêncio predominava nas ruas sombrias do bairro de Santo Amaro, da capital pernambucana; parecia até que portas e janelas das residências queriam contar algum segredo, pois ficavam sussurrando para quem quisessem ouvi-las. Bento saiu do trabalho muito tarde e morava a poucos metros de distância do antigo cemitério de Santo Amaro e resolveu se aventurar caminhando. Como já tinha costume de transitar por aquelas redondezas foi andando em passos curtos. De repente, uma garota de aproximadamente onze anos de idade passou à sua frente em sentido cruzado.
O rapaz tomou um susto danado e ficou conversando com seus botões: "o que uma garota faz por aqui? Será uma assombração? Meu Deus, mamãe ficou um pouco adoentada! Ou será uma premonição?!
Assim, Bento apressou os passos para chegar logo em casa. Já em casa o rapaz foi direto ao quarto da mãe e a encontrou ardendo em febre, procurou saber o que estava acontecendo com ela, pois a mesma se encontrava acometida por uma doença misteriosa, e disse-lhe:
- Mamãe, o que a senhora está sentindo?
Sua mãe balbuciou com todo esforço, e respondeu-lhe:
- Meu filho, estou com náuseas, dor de cabeça, com o corpo doendo e bastante febril.
Bento medicou a sua mãe com um analgésico e antitérmico e foi procurar dormir... O rapaz acordou cedo e observou que a mãe só havia piorado dos sintomas da doença. Ele resolveu chamar um médico para saber a causa da enfermidade. O médico disse-lhe que seria necessário vários exames e assim foi providenciado. Com tudo sob controle, deixou sua mãe com uma cuidadora e foi trabalhar... Na saída do trabalho, resolveu voltar para casa caminhando porque queria muito reencontrar a menina misteriosa da noite anterior. Passou rápido em frente ao portão do Cemitério, mas sentiu calafrios pelo corpo e ouviu uma voz que dizia: "quero confeitos, rosas e incensos para meu túmulo." O rapaz permaneceu atônito, voltou seu olhar para dentro do cemitério e viu uma menina sentada em uma lápide qualquer. A vontade dele era correr muito, fugir daquilo tudo, mas resolveu apurar os fatos, assim olhou mais uma vez para dentro do cemitério, porém não viu nem uma viva alma. Voltou para casa cabisbaixo e foi direto para o quarto da mãe que se encontrava acamada no mesmo estado da noite anterior. Logo, adormeceu junto ao leito da mãe doente. Pela manhã, Bento resolveu investigar os fatos no cemitério, foi diretamente à sala de informações procurar esclarecer tudo. Falou com um atendente que desconhecia a identidade de uma menina que perambulava na calada da noite. Bento Já ia saindo quando ouviu o atendente dizer-lhe:
- Moço, comenta-se que uma menina fica pedindo guloseimas em troca de milagres. Ela deixa muita gente assustada e de cabelo em pé. O túmulo dela fica logo aí na frente e é muito visitado por romeiros. Ela já virou uma Lenda!
Bento pediu permissão para visitar o túmulo da garota e a permissão foi concedida. O rapaz se aproximou do túmulo da menina e ficou perplexo pelo que viu. Tinham flores, roupas, confeitos, velas, pedidos, agradecimentos por graças alcançadas e muitas outras coisas em cima da lápide. O rapaz se ajoelhou diante do túmulo da garota e léu: Menina Sem Nome. Ele viu uma foto e observou que era a mesma menina que ele cruzou por duas vezes. Bento aproveitou e orou em voz baixa: "pela saúde da minha mãe, prometo-lhe trazer sua solicitação". E saiu em seguida!
À tardinha o jovem Bento trouxe um ramalhete de rosas, velas, confeitos, objetos de uso pessoal e incensos; colocou tudo no túmulo da Menina Sem Nome e voltou para casa satisfeito pela sua atitude tão nobre. Chegando em casa encontrou sua mãe na sala vendo um filme, observou que ela estava sem febre e com uma aparência bem saudável.
O tempo passou... O jovem Bento nunca mais encontrou aquela garota de novo, mas muitas vezes ele voltou ao túmulo da menina para deixar donativos. Ele sempre agradecia pela graça alcançada e passou a acreditar que às Lendas apresentavam um fundo de verdade.
