Blog Maçayó
Edição nº 508
Tema das Imagens : Primavera
LEITURA DE DOMINGO
HAYDE E O PINTASSILGO
Era uma manhã de outono quente, no vilarejo, um pequeno povoado no sertão de Minas Gerais, onde o sol já resplandecia caloroso e dava o seu espetáculo de luz e brilho no céu... Hayde, uma garotinha de sete anos de idade, vivia sonhando acordada, ela era uma autêntica admiradora da Natureza. Comentava-se que a pequena menina ouvia e falava com as plantas e os animais; gostava de alimentar os diferentes pássaros que visitavam o seu quintal à procura de comida e abrigo nos dias de chuva. Ela era muito apaixonada pelos Pintassilgos e costumava ficar na janelinha de seu quarto ouvindo o gorjear daquelas fascinantes aves.
Naquele dia, tudo parecia normal e sua rotina foi igual, tomou seu banho no terreiro, onde podia contemplar o esvoaçar das borboletas sobre as flores e se debruçou na janela e lá ficou esperando os Pintassilgos aparecerem. De repente, um Pintassilgo maravilhoso posou em sua janela, ele tinha penas amarelas por todo o corpo, a cabeça totalmente preta e media aproximadamente 12 cm de comprimento. O magnífico pássaro rodou, rodopiou e posou novamente, a garotinha ficou deslumbrada com tanta beleza, tão emocionada que muitas lágrimas rolaram pela sua face rosada, pois a emoção era tanta que ela mal podia controlar e ficou pensando: “Não existe sentimento maior, eu sou feliz com o meu novo amiguinho!”. Assim, o silêncio foi quebrado pela voz suave daquele passarinho:
- Você é uma linda menina e todos os dias eu fico te olhando de longe, sem coragem de me aproximar. Eu sou um pintassilgo-da-cabeça-preta e vivo a voar pelos jardins em busca de aventuras e de novas amizades.
- Uau, que lindo você é! Você pode falar comigo, pois eu estou ouvindo a sua suave voz. Disse-lhe a garotinha.
- Eu posso falar com quem procura me ouvir, bela garota! Estou precisando de você, por isso te coragem para me aproximar! Exclamou o lindo pássaro.
- Oh, ave maravilhosa, eu posso ouvir os animais e as plantas! Sou apaixonada pela Flora e pela Fauna. Se eu puder te ajudar, ficarei muito feliz! Meu nome é Hayde.
- Ah, que lindo é o seu nome Hayde! Veja a minha asinha direita, ela está machucada! Quase não estou conseguindo voar, quase não canto de tanta dor, já não descanso e preciso de um abrigo enquanto meu dodói não sara totalmente. Quero minha vida de volta! Disse-lhe o passarinho, com um semblante de tristeza.
- Meu amiguinho Pintassilgo se aproxime, por favor! Deixe-me olhar direitinho o seu machucado, assim poderei aliviar o que você sente. Disse-lhe Hayde.
Então, a fascinante ave se aproximou da garota e deixou que ela cuidasse de seu machucado. A confiança entre eles era tanta que o Pintassilgo pousou na mão da garotinha e esperou a ajuda dela e o seu abrigo acolhedor. O amor que existia entre eles era o melhor remédio para aliviar a sua dor. Hayde analisou minuciosamente a asinha do amiguinho e percebeu que ela tinha um espinho de Mandacaru cravado, mas estava bastante profundo. Assim, Hayde falou:
- Meu amiguinho, tem um espinho de Mandacaru machucando sua asinha, vou precisar remover, sei que vai doer, mas você precisará confiar muito em mim. Eu te darei abrigo, alimentação, carinho e muito amor. Disse-lhe a bela garotinha.
- Hayde, você vai me dar tudo que um ser precisa para sobreviver, sem nada exigir! Isso se chama amizade verdadeira!
A menina Hayde conseguiu retirar o espinho da asinha do Pintassilgo, Forrou uma fronha bem limpinha em uma caixa de sapato e gentilmente colocou o seu amiguinho lá dentro para descansar. Ela cercou-o de muita atenção, carinho e todo dia passava elixir na asinha dele para não infeccionar, dava-lhe água e comida no biquinho e ficava cantando até ele adormecer. O tempo passou depressa e o lindo pássaro ficou curado. O amor e a amizade de Hayde realizaram um verdadeiro milagre. Certa manhã, o Pintassilgo falou para Hayde que precisava seguir seu caminhar, pois ele tinha uma família que dependia dele, tinha uma mãe e um pai que precisava da juventude dele. Então conversou com ela:
- Hayde, eu quero agradecer a sua acolhida, eu nunca fui tão feliz em minha vida, nos dias que aqui estive em sua companhia; eu vivo livre a voar é preciso voltar para minha família. Amiga, saiba que nunca te esquecerei, voltarei para te visitar, cantarei para você dormir, pois a sua amizade é o meu maior tesouro. Porém, não chore quando eu for partir, estarei com você em pensamento.