Elisabete Leite - 10/05/2022
(Conto inspirado na Lenda de Pernambuco MENINA SEM NOME).
(HISTÓRIA QUE MAMÃE CONTAVA)
Era uma noite tenebrosa, com ventos que sopravam em várias direções, raios que riscavam o céu de um canto a outro, o entardecer já tinha desaparecido, dando passagem ao acinzentado luar e às nuvens escurecidas por toda sua extensão. O silêncio predominava nas ruas sombrias do bairro de Santo Amaro, da capital pernambucana; parecia até que portas e janelas das residências queriam contar algum segredo, pois ficavam sussurrando para quem quisessem ouvi-las. Bento saiu do trabalho muito tarde e morava a poucos metros de distância do antigo cemitério de Santo Amaro e resolveu se aventurar caminhando. Como já tinha costume de transitar por aquelas redondezas foi andando em passos curtos. De repente, uma garota de aproximadamente onze anos de idade passou à sua frente em sentido cruzado.
O rapaz tomou um susto danado e ficou conversando com seus botões: "o que uma garota faz por aqui? Será uma assombração? Meu Deus, mamãe ficou um pouco adoentada! Ou será uma premonição?!
Assim, Bento apressou os passos para chegar logo em casa. Já em casa o rapaz foi direto ao quarto da mãe e a encontrou ardendo em febre, procurou saber o que estava acontecendo com ela, pois a mesma se encontrava acometida por uma doença misteriosa, e disse-lhe:
- Mamãe, o que a senhora está sentindo?
Sua mãe balbuciou com todo esforço, e respondeu-lhe:
- Meu filho, estou com náuseas, dor de cabeça, com o corpo doendo e bastante febril.
Bento medicou a sua mãe com um analgésico e antitérmico e foi procurar dormir... O rapaz acordou cedo e observou que a mãe só havia piorado dos sintomas da doença. Ele resolveu chamar um médico para saber a causa da enfermidade. O médico disse-lhe que seria necessário vários exames e assim foi providenciado. Com tudo sob controle, deixou sua mãe com uma cuidadora e foi trabalhar... Na saída do trabalho, resolveu voltar para casa caminhando porque queria muito reencontrar a menina misteriosa da noite anterior. Passou rápido em frente ao portão do Cemitério, mas sentiu calafrios pelo corpo e ouviu uma voz que dizia: "quero confeitos, rosas e incensos para meu túmulo." O rapaz permaneceu atônito, voltou seu olhar para dentro do cemitério e viu uma menina sentada em uma lápide qualquer. A vontade dele era correr muito, fugir daquilo tudo, mas resolveu apurar os fatos, assim olhou mais uma vez para dentro do cemitério, porém não viu nem uma viva alma. Voltou para casa cabisbaixo e foi direto para o quarto da mãe que se encontrava acamada no mesmo estado da noite anterior. Logo, adormeceu junto ao leito da mãe doente. Pela manhã, Bento resolveu investigar os fatos no cemitério, foi diretamente à sala de informações procurar esclarecer tudo. Falou com um atendente que desconhecia a identidade de uma menina que perambulava na calada da noite. Bento Já ia saindo quando ouviu o atendente dizer-lhe:
- Moço, comenta-se que uma menina fica pedindo guloseimas em troca de milagres. Ela deixa muita gente assustada e de cabelo em pé. O túmulo dela fica logo aí na frente e é muito visitado por romeiros. Ela já virou uma Lenda!
Bento pediu permissão para visitar o túmulo da garota e a permissão foi concedida. O rapaz se aproximou do túmulo da menina e ficou perplexo pelo que viu. Tinham flores, roupas, confeitos, velas, pedidos, agradecimentos por graças alcançadas e muitas outras coisas em cima da lápide. O rapaz se ajoelhou diante do túmulo da garota e léu: Menina Sem Nome. Ele viu uma foto e observou que era a mesma menina que ele cruzou por duas vezes. Bento aproveitou e orou em voz baixa: "pela saúde da minha mãe, prometo-lhe trazer sua solicitação". E saiu em seguida!
À tardinha o jovem Bento trouxe um ramalhete de rosas, velas, confeitos, objetos de uso pessoal e incensos; colocou tudo no túmulo da Menina Sem Nome e voltou para casa satisfeito pela sua atitude tão nobre. Chegando em casa encontrou sua mãe na sala vendo um filme, observou que ela estava sem febre e com uma aparência bem saudável.
O tempo passou... O jovem Bento nunca mais encontrou aquela garota de novo, mas muitas vezes ele voltou ao túmulo da menina para deixar donativos. Ele sempre agradecia pela graça alcançada e passou a acreditar que às Lendas apresentavam um fundo de verdade.
Elisabete Leite - 10/05/2022
(Conto inspirado na Lenda de Pernambuco MENINA SEM NOME).
SOU UMA LENDA
Sou uma Lenda de Pernambuco
Faço parte da Cultura e Tradição
E quem me conhece fica maluco
Pra fazer-me pedidos de coração...
Meu túmulo é bastante procurado
Pelos fiéis e crentes em visitação,
Sinto-me como um anjo abençoado
E que Deus mantém por Criação...
Meu corpo deixado na praia do Pina
Serve como relato e muita comoção
Mas perambular à noite é minha sina
Em Santo Amaro causo admiração...
Gosto de guloseimas, velas e flores
Aguça o meu paladar e mata a fome
Os visitantes são os meus amores,
Sou na verdade, MENINA SEM NOME!
Elisabete Leite - 17/05/2022
Sou uma Lenda de Pernambuco
Faço parte da Cultura e Tradição
E quem me conhece fica maluco
Pra fazer-me pedidos de coração...
Meu túmulo é bastante procurado
Pelos fiéis e crentes em visitação,
Sinto-me como um anjo abençoado
E que Deus mantém por Criação...
Meu corpo deixado na praia do Pina
Serve como relato e muita comoção
Mas perambular à noite é minha sina
Em Santo Amaro causo admiração...
Gosto de guloseimas, velas e flores
Aguça o meu paladar e mata a fome
Os visitantes são os meus amores,
Sou na verdade, MENINA SEM NOME!
Elisabete Leite - 17/05/2022
SEGUNDA LEITURA
MENINA SEM NOME: A HISTÓRIA POR TRÁS DE UM DOS TÚMULOS MAIS VISITADOS DO PAÍS
(Misterioso crime cometido em 1970 se tornou uma das maiores lendas do Pernambuco)
O dia 23 de junho de 1970 será marcado para sempre na história de Recife. A data, porém, não remete a um fato positivo, mas se tornou marcante por conta de toda a lenda que começou a partir de então. No dia em questão, o corpo de uma menina foi encontrado na Praia do Pina pelo vendedor de coco Arlindo José da Silva. Como recorda matéria do UOL, na época, foi relatado que a vítima estava com o rosto cravado na areia e suas mãos estavam atadas.
O caso gerou uma enorme comoção entre os moradores da capital pernambucana e se tornou um enorme mistério. Em um primeiro momento, Arlindo chegou a ser preso por ser suspeito de ter cometido o crime, mas logo depois acabou solto.
Seis dias depois, em 29 de junho, as investigações apontaram para o mecânico Geraldo Magno de Oliveira. O trabalhador confessou o crime em depoimento à polícia recifense. Oliveira contou, como aponta o UOL, que convidou a garota para passar a noite com ele.
O mecânico diz ter oferecido a ela 5 cruzeiros para isso. Porém, como não tinha troco, a menina começou a xingá-lo de “vigarista” e “velhaco”.
Apesar da confissão, pouco depois Geraldo disse que só contou aquela história por ter sido coagido e torturado pela equipe de polícia. Mesmo assim, sua prevenção preventiva foi decretada. Ele foi assassinado na cadeia antes de ser julgado.
Quem era a vítima?
Apesar do real responsável pelo crime ser um tema controverso, esse não é o ponto mais curioso de toda a história. Como você deve ter reparado, o nome da menina não foi citado em nenhum momento, mas isso não é por acaso, afinal, ninguém nunca soube sua verdadeira identidade.