- Meu amigo alado, eu também fui muito feliz nesse período que passamos juntos. Sua companhia foi confortante e a sua amizade não tem preço. Obrigada digo eu, por você existir! Volte sempre, pois aqui estarei à tua espera! Siga o seu caminho em Paz! Hayde falou.
- Agora, preciso me despedir de você querida Hayde, saiba que não será para sempre, voltarei para te visitar diariamente, minha amiga, estarei a voar por esse jardim. Agora feche os seus olhos e acredite nesse seu amigo. O aventureiro Pintassilgo, que te ama de verdade, que é dono de um amor sem fim.
Logo, a garotinha Hayde fechou os olhos e quando os abriu, viu o seu amigo Pintassilgo pairando no ar, ele bateu as suas asinhas e para bem longe voou sem nem sequer olhar para trás. A menina não chorou, mas ficou muito triste. Já bem cansada, ela resolveu dormir...
Todos os dias seu amigo Pintassilgo voltava para visitar Hayde e selar assim a sua amizade. Ser amigo é se doar sem esperar receber, pois o amor é a maior prova de amizade.
Até a próxima aventura, meus amiguinhos! Sejamos amigos sempre!
Elisabete Leite
Era uma manhã de outono quente, no vilarejo, um pequeno povoado no sertão de Minas Gerais, onde o sol já resplandecia caloroso e dava o seu espetáculo de luz e brilho no céu... Hayde, uma garotinha de sete anos de idade, vivia sonhando acordada, ela era uma autêntica admiradora da Natureza. Comentava-se que a pequena menina ouvia e falava com as plantas e os animais; gostava de alimentar os diferentes pássaros que visitavam o seu quintal à procura de comida e abrigo nos dias de chuva. Ela era muito apaixonada pelos Pintassilgos e costumava ficar na janelinha de seu quarto ouvindo o gorjear daquelas fascinantes aves.
Naquele dia, tudo parecia normal e sua rotina foi igual, tomou seu banho no terreiro, onde podia contemplar o esvoaçar das borboletas sobre as flores e se debruçou na janela e lá ficou esperando os Pintassilgos aparecerem. De repente, um Pintassilgo maravilhoso posou em sua janela, ele tinha penas amarelas por todo o corpo, a cabeça totalmente preta e media aproximadamente 12 cm de comprimento. O magnífico pássaro rodou, rodopiou e posou novamente, a garotinha ficou deslumbrada com tanta beleza, tão emocionada que muitas lágrimas rolaram pela sua face rosada, pois a emoção era tanta que ela mal podia controlar e ficou pensando: “Não existe sentimento maior, eu sou feliz com o meu novo amiguinho!”. Assim, o silêncio foi quebrado pela voz suave daquele passarinho:
- Você é uma linda menina e todos os dias eu fico te olhando de longe, sem coragem de me aproximar. Eu sou um pintassilgo-da-cabeça-preta e vivo a voar pelos jardins em busca de aventuras e de novas amizades.
- Uau, que lindo você é! Você pode falar comigo, pois eu estou ouvindo a sua suave voz. Disse-lhe a garotinha.
- Eu posso falar com quem procura me ouvir, bela garota! Estou precisando de você, por isso te coragem para me aproximar! Exclamou o lindo pássaro.
- Oh, ave maravilhosa, eu posso ouvir os animais e as plantas! Sou apaixonada pela Flora e pela Fauna. Se eu puder te ajudar, ficarei muito feliz! Meu nome é Hayde.
- Ah, que lindo é o seu nome Hayde! Veja a minha asinha direita, ela está machucada! Quase não estou conseguindo voar, quase não canto de tanta dor, já não descanso e preciso de um abrigo enquanto meu dodói não sara totalmente. Quero minha vida de volta! Disse-lhe o passarinho, com um semblante de tristeza.
- Meu amiguinho Pintassilgo se aproxime, por favor! Deixe-me olhar direitinho o seu machucado, assim poderei aliviar o que você sente. Disse-lhe Hayde.
Então, a fascinante ave se aproximou da garota e deixou que ela cuidasse de seu machucado. A confiança entre eles era tanta que o Pintassilgo pousou na mão da garotinha e esperou a ajuda dela e o seu abrigo acolhedor. O amor que existia entre eles era o melhor remédio para aliviar a sua dor. Hayde analisou minuciosamente a asinha do amiguinho e percebeu que ela tinha um espinho de Mandacaru cravado, mas estava bastante profundo. Assim, Hayde falou:
- Meu amiguinho, tem um espinho de Mandacaru machucando sua asinha, vou precisar remover, sei que vai doer, mas você precisará confiar muito em mim. Eu te darei abrigo, alimentação, carinho e muito amor. Disse-lhe a bela garotinha.
- Hayde, você vai me dar tudo que um ser precisa para sobreviver, sem nada exigir! Isso se chama amizade verdadeira!
A menina Hayde conseguiu retirar o espinho da asinha do Pintassilgo, Forrou uma fronha bem limpinha em uma caixa de sapato e gentilmente colocou o seu amiguinho lá dentro para descansar. Ela cercou-o de muita atenção, carinho e todo dia passava elixir na asinha dele para não infeccionar, dava-lhe água e comida no biquinho e ficava cantando até ele adormecer. O tempo passou depressa e o lindo pássaro ficou curado. O amor e a amizade de Hayde realizaram um verdadeiro milagre. Certa manhã, o Pintassilgo falou para Hayde que precisava seguir seu caminhar, pois ele tinha uma família que dependia dele, tinha uma mãe e um pai que precisava da juventude dele. Então conversou com ela:
- Hayde, eu quero agradecer a sua acolhida, eu nunca fui tão feliz em minha vida, nos dias que aqui estive em sua companhia; eu vivo livre a voar é preciso voltar para minha família. Amiga, saiba que nunca te esquecerei, voltarei para te visitar, cantarei para você dormir, pois a sua amizade é o meu maior tesouro. Porém, não chore quando eu for partir, estarei com você em pensamento.
- Meu amigo alado, eu também fui muito feliz nesse período que passamos juntos. Sua companhia foi confortante e a sua amizade não tem preço. Obrigada digo eu, por você existir! Volte sempre, pois aqui estarei à tua espera! Siga o seu caminho em Paz! Hayde falou.
- Agora, preciso me despedir de você querida Hayde, saiba que não será para sempre, voltarei para te visitar diariamente, minha amiga, estarei a voar por esse jardim. Agora feche os seus olhos e acredite nesse seu amigo. O aventureiro Pintassilgo, que te ama de verdade, que é dono de um amor sem fim.
Logo, a garotinha Hayde fechou os olhos e quando os abriu, viu o seu amigo Pintassilgo pairando no ar, ele bateu as suas asinhas e para bem longe voou sem nem sequer olhar para trás. A menina não chorou, mas ficou muito triste. Já bem cansada, ela resolveu dormir...
Todos os dias seu amigo Pintassilgo voltava para visitar Hayde e selar assim a sua amizade. Ser amigo é se doar sem esperar receber, pois o amor é a maior prova de amizade.
Até a próxima aventura, meus amiguinhos! Sejamos amigos sempre!
Elisabete Leite
CANTINHO DA TIA BETA
MEU AMIGO PINTASSILGO
Ah Pintassilgo, meu passarinho!
Meu verdadeiro amigo colorido,
Foste seguir por outros caminhos
Deixando-me de coração partido...
Ele sempre foi um bom cantador
Gorjeava belas canções, sem fim
Inspirou-me a cantar e a compor
Deixava o dia sorridente, assim!
Hoje vivo infeliz, não sou sonhador!
Não vejo o pairar da ave pelo jardim
Perdi minha razão, sem o teu amor...
Choro por ti ao som dos bandolins,
Com saudade, tristeza e muita dor
Amigo Pintassilgo, volta para mim!
Elisabete Leite
Ah Pintassilgo, meu passarinho!
Meu verdadeiro amigo colorido,
Foste seguir por outros caminhos
Deixando-me de coração partido...
Ele sempre foi um bom cantador
Gorjeava belas canções, sem fim
Inspirou-me a cantar e a compor
Deixava o dia sorridente, assim!
Hoje vivo infeliz, não sou sonhador!
Não vejo o pairar da ave pelo jardim
Perdi minha razão, sem o teu amor...
Choro por ti ao som dos bandolins,
Com saudade, tristeza e muita dor
Amigo Pintassilgo, volta para mim!
Elisabete Leite
Pintassilgo: saiba mais sobre a ave
O pintassilgo é um pássaro lindíssimo, originário da América do Sul e conhecido por um dos cantos mais bonitos encontrados na natureza. É possível ser encontrado em áreas abertas, como parques e jardins, e costuma voar em pequenos grupos, que fazem bastante barulho chamando atenção de quem os vê passar.
Uma das características físicas que distinguem o pintassilgo são as cores marcantes das suas penas: o corpo é de um amarelo vivo muito bonito. Se o pássaro for macho, as penas da cabeça serão totalmente pretas, fazendo parecer que a ave está usando um capuz. Já as fêmeas têm cor verde oliva, com manchinhas nas asas. Ambos são muito bonitos!
Quando atinge a idade adulta, o pintassilgo pode chegar a medir de 11 a 14 centímetros de comprimento. É uma ave muito resistente e raramente apresenta problemas de saúde: costuma ter uma vida bem longa, e pode chegar aos 14 anos de vida.