Como mostra matéria do UOL, o corpo da garota ficou por duas semanas no Instituto de Medicina Legal (IML) de Recife. Durante todo esse tempo nenhum parente ou conhecido que pudesse identificar o corpo apareceu.
Assim, com o aval da Secretaria de Segurança Pública, a menina foi enterrada como indigente em 3 de julho de 1970, no Cemitério de Santo Amaro. Ironicamente, aquela que parecia estar sozinha, jamais deixou de estar acompanhada após seu sepultamento.
Afinal, diversos moradores passaram a atribuir conquistas a ela. Nascia a lenda da “Menina Sem Nome”. Moradores locais relatam que diversos pedidos feitos a garota começaram a ser realizados.
Como diz a lenda local, ela atendeu por desejos que iam desde conquistas materiais até a cura de pessoas doentes.
Desde então, seu túmulo se tornou um dos mais conhecidos e visitados do país, com pessoas lhe ofertando doces, flores, brinquedos, perfumes e centenas de cartas com agradecimentos. Os presentes se tornam mais frequentes no Dia de Finados, em 2 de novembro.
A lenda, inclusive, virou assunto de um documentário produzido por Adriano Portela. O jornalista e cineasta diz que: "Ela [a história da Menina Sem Nome] está enraizada na cultura de Pernambuco. Todo mundo já escutou falar da história. O caso deixou de ser um fato jornalístico e se tornou lenda a partir da história da exumação e dos milagres".
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/menina-sem-nome-historia-por-tras-de-um-dos-tumulos-mais-visitados-do-pais.phtml
FABIO PREVIDELLI PUBLICADO EM 01/08/2021, ÀS 10H00
(Misterioso crime cometido em 1970 se tornou uma das maiores lendas do Pernambuco)
O dia 23 de junho de 1970 será marcado para sempre na história de Recife. A data, porém, não remete a um fato positivo, mas se tornou marcante por conta de toda a lenda que começou a partir de então. No dia em questão, o corpo de uma menina foi encontrado na Praia do Pina pelo vendedor de coco Arlindo José da Silva. Como recorda matéria do UOL, na época, foi relatado que a vítima estava com o rosto cravado na areia e suas mãos estavam atadas.
O caso gerou uma enorme comoção entre os moradores da capital pernambucana e se tornou um enorme mistério. Em um primeiro momento, Arlindo chegou a ser preso por ser suspeito de ter cometido o crime, mas logo depois acabou solto.
Seis dias depois, em 29 de junho, as investigações apontaram para o mecânico Geraldo Magno de Oliveira. O trabalhador confessou o crime em depoimento à polícia recifense. Oliveira contou, como aponta o UOL, que convidou a garota para passar a noite com ele.
O mecânico diz ter oferecido a ela 5 cruzeiros para isso. Porém, como não tinha troco, a menina começou a xingá-lo de “vigarista” e “velhaco”.
Apesar da confissão, pouco depois Geraldo disse que só contou aquela história por ter sido coagido e torturado pela equipe de polícia. Mesmo assim, sua prevenção preventiva foi decretada. Ele foi assassinado na cadeia antes de ser julgado.
Quem era a vítima?
Apesar do real responsável pelo crime ser um tema controverso, esse não é o ponto mais curioso de toda a história. Como você deve ter reparado, o nome da menina não foi citado em nenhum momento, mas isso não é por acaso, afinal, ninguém nunca soube sua verdadeira identidade.
Como mostra matéria do UOL, o corpo da garota ficou por duas semanas no Instituto de Medicina Legal (IML) de Recife. Durante todo esse tempo nenhum parente ou conhecido que pudesse identificar o corpo apareceu.
Assim, com o aval da Secretaria de Segurança Pública, a menina foi enterrada como indigente em 3 de julho de 1970, no Cemitério de Santo Amaro. Ironicamente, aquela que parecia estar sozinha, jamais deixou de estar acompanhada após seu sepultamento.
Afinal, diversos moradores passaram a atribuir conquistas a ela. Nascia a lenda da “Menina Sem Nome”. Moradores locais relatam que diversos pedidos feitos a garota começaram a ser realizados.
Como diz a lenda local, ela atendeu por desejos que iam desde conquistas materiais até a cura de pessoas doentes.
Desde então, seu túmulo se tornou um dos mais conhecidos e visitados do país, com pessoas lhe ofertando doces, flores, brinquedos, perfumes e centenas de cartas com agradecimentos. Os presentes se tornam mais frequentes no Dia de Finados, em 2 de novembro.
A lenda, inclusive, virou assunto de um documentário produzido por Adriano Portela. O jornalista e cineasta diz que: "Ela [a história da Menina Sem Nome] está enraizada na cultura de Pernambuco. Todo mundo já escutou falar da história. O caso deixou de ser um fato jornalístico e se tornou lenda a partir da história da exumação e dos milagres".
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/menina-sem-nome-historia-por-tras-de-um-dos-tumulos-mais-visitados-do-pais.phtml
FABIO PREVIDELLI PUBLICADO EM 01/08/2021, ÀS 10H00
ENCONTRO DE POETAS
MÃE-DE-OURO
Quando deusas eu encontro, me confundo
Quem é a mais bela de todas, na natureza
Seja dos mares, dos rios, dos oceanos
Ou uma rainha de um rei sem fortaleza?
De seda branca, bem refletida à luz do sol
Surge uma mulher, que tão divina quanto bela
Tem ao seu domínio a fraqueza das mulheres
E em suas mãos, o dever de protegê-las.
Bem-vinda do mar, dos rios, e dos montes
Das gramas verdes, dos jardins sem flores
Se esquiva pra não saberem que em suas cores
Esconde riqueza: seus ouros, seus diamantes.
Mãe-de-Ouro, Deusa Mãe, minha Rainha
Não por seu tesouro, pelo ouro, ou diamantes
Sim, por sua luz, sua bondade, sua beleza
Pela humildade e respeito aos seus amantes!
Socorro Almeida
Recife, 15/05/2022
Quando deusas eu encontro, me confundo
Quem é a mais bela de todas, na natureza
Seja dos mares, dos rios, dos oceanos
Ou uma rainha de um rei sem fortaleza?
De seda branca, bem refletida à luz do sol
Surge uma mulher, que tão divina quanto bela
Tem ao seu domínio a fraqueza das mulheres
E em suas mãos, o dever de protegê-las.
Bem-vinda do mar, dos rios, e dos montes
Das gramas verdes, dos jardins sem flores
Se esquiva pra não saberem que em suas cores
Esconde riqueza: seus ouros, seus diamantes.
Mãe-de-Ouro, Deusa Mãe, minha Rainha
Não por seu tesouro, pelo ouro, ou diamantes
Sim, por sua luz, sua bondade, sua beleza
Pela humildade e respeito aos seus amantes!
Socorro Almeida
Recife, 15/05/2022
RAINHA DOS MARES
Quem ouve seu canto tem o feitiço na alma
Por mais que eu queira ser, não serei igual
Se eu fosse uma gaivota, talvez a seguiria
Enfeitiçada pelo seu vai e vem, nas águas.
Sou tão pequenino, sem asas flutuantes
Enquanto eu me atrevo a voar pelos ares
Ela, furtiva e alheia aos anseios da gente
Desafia os encantos e mistérios dos mares.
Mãe D'água, Yemanjá, Senhora dos Anos
Se não for a Índia Guerreira do Amazonas
É a divina Yara, a supremacia dos oceanos...
Que da escuridão e profundezas das Marianas
Louva os homens da terra com seus encantos
E domina os corações de todos que a amam.
Socorro Almeida
Recife, 15/05/2022
Quem ouve seu canto tem o feitiço na alma
Por mais que eu queira ser, não serei igual
Se eu fosse uma gaivota, talvez a seguiria
Enfeitiçada pelo seu vai e vem, nas águas.
Sou tão pequenino, sem asas flutuantes
Enquanto eu me atrevo a voar pelos ares
Ela, furtiva e alheia aos anseios da gente
Desafia os encantos e mistérios dos mares.
Mãe D'água, Yemanjá, Senhora dos Anos
Se não for a Índia Guerreira do Amazonas
É a divina Yara, a supremacia dos oceanos...