A reprodução e a alimentação do pintassilgo
O pintassilgo costuma fazer seus ninhos na copa de árvores como a araucária. O ninho é arredondado, em forma de cuia, e pode ter alguma forração na parte de dentro. Cada ninhada gera de 3 a 5 ovos, que são cuidados pela fêmea enquanto o macho sai em busca de alimento. Os passarinhos nascem treze dias depois que os ovos são postos, e aos 10 meses já estão prontos para iniciar suas próprias famílias.
A alimentação do pintassilgo consiste em insetos, folhas e brotos de diversas plantas, podendo também comer sementes de flores e pequenos frutos secos.
A criação do pintassilgo em cativeiro
Como acontece com outros animais silvestres, a comercialização e a criação de pintassilgos em cativeiro é regulamentada pelo Ibama. Isso significa que você só pode adquirir um ou mais pássaros em estabelecimentos que sejam certificados e que tenham autorização para venda.
Faça uma pesquisa aprofundada sobre o local onde pretende adquirir a ave, e não proceda sem ter certeza absoluta de que está tudo certo. Essa é a única maneira de você não cometer um crime ambiental, e de não contribuir com o tráfico e o comércio ilegal de animais silvestres.
O viveiro escolhido deve ser grande o bastante para acomodar alguns indivíduos, pois o pintassilgo é muito sociável e não vive sozinho. Quando perceber a formação dos casais, que se dá pelo canto, você pode transferir o par para uma outra gaiola onde será construído o ninho que receberá os ovos.
Depois que os ovos forem postos, separe o macho da fêmea e deixe que apenas ela cuide dos filhotes. É muito importante colocar os filhotinhos em uma gaiola menor, pois em viveiros muito grandes eles podem se machucar.
A gaiola deve ser limpa diariamente para remover vestígios de fezes e restos de alimentos, que podem apodrecer e atrair insetos indesejados. Também é fundamental que o fundo da gaiola seja removível, de maneira a manter as fezes longe das aves.
Mantenha sempre água limpa e fresca à disposição do pintassilgo e faça consultas regulares com um médico veterinário para obter orientações sobre alimentação, cuidados de saúde e muito mais.
Pesquisa:
https://blog.cobasi.com.br/pintassilgo-saiba-mais-sobre-a-ave/
Curiosidades
A espécie canta praticamente todo o dia, sendo que as canções são longas, chegando a até 2 minutos sequentes. Embora as variações de notas sejam poucas, o canto é alto e impressiona diversos amantes de pássaros. Aliás, o pintassilgo conta com a capacidade de imitar outras aves.
Pesquisa: Google.
ENCONTRO DE POETAS
Tempo
Nely da Costa Barbosa
O tempo é bem curioso, quanto mais distante, mais presente. É que o nosso pensamento corre feito uma serpente, tem horas que corre pra trás, tem horas que corre pra frente. Pra frente chamamos de sonho, pra trás de saudade pungente.
Quando a gente ainda é criança, sonhamos com quem vamos nos tornar, quando ficamos adultos, com a criança querendo voltar.
Vai entender esse tempo, que vive fora, que vive dentro, que às vezes empurramos pra frente, às vezes queremos parar.
Ter tempo pra ser feliz, ter tempo pra namorar, pra conhecer outro país e pra poder estudar. Esse é o tempo feliz e que nos faz recordar momentos inesquecíveis, de alguém ou de algum lugar. Mas quando a gente se encontra num momento de tristeza, com gente difícil de lado, cheia de indelicadeza, a gente espera que o tempo corra pra longe da gente, e nunca mais quer lembrar daquela dor novamente.
Que o nosso tempo seja amigo, que traga boas risadas, das lembranças da infância, da primeira namorada, dos amigos da escola, das noites enluaradas, das conversas na esquina, sentados pela calçada, sonhando com o futuro sem se preocupar com nada, seguindo a vida tranquilo, nas noites enluaradas.
Nely da Costa Barbosa
O tempo é bem curioso, quanto mais distante, mais presente. É que o nosso pensamento corre feito uma serpente, tem horas que corre pra trás, tem horas que corre pra frente. Pra frente chamamos de sonho, pra trás de saudade pungente.
Quando a gente ainda é criança, sonhamos com quem vamos nos tornar, quando ficamos adultos, com a criança querendo voltar.
Vai entender esse tempo, que vive fora, que vive dentro, que às vezes empurramos pra frente, às vezes queremos parar.
Ter tempo pra ser feliz, ter tempo pra namorar, pra conhecer outro país e pra poder estudar. Esse é o tempo feliz e que nos faz recordar momentos inesquecíveis, de alguém ou de algum lugar. Mas quando a gente se encontra num momento de tristeza, com gente difícil de lado, cheia de indelicadeza, a gente espera que o tempo corra pra longe da gente, e nunca mais quer lembrar daquela dor novamente.