Que da escuridão e profundezas das Marianas
Louva os homens da terra com seus encantos
E domina os corações de todos que a amam.
Socorro Almeida
Recife, 15/05/2022
A Magia real do sentimento
Por: Joseraldo Silva Ramos
Não se deve matar um sentimento
Mesmo que ele não possa ser vivido
Porque mesmo depois de ter morrido
Ele viverá em nós para sempre.
Se não fosse na vida os tormentos
Que deveras bem antes ser sabido
Não haveria o destino conhecido
A magia desnorteada do esquecimento.
Sentimentos nos são razões de paz
Agonias, tormentos e muito mais
Das paixões e dos amores vividos.
Pobres almas que nunca foram amadas
E se amaram viveram amarguradas
Por um sentimento de volta não sentido.
Por: Joseraldo Silva Ramos
Não se deve matar um sentimento
Mesmo que ele não possa ser vivido
Porque mesmo depois de ter morrido
Ele viverá em nós para sempre.
Se não fosse na vida os tormentos
Que deveras bem antes ser sabido
Não haveria o destino conhecido
A magia desnorteada do esquecimento.
Sentimentos nos são razões de paz
Agonias, tormentos e muito mais
Das paixões e dos amores vividos.
Pobres almas que nunca foram amadas
E se amaram viveram amarguradas
Por um sentimento de volta não sentido.
Entre lençóis!
Por: Joseraldo Silva Ramos
Que tua cama me faça embriagar
No cheiro do perfume do teu corpo,
Onde desvendando vou aos poucos
Fazer tudo que em ti me faz sonhar.
Deslizando as minhas mãos até ficar
Extasiado, inseguro e quase louco,
Te juro não me iludo com esse pouco
Que irá me levar onde quero chegar.
Te amar é meu desejo tenho dito,
com você fui onde jamais tinha ido
Peito aberto, corpo, alma e coração.
Redimido, contigo é que eu senti
Devaneios que contigo aqui vivi
Sem esconder o aguçar dessa união.
Por: Joseraldo Silva Ramos
Que tua cama me faça embriagar
No cheiro do perfume do teu corpo,
Onde desvendando vou aos poucos
Fazer tudo que em ti me faz sonhar.
Deslizando as minhas mãos até ficar
Extasiado, inseguro e quase louco,
Te juro não me iludo com esse pouco
Que irá me levar onde quero chegar.
Te amar é meu desejo tenho dito,
com você fui onde jamais tinha ido
Peito aberto, corpo, alma e coração.
Redimido, contigo é que eu senti
Devaneios que contigo aqui vivi
Sem esconder o aguçar dessa união.
À caminho das estrelas
Nossa caminhada pela vida
É sempre assim...
Mudam-se os estágios,
Mas, a vida não tem fim...
Somos nossas almas,
E elas não podem morrer...
São eternizadas,
Têm que se entender...
Se estamos,agora, na matéria
Pode crer...
Que quando morrermos
Vamos logo renascer...
E o nosso caminho
Nas estrelas nos seduz...
A viver tranquilos,
Conservando a nossa luz...
Ela é imortal
E precisamos aprender,
Que o Amor
É o que nos faz resplandecer...
❤️Tásia Maria
Nossa caminhada pela vida
É sempre assim...
Mudam-se os estágios,
Mas, a vida não tem fim...
Somos nossas almas,
E elas não podem morrer...
São eternizadas,
Têm que se entender...
Se estamos,agora, na matéria
Pode crer...
Que quando morrermos
Vamos logo renascer...
E o nosso caminho
Nas estrelas nos seduz...
A viver tranquilos,
Conservando a nossa luz...
Ela é imortal
E precisamos aprender,
Que o Amor
É o que nos faz resplandecer...
❤️Tásia Maria
Lições da Pandemia
Estamos em Pandemia...
Corpos e almas fragilizados,
Aprendendo, a duras penas,
O que nos está sendo ensinado ...
Sofremos com tudo isso,
Mas, aprendemos bastante...
Toda hora uma lição,
Cada dia, cada instante...
Temos que ver o que é
Que nos está sendo ensinado...
Pra não ficarmos mais tristes,
Deprimidos, acabados...
Aprendemos que nessas horas,
Não existem diferenças...
Pretos, brancos ricos, pobres,
Religiões e outras crenças...
Somos iguais quando lutamos,
Contra um inimigo comum...
Por isso, sejamos UNIDOS!
Pois, DEUS nos ama, um a um!!!
❤️Tásia Maria
Estamos em Pandemia...
Corpos e almas fragilizados,
Aprendendo, a duras penas,
O que nos está sendo ensinado ...
Sofremos com tudo isso,
Mas, aprendemos bastante...
Toda hora uma lição,
Cada dia, cada instante...
Temos que ver o que é
Que nos está sendo ensinado...
Pra não ficarmos mais tristes,
Deprimidos, acabados...
Aprendemos que nessas horas,
Não existem diferenças...
Pretos, brancos ricos, pobres,
Religiões e outras crenças...
Somos iguais quando lutamos,
Contra um inimigo comum...
Por isso, sejamos UNIDOS!
Pois, DEUS nos ama, um a um!!!
❤️Tásia Maria
MINHA INSPIRAÇÃO
Por:Manoel Firmino
Em:18/05/2022.
Não preciso usar pontuação
Pra fazer versos rimado
Necessito apenas da mente
De um tema preparado
Caneta tinta e papel
Pra escrever o cordel
Está dado meu recado.
Depois de tudo pronto
Falo da mãe natureza
Da imensidão do mar
Da mulher, sua beleza
Das coisas só coração
Amor, carinho, afeto, paixão
Evito falar em tristeza.
manoelfirmino08@gmail.com
(83)986784726
Por:Manoel Firmino
Em:18/05/2022.
Não preciso usar pontuação
Pra fazer versos rimado
Necessito apenas da mente
De um tema preparado
Caneta tinta e papel
Pra escrever o cordel
Está dado meu recado.
Depois de tudo pronto
Falo da mãe natureza
Da imensidão do mar
Da mulher, sua beleza
Das coisas só coração
Amor, carinho, afeto, paixão
Evito falar em tristeza.
manoelfirmino08@gmail.com
(83)986784726
"O SER - AÍ"
Quem conhece a filosofia
Com certeza Heidegger, também
Ah! Quem tem muitas ideias, porém
Valorizar-se, em si confia.
II
Impossível viver sem ideias
E de sua grandeza para si
Na mente e no pensamento, em si,
Brilhando e nos encandeia.
III
Raro não apreciar e estimar,
Ser filósofo, amar o saber
No contemplar da vida fugidia.
IV
No encontro, na busca procurar
É o "ser - aí" enquanto não - ser
Eis-me aqui, vida e morte, um dia!
Manoel Antônio Dos Santos
Guarabira-PB, 13/12/2021.
Quem conhece a filosofia
Com certeza Heidegger, também
Ah! Quem tem muitas ideias, porém
Valorizar-se, em si confia.
II
Impossível viver sem ideias
E de sua grandeza para si
Na mente e no pensamento, em si,
Brilhando e nos encandeia.
III
Raro não apreciar e estimar,
Ser filósofo, amar o saber
No contemplar da vida fugidia.
IV
No encontro, na busca procurar
É o "ser - aí" enquanto não - ser
Eis-me aqui, vida e morte, um dia!
Manoel Antônio Dos Santos
Guarabira-PB, 13/12/2021.
O SER - AÍ!
Partindo da perspectiva
Filosofia que se busca,
Verdade sim, que se ofusca
Na procura da assertiva.
II
De um assunto tão complexo
Que empolga e estimula
Na vivência que se formula
Diante de tudo perplexo.
III
Ah! Ter o poder da construção,
Pela leitura que se ama
Alteridade do ser - aí.
IV
A essência é autoconstrução
Precede-se, não se programa.
Transcendência, não ser - aí!
Manoel Antônio Dos Santos
Guarabira-PB, 04/01/2022.
Galope
Meus pés ainda me levam
aonde eu quero ir.
Bicho livre,
solto,
descalço,
a galopar
no cercado,
no compasso
da vida.
Entre risos
e lágrimas,
atravesso
a minha própria dor,
a minha solidão,
os meus medos.