Que o nosso tempo seja amigo, que traga boas risadas, das lembranças da infância, da primeira namorada, dos amigos da escola, das noites enluaradas, das conversas na esquina, sentados pela calçada, sonhando com o futuro sem se preocupar com nada, seguindo a vida tranquilo, nas noites enluaradas.
ÁRVORE SEMENTEIRA
(Baltazar Filho e Elisabete Leite)
Uma semente brotou
De uma linda videira
Do pé da ribanceira
Eu estava a contemplar.
Parecia ser uma árvore sementeira
De galhos fortes sempre a balançar
As folhas verdejantes caíam inteiras
Tal qual borboletas a nos encantar...
Tamanha era sua estatura
Que a mim remetia uma figura
Semelhante a uma Oliveira
Do gênero de uma Jequitibá.
Seu tronco grosso de genuína madeira
A árvore era de grandiosidade secular
Com aparência de uma bela cerejeira
Ficava a todo momento a me acenar...
Frondosa e abraçada a Natureza
Cresceu até o alto do céu a segurar
Era árvore de soberana grandeza
As raízes sugavam a água do mar.
A paisagem era de tamanha beleza
Tal qual uma rosa em seu desabrochar
Os discípulos de tal nobre singeleza
Eram os frutos da árvore a frutificar.
(Baltazar Filho e Elisabete Leite)
Uma semente brotou
De uma linda videira
Do pé da ribanceira
Eu estava a contemplar.
Parecia ser uma árvore sementeira
De galhos fortes sempre a balançar
As folhas verdejantes caíam inteiras
Tal qual borboletas a nos encantar...
Tamanha era sua estatura
Que a mim remetia uma figura
Semelhante a uma Oliveira
Do gênero de uma Jequitibá.
Seu tronco grosso de genuína madeira
A árvore era de grandiosidade secular
Com aparência de uma bela cerejeira
Ficava a todo momento a me acenar...
Frondosa e abraçada a Natureza
Cresceu até o alto do céu a segurar
Era árvore de soberana grandeza
As raízes sugavam a água do mar.
A paisagem era de tamanha beleza
Tal qual uma rosa em seu desabrochar
Os discípulos de tal nobre singeleza
Eram os frutos da árvore a frutificar.
Levei-me em duro fardo até o monte
De lá contemplei meu não fracasso
Pois trabalhoso foi o meu desmonte
De galgar tal morro no compasso
Mas para fracassar tem que subir
Sentir no trajeto a dura lida
Pedra não rola sem se conduzir
Ao píncaro da glória sofrida
Mas quando enfim a altura atingir,
Vê-se que nada jamais é novo
Porque tudo tende a se repetir
Atinjo o cume pra poder cair
Assim na rotina eu me revolvo
Porquanto meu mundo torna a ruir
Rioquepassa
De lá contemplei meu não fracasso
Pois trabalhoso foi o meu desmonte
De galgar tal morro no compasso
Mas para fracassar tem que subir
Sentir no trajeto a dura lida
Pedra não rola sem se conduzir
Ao píncaro da glória sofrida
Mas quando enfim a altura atingir,
Vê-se que nada jamais é novo
Porque tudo tende a se repetir
Atinjo o cume pra poder cair
Assim na rotina eu me revolvo
Porquanto meu mundo torna a ruir
Rioquepassa
Meu olhar se fecha quando quer te ver
Ao buscar teu corpo adormecido
Na manhã em que sóis não aparecer
Ainda que queira não é atendido
Posto que em pele amanheces casta
Teu corpo em pele negas compartir
Em mim uma sede que não se farta
Tendes tu na manhã a ela repelir
Ardemos nessa busca sôfrega
Maro caos que tanto nos condena
Ao exílio de nós que nos carrega
Para longe e tal mal nos apena
Pois na alva, jamais, a luz entrega
Ao amado ver esse corpo em cena
Rioquepassa
Ao buscar teu corpo adormecido
Na manhã em que sóis não aparecer
Ainda que queira não é atendido
Posto que em pele amanheces casta
Teu corpo em pele negas compartir
Em mim uma sede que não se farta
Tendes tu na manhã a ela repelir
Ardemos nessa busca sôfrega
Maro caos que tanto nos condena
Ao exílio de nós que nos carrega
Para longe e tal mal nos apena
Pois na alva, jamais, a luz entrega
Ao amado ver esse corpo em cena
Rioquepassa
UMA MULHER SEM ILUSÕES
Caminhando entre os espinhos das rosas que ela mesma plantou, e mesmo ferida, sorrí para os predadores que sempre estão à espreita de novas presas. Mas não se intimida e segue sem medo. Ali ganha mil beijos de amor, e os tapas em seu rosto causam-lhe as cicatrizes que, por muitos anos evitou guardar. E foi "juntando as pedras", uma a uma, como experiências de vida, para salvaguardar as dores dos frutos que deixou na terra. Graças a essa iniciativa, a essa força que toda mulher tem, aqueles beijos de amor lhe serviram de lição que, tanto trazem felicidade quanto a solidão da alma. Abstém-se agora de outras ilusões e aqueles espinhos não lhe ferem mais. Leva nas mãos apenas as pétalas de rosas e no coração o seu perfume, para lembrar daquele amor que fora seu, apenas seu, de mais ninguém. Esta mulher... a quem pertence agora? Pertence a Deus e ao tempo, menos às ilusões do mundo!
Socorro Almeida
Recife, 15/09/2022
Caminhando entre os espinhos das rosas que ela mesma plantou, e mesmo ferida, sorrí para os predadores que sempre estão à espreita de novas presas. Mas não se intimida e segue sem medo. Ali ganha mil beijos de amor, e os tapas em seu rosto causam-lhe as cicatrizes que, por muitos anos evitou guardar. E foi "juntando as pedras", uma a uma, como experiências de vida, para salvaguardar as dores dos frutos que deixou na terra. Graças a essa iniciativa, a essa força que toda mulher tem, aqueles beijos de amor lhe serviram de lição que, tanto trazem felicidade quanto a solidão da alma. Abstém-se agora de outras ilusões e aqueles espinhos não lhe ferem mais. Leva nas mãos apenas as pétalas de rosas e no coração o seu perfume, para lembrar daquele amor que fora seu, apenas seu, de mais ninguém. Esta mulher... a quem pertence agora? Pertence a Deus e ao tempo, menos às ilusões do mundo!
Socorro Almeida
Recife, 15/09/2022
Cantinho do Editor
A Criança e o
Boitatá
Fim de aula
e Zazulina não entendia o que estava acontecendo. Após uma noite mal dormida
agora sua professora pedia para ela escolher entre manter o bosque ou construir
um shopping? E aquela cobra gigante de cabeça de fogo não saía de seu
pensamento.
- Lembro da
Tataruna e da Borboleta. O Boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai para
assombrar as pessoas que fazem mal as matas e aos animais. Ela tem a capacidade
de se transformar em um tronco de fogo e passa grande parte de seu tempo se
rastejando pela floresta na escuridão da noite.
Jorge Leite,
Recife 24/03/2018
Zazulina,
como a menina era chamada carinhosamente por seus pais, não dormiu bem.
Abraçada com seu ursinho Papão, por várias vezes acordou durante a noite. Algo
lhe incomodava, pegou no sono mais uma vez e foi acordada por sua Mãe que a
chamava para ir à escola.
- Zazulina,
olha a hora, vá se arrumar, você já está atrasada...
- Estou indo
Mainha....
Às pressas
jogou Papão destro da mochila, desceu correndo a escada e em um gole só tomou
seu café matinal, que era uma fruta, um copo de suco e um copo de leite. A mesa
era farta, mas no seu corre-corre e sempre atrasada, engolia os alimentos, e
sua Mãe reprimia com um largo e bondoso sorriso no rosto, parecia bronca de
avó.
No ônibus
escolar a menina Zazulina ia lembrando aos poucos do sonho que tivera na noite
anterior que a deixou assustada. Lembrou de uma cobra enorme com a cabeça
pegando fogo. Sua cabeça parecia conter milhares de olhos que brilhavam no
escuro do quarto. A lembrança era assustadora.
No percurso
para a escola, o ônibus passava por dentro de um bosque, resquício da Mata
Atlântica, que Dr. Pafúncio, um rico industrial, queria transformar em um novo
Shopping. Zazulina olhava para aquelas árvores frondosas lembrando que ali já
existiu uma grande floresta. Olhando para as árvores, ela teve a impressão de ter
visto um grande clarão, como se o bosque estivesse pegando fogo. Olhou com mais
atenção e percebeu que o clarão mudava rapidamente de lugar, parecia que o fogo
estava correndo. Zazulina ficou assustada, não falou para ninguém do que tinha
visto.
Na escola, a professora Bertha, ao término de
sua aula, disse:
- Crianças,
para amanhã tragam-me uma redação opinando sobre o que é mais importante para a
nossa comunidade, manter o Bosque Azul ou construir um novo Shopping em seu
lugar? O bosque representa um pouco da Flora e da Fauna que já existiu em nossa
cidade e um novo shopping representa novos empregos e mais recursos para a
cidade, não esqueçam do trabalho. Peçam ajuda para seus pais e irmãos, é
importante que a família participe das tarefas escolares.

Chegando em
casa esperou seu pai chegar do trabalho, e nem bem ele sentou para tirar os
sapatos, ela já o abraçava com mil perguntas.
- Painho
você já sonhou com uma cobra vermelha gigante que tem fogo na cabeça? Ela
existe?