Vivo milagres,
essa tal felicidade,
sem conflitar o tempo,
com as aparências
ou as essências.
Mas admito,
já com certa pressa,
porque bem sei:
Dias virão
em que hão
de me levar
aonde eu não quero ir.
(Diógenes de Brito)
Meus pés ainda me levam
aonde eu quero ir.
Bicho livre,
solto,
descalço,
a galopar
no cercado,
no compasso
da vida.
Entre risos
e lágrimas,
atravesso
a minha própria dor,
a minha solidão,
os meus medos.
Vivo milagres,
essa tal felicidade,
sem conflitar o tempo,
com as aparências
ou as essências.
Mas admito,
já com certa pressa,
porque bem sei:
Dias virão
em que hão
de me levar
aonde eu não quero ir.
(Diógenes de Brito)
Enredo de mim
De medir forças não careço,
nem testar minha capacidade
com principiantes, meia idade,
pois dos seus males não padeço.
Com meu samba enredo e adereço
desfilo nas passarelas da cidade.
Sou Portela, Mangueira, Mocidade,
mas sem fama, regalias ou endereço.
Bem sei, já fui herói, vilão, bandido.
Diabo, santo, bom professor, ruim marido.
Mas nem de longe, me vem na memória
Ter negado fogo, não acender tua fogueira.
Oh! Morena, tão linda, fogosa e tão faceira,
diz que eu sou o melhor da tua história.
(Diógenes de Brito)
De medir forças não careço,
nem testar minha capacidade
com principiantes, meia idade,
pois dos seus males não padeço.
Com meu samba enredo e adereço
desfilo nas passarelas da cidade.
Sou Portela, Mangueira, Mocidade,
mas sem fama, regalias ou endereço.
Bem sei, já fui herói, vilão, bandido.
Diabo, santo, bom professor, ruim marido.
Mas nem de longe, me vem na memória
Ter negado fogo, não acender tua fogueira.
Oh! Morena, tão linda, fogosa e tão faceira,
diz que eu sou o melhor da tua história.
(Diógenes de Brito)
Diógenes José Fernandes de Brito, nasceu no dia 26 de outubro de 1960. Natural da cidade de Lagoa de Dentro, Estado da Paraíba, é filho de Damião Paulino de Brito e de Eulália Fernandes Máximo, ambos já falecidos. De família humilde, saiu de casa ainda muito jovem para trabalhar e dar continuidade aos seus estudos. Estudou no antigo Colégio Regina Coeli, na capital João Pessoa, onde concluiu o Ensino Médio; na Universidade Federal da Paraíba, onde cursou Ciências Contábeis e o Pró-ciências, com Habilitação em Matemática; na Universidade Estadual da Paraíba, onde cursou Licenciatura em Letras. É pai da Professora Daniele; da Contadora e da futura Advogada, Isabela; do futuro Advogado, Diógenes Júnior. Desde 1983, é Professor da disciplina Matemática, na, hoje ECIT Ivan Bichara Sobreira, na cidade onde nasceu e reside. Durante dois anos, prestou seus serviços profissionais, como Professor, para as Prefeituras de Curral de Cima e de Jacaraú. Além de ter sido funcionário da Prefeitura Municipal de Lagoa de Dentro, atuando como Agente Administrativo, Chefe de Recursos Humanos, Chefe de Gabinete, Secretário Geral da Administração e Professor, no período de l983 a 2014. É compositor do Hino do Município de Lagoa de Dentro (Vale salientar que a nossa cidade é uma das cidades paraibanas que possui os três Símbolos Municipais próprios: a Bandeira, o Brasão e o Hino). Escreveu várias canções, inclusive religiosas; gravou Discos; é autor de dois livros: Fragmentos de Mim (publicado) e Eu, um escorpiano (aguardando publicação). Recebeu homenagens do Projeto Arte nos Cantos e Votos de Aplausos, por duas vezes, na Câmara Municipal de Lagoa de Dentro, como reconhecimento pelas suas Obras. Além da gratidão de tantos filhos e filhas lagoadentrenses, pelo eficaz trabalho no campo educacional, na música, na arte...na cultura, enfim, sempre formando cidadãos e cidadãs para a vida.