Seu pai,
percebendo a aflição de Zazulina, disse:
- Vamos
jantar, depois nós conversamos e você me conta tudo o que está acontecendo.
- Mas Papai,
eu queria saber...
Seu Pai a
interrompeu e falou carinhosamente.
- Tudo tem
seu tempo Zazulina, suas dúvidas podem esperar o jantar. Jantar em família é
muito importante, é um momento mágico, é quando após um dia de trabalho e
estudos nos sentamos para agradecer por tudo que conseguimos nesse dia.
- Sua Mãe
está nos aguardando, vamos jantar, depois conversamos.
Zazulina
jantou em companhia de seus pais e irmãos, conversaram, riram e ao término da
refeição, correu para a sala, onde já se encontrava seu Pai e sentou-se ao seu
lado.
Ficou
calada, respeitando o silêncio de seu Pai que folheava um jornal. Após alguns
minutos em silêncio seu pai perguntou?
- Zazulina,
você já ouviu falar em “Boitatá”?
- BoiiiTataaaa!!! Não painho. O que é Boiiiiitataaaa?
- Quando eu
era criança, meus pais me contaram que nas florestas existe uma grande cobra de
fogo que protege as matas e florestas. Ela é muito antiga. Foi o padre jesuíta
José de Anchieta, que primeiro a citou em um texto. Esse nome foi dado pelos
índios Tupi-guarani e significa cobra de fogo.
- Ela tem
vários outros nomes, Baitatá, Biatatá, Baitatão, Fogo Corredor, Cobra de Fogo e tantos outros.
- Pai ela
deve ser parente da Tataruna, lembra da história que lhe contei?
- Painho, se
ela vive na água o seu fogo não apaga?
- Não, seu
fogo é mágico, não queima as matas nem os animais que lá habitam. Por ser
mágico também não apaga quando ela se encontra nos lagos ou nos rios das
florestas.
- Ela não
faz mal as pessoas, ela quer nos alertar da necessidade de protegermos as
matas, os bosques, as florestas e tudo que existe nelas.
Zazulina deu um grande sorriso, quase
esmagando o ursinho Papão, beijou seu Pai e foi para seu quarto. Fez suas tarefas,
entre as quais a redação para Dona Bertha, e adormeceu.
Em seu sono,
agora já calmo, foi novamente visitada pela cobra de fogo que chegou logo se
apresentando:
- Oi
Zazulina, eu sou a Boitatá, meu fogo não lhe queima, quero só conversar e pedir
ajuda.
Zazulina e a
cobra de fogo conversaram durante toda a noite.
No caminho
para a escola Zazulina relia seu trabalho. Quando entrou na sala entregou de
imediato a redação para Dona Bertha. A professora leu todos os trabalhos e
escolheu um para ler na sala. Chamou Zazulina para ler em voz alta para toda a
classe, pois o trabalho escolhido foi o dela.
Zazulina, em
pé, leu sua redação que era um verdadeiro manifesto pela proteção do Bosque
Azul. Falou da importância da Fauna e da Flora, falou que ali antes existia uma
grande floresta conhecida como Mata Atlântica. No final lembrou que o Shopping
poderia ser construído em um outro local.
Durante sua
leitura, Zazulina sentiu que estava sendo observada pela janela da sala. E pelo
canto do olho teve a impressão de ter visto uma grande cobra de fogo que agora
chorava de contentamento. Também percebeu um garoto de cabelo vermelho que
estava acompanhando a Boitatá, e que em dado momento ela chamou o menino de
“Curupira”.
Bom, mais aí
já é outra história.
Nota. Este conto foi publicado na Edição Nº 353, em 24 de agosto de 2019, no Blog Maçayó.
Magnífico momento em nosso Blog Maçayó, que traz para o deleite de todos, este fenomenal encontro de artistas, escritores e poetas; a arte genuína desfila em grande estilo. Como não se emocionar com tamanha perfeição, tanto na Poesia quanto na Prosa. As ilustrações estão fascinantes. Hoje não irei me extender no comentário, deixarei os colaboradores e visitantes degustarem da grandiosidade da Edição. Parabéns, para cada um dos desfilantes deste Recanto Poético.
ResponderExcluirAplausos mil pela adorável partilha.
Até a próxima Edição!
Abraços poéticos!
O blog Maçayó, é um espaço maravilhoso, onde as letras misturam-se para alimentar nossa alma, nosso coração com belos contos, lendas, poesias , é o mais salutar as ilustrações que encantam nossos olhos.
ResponderExcluirÉ pura riquesa, mergulhar neste mar poético, seja como colaborador ou mesmo conentarista. Aqui eu sinto-me em casa. Parabéns, nobres poetas,que hoje deixam para nós este rio poético que desagua no mar dos eternos apaixonados pela boa poesia. Um DOMINGO cheio de PAZ para todos nós.
Bete, meu comentário!
ExcluirRita de Cassia Soares Pirpirituba Paraíba Brasil. 😘😘😘😘
Gratidão sempre querida amiga poeta, Rita de Cássia, pelas suas adoráveis contribuições poéticas. Um beijo no seu coração ❤️.
ExcluirBom domingo, para todos!
ResponderExcluirQuero agradecer aos irmãos "Leite" pela continuação do Blog. A comunidade e nossa Instituição Escolar agradece a permanência do Blog Maçayó de Domingo, que é uma grande ferramenta de pesquisa. Gostei dos lindos poemas e dos maravilhosos Contos, em homenagem à natureza. Belas ilustrações.
Abraços...
Bom Dia! Como não atender um pedido da comunidade escolar. Obrigada pelo seu apoio de sempre minha amiga, Sônia Matos, como também sua interação.
ExcluirAbraços
Hoje nós temos dois belos contos: de Jorge e Bete. Todos dois lindos.
ResponderExcluirOs sonetos de "rio que passa" também igualmente belos.
Interessante o dueto de Baltazar e Bete leite.
Duas crônicas: uma de Nely Batbosa e outra de Socorro Almeida...
Enfim, todos os poetas estão de parabéns.
Abraços a todos.
Obrigada querida amiga poeta, Socorro Almeida, pela sua belíssima Crônica e preciosa comentário. Um abraço no seu coração ❤️.
ExcluirSinto-me como o pintassilgo amarelo que após ser acolhido e amado teve que bater asas. O bater de asas não significa ir de vez, mas fazer círculos nos jardins.
ResponderExcluirO macayo é um desses jardins onde podemos encontrar nossos amores sempre.
Obrigada Poeta amigo, Emiliano de Melo, pela sua atenção e gentil comentário. Fico no aguardo dos seus poemas. Abraços poéticos!
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ResponderExcluirNaquele dia, tudo parecia normal e sua rotina foi igual, tomou seu banho no terreiro, onde podia contemplar o esvoaçar das borboletas sobre as flores e se debruçou na janela e lá ficou esperando os Pintassilgos aparecerem. Pois então boa tarde! Apareci como os pintasigas alegres e divertidos em seu universo amarelo de felicidades. Pois cada dia é um momento de existência celestial. Estive um pouco ausente das linhas do blog, mas foi por justa causa. Aí está um delicioso dueto inspirado por mim e Elisabete, o que muito me orgulha em fazer essa parceria literária com a minha querida irmã Elisabete. O Maçãyó é um blog que a cada edição traz grandes trabalhos, sendo assim, inspirado nas belezas do reino vegetal, compus junto a Elisabete árvore sementeira, que ilustra uma história de uma árvore grande e frondosa com poderes naturais é significante ao seu reino. Parabéns a todos participantes um abraço forte em todos os comentaristas
Baltazar Filho
Gratidão sempre, amigo/irmão poeta!
ExcluirFiquei lisonjeada em poder participar do seu maravilhoso dueto, um poema que me faz lembrar da Parábola do Semeador. A parábola do semeador nos adverte a respeito das circunstâncias e atitudes que podem impedir qualquer pessoa que tenha recebido a semente da mensagem do evangelho de produzir uma boa colheita. Fiquemos vigilantes aos sinais vindos do Evangelho.
Obrigada pela oportunidade Baltazar Filho.
Abraços!
Boa Tarde, para todos!
ResponderExcluirMais uma edição que muito nos orgulha como colaborador. Gratidão aos editores e ao demais colaboradores.
Abraços!
Boa Tarde!
ExcluirGratidão sempre poeta Joseraldo pela atenção, carinho e belíssimas contribuições poéticas.
Abraços!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNé isso Elisabete árvore SEMENTEIRA é uma parábola que nos faz refletir. Não é a toa que você deu esse tiro aí poema. Gratidão por tudo, vice estará sempre nos trazendo grandes momentos de reflexão com espetaculares trabalhos .Baltazar Filho
ResponderExcluirBoa tarde! Poemas maravilhosos para alegrar nosso domingo. Parabéns a todos.
ResponderExcluirJosenilson Rodrigues
Pirpirituba Paraíba
Obrigada amigo, Josenilson Rodrigues, pela sua participação e gentil comentário. O blog agradece sua interação.
ExcluirAbraços poéticos!
Parabéns!!! A Natureza é exaltada até nas suas coisas mais singelas nas mãos do poeta!!! E nesta Edição, não podia ser diferente!!! Magnífico!!!
ResponderExcluirBoa noite! Parabéns a todos por esse trabalho magnífico.
ResponderExcluirParabenizo em particular a Baltazar Filho que também, brilhantemente, nos trouxe, em parceria com Elisabete Leite, um poema lindo.
Obrigado Verbena, saudades do palco, você é uma brilhante atriz. Beijos minha irmã DI coração ❤️
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